segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Reforma da cozinha e refeitório do Hospital Regional traz qualidade da alimentação de pacientes e funcionários

Sexta, 13 de Janeiro de 2017 - 16:24
Fonte: A Crítica. NET


A cozinha, o refeitório e a câmara fria para armazenamento dos alimentos perecíveis foram totalmente reformados / Divulgação/Assessoria

As refeições do Hospital são preparadas conforme cardápio elaborado por nutricionista, e cada paciente recebe alimentação elaborada seguindo recomendações médicas
Entre as mudanças mais evidentes na nova gestão do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto em Campo Grande MT, além da reforma de toda a instituição e melhora do atendimento, estão as melhorias na cozinha e no refeitório, tanto na infraestrutura quanto na qualidade dos alimentos servidos aos pacientes e funcionários da instituição.

A cozinha, o refeitório e a câmara fria para armazenamento dos alimentos perecíveis foram totalmente reformados. Foram eliminados pontos de ferrugem, e substituídos armários, prateleiras, utensílios, mesas, cadeiras, e tudo o que não estava de acordo com as normas sanitárias exigidas. Hoje, por exemplo, há espaço específico destinado para recebimento e higienização dos alimentos antes de serem armazenados, e os funcionários também trabalham uniformizados e contam com instrumentos adequados para o preparo das refeições e com equipamentos de proteção individual que garantem segurança durante o trabalho.

As refeições do Hospital, agora mais nutritivas e balanceadas, são preparadas conforme cardápio elaborado por nutricionista, e cada paciente recebe alimentação elaborada seguindo recomendações médicas.

A dona de casa Ieda Sanches, 58 anos, destaca a qualidade da alimentação servida no Hospital após as mudanças. "Estive há cerca de três anos no Hospital Regional e digo que parece outro. Recebemos a alimentação nos horários certos, a comida é muito saborosa, nem parece de hospital. Até quando minha pressão sobe e eu preciso de comida sem sal, não fica ruim. Antes não dava para comer, não tinha gosto de nada", lembrou Ieda.

Se antes o local não comportava muitos servidores por conta da falta de mesas, cadeiras, e de climatização, com a reforma houve ampliação do refeitório, que agora é climatizado, a entrada e saída dos alimentos é realizada através de locais distintos, e o local foi totalmente adaptado para servir refeições de maneira adequada e com comodidade.

A coordenadora de Recursos Humanos, Andréa Rocha, 35 anos, trabalha há 11 anos no Hospital Regional Dr. José de Simone Netto e diz que, após a reforma da cozinha e refeitório, é possível se alimentar com mais tranquilidade. "Muitas vezes era preciso comer fora, consumindo alimentos não saudáveis e prejudicando minha saúde. As atuais condições de ambiente, higienizado e climatizado nos proporcionam mais segurança em consumir os alimentos, pois sabemos que tem qualidade. Além disso, nos oferecem uma variedade de alimentos saudáveis melhorando até o desenvolvimento do meu trabalho".

Todas as mudanças também melhoraram as condições de trabalho para os funcionários do refeitório.

Para a cozinheira do Hospital Regional, Maria Peralta, 43 anos, as condições de trabalho estão bem diferentes. "Eu trabalho como cozinheira aqui no Hospital desde 2013 e posso dizer que a mudança foi da água para o vinho, facilitou muito nosso trabalho e nos trouxe principalmente mais segurança. Hoje podemos fazer uma comida melhor. Alguns pacientes já vieram até a cozinha para agradecer pela qualidade. Isso me traz muita satisfação", finalizou.

Pessoal de Curitiba - Alimentos orgânicos na sua casa

Fonte: Parashop




Imagine ter em sua casa, toda semana, frutas, verduras e legumes orgânicos colhidos no dia da entrega. Este é o diferencial da Campo Cozinha, uma nova modalidade de negócio que combina a comodidade, o preço e a qualidade dos alimentos. E tem mais: há uma opção de delivery também de produtos já lavados e cortados para pronta utilização. São mais de 30 itens listados. Uma alternativa para quem não tem muito tempo para cozinhar e prefere ter à disposição alimentos orgânicos in natura, mas sem ter o trabalho de descascá-los e cortá-los. É a praticidade do dia a dia unida à qualidade do que é consumido.

As cestas de alimentos orgânicos e/ou os produtos minimamente processados podem ser adquiridos por meio de assinatura mensal, com entrega semanal. Mas, o cliente ainda pode optar em fazer pedidos esporádicos ou ainda turbinar a cesta com produtos avulsos. A ideia é mudar o estilo da sua alimentação.

A alimentação orgânica é, antes de mais nada, um grande investimento em saúde. Hoje cada brasileiro consome pelo menos 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Então, por que não garantir uma dieta livre de venenos? Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 63 por cento dos alimentos estão contaminados com agrotóxico. Desses, 28 por cento contêm substâncias não autorizadas. Com números tão alarmantes, o Brasil lidera o ranking de países no uso de agrotóxicos.

Sobre a Campo Cozinha – A Campo Cozinha desenvolve a agricultura orgânica com vistas à agricultura natural, um método agrícola que tem como diretriz o respeito às leis da natureza e à sustentabilidade. Trata-se de uma agricultura livre de agrotóxicos e adubos, e que valoriza o sentimento com que o alimento é produzido e consumido. Dessa forma, os projetos da Campo Cozinha contribuem, também, para a preservação do meio ambiente, com recuperação da capacidade produtiva do solo e da biodiversidade, e trabalha para o fornecimento de alimentos verdadeiramente saudáveis para a comunidade.

Serviço: Campo Cozinha – Delivery
E-mail: contato@campocozinha.com.br
Telefone: 41. 35396239

Site:www.campocozinha.com.br

sábado, 7 de janeiro de 2017

Da série " A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar – Tem transgênico na sua casa e você nem imagina!

Por Nadia Cozzi

Muita gente não sabe o que é um alimento transgênico e nem como identificá-los no supermercado e pior ainda eles podem estar morando na sua dispensa e você nem imagina.

Danadinhos não é?
Seus criadores defendem que eles são necessários para matar a fome do mundo. Estraaaanho, quando os agrotóxicos começaram a envenenar nossos alimentos também se dizia isso. Era a chamada Revolução Verde, e não é que eles usam esse mesmo nome? Além disso 1/3 de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado, não seria melhor começar por ai?

Dizem também que os transgênicos existem há séculos, tentando confundir com o Melhoramento Genético. Mas hoje eu vou contar as diferenças:

· Transgênicos: modificação genética, transgenia ou engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973. Sequências do código genético são removidos de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente.

A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus. A inserção de genes exóticos em uma planta, por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e metabólicos.

· Melhoramento Genético: é uma técnica de biotecnologia empregada há milênios para diversos propósitos. Trata-se da combinação genética entre duas plantas da mesma espécie por meio de cruzamento ou, em alguns casos, entre plantas de espécies diferentes, mas do mesmo gênero, bem semelhantes entre si. Desse cruzamento seleciona-se apenas as que tenham as características desejadas, como maior produtividade, resistência a insetos ou doenças. O melhoramento genético trabalha com a diversidade genética dentro de uma mesma espécie.

Simplificando, na transgenia se cruzam espécies diferentes, que nunca aconteceriam na Natureza, tipo: uma planta e um animal. No melhoramento genético se busca uma planta mais produtiva, palatável, então se cruza por exemplo alface com alface, maçã com maçã.

Porque os alimentos transgênicos na minha opinião são ruis?

Não temos pesquisas suficientes para saber as consequências do uso dos transgênicos na alimentação humana e animal. Podemos ter um empobrecimento da biodiversidade, interferindo negativamente no equilíbrio ecológico e na segurança alimentar.

Os transgênicos foram criados para ter maior resistência ao uso de agrotóxicos, podendo criar "superpragas" e desequilíbrio ecológico do solo, além da contaminação do solo e dos lençóis de água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos.

Antigamente, pensar em patentear plantas, animais ou genes não poderia sequer ser considerado. Hoje, com a patente sobre a vida, o produtor têm que pagar royalties pelas plantas patenteadas e as sementes que produzem, por todas as gerações futuras. Isso é uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade.

Falta de estudos suficientes sobre as consequências para a saúde humana:

  • Aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificado
  • Aumento da resistência a antibióticos
  • Aparecimento de novos vírus
Os transgênicos estão sendo utilizados de forma indiscriminada na nossa alimentação e também na dos animais, já que 90% da plantação de soja e milho no Brasil é transgênica.

Amido de Milho de todas marcas, assim como fubá, polenta, flocos de milho















Óleos de soja,milho e canola







Salgadinhos de milho

Fermentos em pó para bolo



























Mas tem como eu me defender deles?

Todos os alimentos que tem matéria prima transgênica no Brasil deveriam estar com o selo indicando seu uso. É uma lei que já tentaram derrubar, mas ainda não conseguiram.

A leitura de rótulo também é importante porque a maioria dos produtos industrializados tem amido de milho ou lecitina de soja como aditivos.





Outra alternativa é preferir sempre a soja e o milho orgânicos certificados. Lembrando que alimentos orgânicos são livres de agrotóxicos, transgênicos hormônios e aditivos químicos. Procure sempre pelo selo de certificação orgânica:

Quem quiser se aprofundar um pouco mais no assunto Transgênicos clique aqui.

Fonte pesquisada: greenpeace.org.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Alimentos transgênicos devem ser evitados, recomenda Conselho de Nutricionistas




Para Conselho de Nutricionistas, “não há informações conclusivas sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”. Imagem: TV Globo

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) contestou o levantamento sobre o consumo de transgênicos, realizado em agosto último pelo Ibope/Conecta. Para o conselho, diferentemente do que foi divulgado naquela oportunidade, “não há informações conclusivas e consenso científico sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”.

Neste sentido, a entidade reforça o posicionamento já elaborado sobre o assunto, recomendando que a população adote o princípio da precaução na análise de risco dos alimentos transgênicos e seus derivados, e que os nutricionistas se abstenham de utilizá-los ou recomendá-los, até que estudos independentes e conclusivos garantam que não há riscos para a saúde humana.

O CNF também orienta que os nutricionistas “mantenham postura crítica e fundamentada sobre o tema e que promovam uma alimentação adequada e saudável, advinda da agricultura familiar, orgânica e de base agroecológica”.


Fonte: Ascom/Consea com informações do  Conselho Nacional de Nutricionistas

domingo, 18 de dezembro de 2016

Fistulação: Como a indústria mutila e tortura vacas para garantir a qualidade do leite e da carne

É inacreditável que isso aconteça em pleno Século XXI. Triste!


Fonte:ANDA

16 de dezembro de 2016 às 19:30
Por Rafaela Pietra | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais


Processo consiste em abrir um buraco no abdome de vacas para observar seu processo digestivo | Foto: Divulgação / Mids

Vacas são exploradas pela indústria pecuária em todo o mundo. Elas tornaram-se um dos produtos mais rentáveis para agricultores, que estão sempre desenvolvendo práticas novas e cruéis para garantir a máxima qualidade de sua carne e laticínios.

Um processo cruel e muito utilizado chama-se fistulação, que consiste em abrir cirurgicamente um canal entre um órgão e o exterior através da remoção de um pedaço do abdome destes animais para expor seus estômagos e, em seguida, equipá-los com um anel de plástico para manter o buraco aberto. Embora eles afirmem que é por motivos de saúde, este processo é absolutamente deplorável. Eles mutilam seres vivos e, sem dúvida, causam-lhes grande desconforto e estresse, no mínimo.

Esta cruel ‘técnica’ permite aos investigadores aumentar a longevidade do período leiteiro de uma vaca ao observar a rapidez com que ela digere os alimentos, observando os processos químicos que cada alimento sofre. Através deste processo os produtores de leite sabem qual o ritmo de “produção” de leite de uma vaca, permitindo alterar a sua alimentação nos diferentes dias de produção.

A alegação é que fistulação pode melhorar a saúde das vacas, já que os buracos são utilizados para coletar amostras de material em processo de digestão e analisar a saúde do animal. No entanto, os principais beneficiários deste procedimento são as indústrias de carne e produtos lácteos, que contam com o assassinato dos animais, não o prolongamento de suas vidas.

Em 2013, denúncias de que vacas fistuladas eram exploradas em escolas e eventos estudantis foram sidos enviadas à PETA. As fístulas estavam sendo utilizadas como forma de atrair crianças e possíveis estudantes em eventos angariadores de fundos para universidades.

Tratar vacas desta maneira é só uma amostra do que a indústria pecuária está disposta a fazer. Estes animais não podem mais ser vítimas da experimentação e eles não são peças de máquinas que podem ser perfuradas.

Confira como o processo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Alimentos orgânicos podem ter origem animal. Saiba mais!

Fonte: Alto Astral
Larissa Mortari ● December 15, 2016

Frutas, legumes e verduras são os alimentos mais lembrados na hora de comprar orgânicos. Porém, carne bovina, frango, leite e ovo também podem ser produzidos com a técnica orgânica, apresentando vantagens para a saúde. 


“A produção de alimentos orgânicos de origem animal está começando no Brasil, e existem vários exemplos já avançados. A tecnologia de produção está disponível, porém, ainda há grandes desafios, como a produção de milho e soja não transgênicos para a produção de ovos, leite e carnes”, informa Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho.


Foto: iStock e Getty Images

Para serem considerados orgânicos, portanto, os animais devem consumir apenas alimentos orgânicos, como rações feitas com ingredientes que também respeitem as técnicas de produção. O conceito se inicia na produção dessas rações, passando pelo cuidado com o animal e o ambiente em que ele é criado.

Os animais cujas carnes são consumidas são tratados principalmente com medicamentos fitoterápicos e homeopáticos, além de serem vacinados e alimentados com pastos isentos de agrotóxicos. São livres, portanto, do excesso de antibióticos e outros medicamentos ministrados nos animais de produção convencional.

Segundo a WWF-Brasil, organização não-governamental que identifica problemas de conservação do meio ambiente, o processo de produção desse tipo de carne garante o consumo de um alimento seguro e saudável para o ser humano. Solo, água e ar também são mais protegidos, pois a carne orgânica deve ser produzida em fazendas certificadas, que seguem normas rígidas de certificação orgânica, que exige a proteção de nascentes de rios e proíbe a utilização de fogo no manejo das pastagens.




Foto: Shutterstock

Diferença visível

Quando comparados, muitas vezes é possível enxergar a diferença entre um ovo convencional e um orgânico. O último costuma ter gema de cor mais intensa e alguns paladares mais apurados podem até perceber a diferença de sabor.

No Brasil, as galinhas poedeiras são criadas confinadas em gaiolas apertadas e, sem espaço para se movimentar, as aves sofrem com perda de resistência óssea, que pode causar sofrimento por paralisia e fraturas.

Já na produção orgânica, o indicado é que os animais tenham suas necessidades respeitadas, como alimentação de acordo com as necessidades nutricionais; sem uso de promotores de crescimento (que deixam as aves popularmente conhecidas como “frango com hormônios”); instalações físicas adequadas para o bem-estar, com uma área mínima que permita locomoção das galinhas; entre outros requisitos.

Texto Redação Alto Astral
Consultoria Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Personagens infantis podem desaparecer da alimentação

Fonte:2016-12-09 IOL PT

Para combater a obesidade infantil, a indústria alimentar holandesa pretende eliminar as personagens animadas das embalagens de certos produtos. Argumenta que funciona como uma atração indesejada.



Na Holanda, a indústria alimentar tem novos planos que dizem respeito à comida não saudável para as crianças. Personagens animadas como “Dora, a exploradora” podem deixar de ser usadas nos pacotes e embalagens de determinados alimentos que possam prejudicar a saúde dos mais novos.

De forma a desencorajar os hábitos alimentares menos saudáveis, a indústria alimentar holandesa afirma que pretende retirar determinados bonecos infantis das embalagens de vários produtos, já que estas têm um efeito apelativo nas crianças, avança o The Guardian.

Desta forma, a indústria evita, mais facilmente, a ingestão dos alimentos indesejáveis, como vários tipos de doces.

A decisão foi tomada após "debates públicos sobre o impacto da publicidade dirigida a crianças", afirmou a Federação Holandesa de Indústria Alimentar (FNLI).

A obesidade é um problema sobre o qual a indústria alimentar está muito preocupada."

O primeiro movimento deste tipo na Europa conduz ao desaparecimento, em produtos genéricos entendidos como prejudiciais, de imagens que captam a atenção dos mais novos.

A nova medida visa reduzir as embalagens com "a aprovação de personagens dos meios de comunicação" dirigidas às crianças até aos 13 anos , disse a FNLI.

A porta-voz do Ministério de Saúde holandês, Leonne Gartz, revelou que as medidas envolveriam a remoção de personagens como o coelho “Miffy” e a “Dora exploradora” do mercado alimentar, mas não as imagens animadas que existem associadas a marcas de produtos específicos.

Esta medida pode ser uma ajuda para os pais na “luta contra a obesidade infantil” e a FNLI espera que esta seja implementada já no próximo ano, após vários testes que se certifiquem da inexistência de uma concorrência desleal no mercado.

Martin van Rijin, vice-ministro holandês da Saúde, transmitiu ao De Telegraaf o seu contentamento e elogiou a iniciativa.

É importante para mim que as crianças e os pais sejam poupados do bombardeamento constante de uma publicidade responsável por conduzir a alimentos não saudáveis".

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Mapa proíbe uso do sulfato de colistina como aditivo

Fonte: Revista Globo Rural




Antibiótico é usado no tratamento de bactérias consideradas multirresistentes.

O Ministério da Agricultura proibiu em todo o território nacional a fabricação e o uso do sulfato de colistina na ração, como melhorador de desempenho da alimentação animal. A decisão foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União. Os registros de aditivos que contêm a princípio ativo serão cancelados.

A Instrução Normativa 42 prevê que só poderá ser comercializado o produto em duas condições: se tiver estoque de matéria-prima para fabricação do produto por até um ano ou se tiver produto fabricado para comercialização por até dois anos. As empresas devem comprovar a existência desse material em estoque.

Fabricantes e importadores têm até 30 dias para enviar ao Ministério da Agricultura dados como número do lote, data de fabricação, prazo de validade e quantidades armazenadas. O registro dos produtos será cancelado quando esgotarem estoques, encerrar prazos de validade ou a normativa completar dois anos em vigor.

O sulfato de colistina é um antibiótico utilizado principalmente para tratar contra bactérias consideradas multirresistentes usado na saúde humana e animal. No ramo veterinário, o é aplicado, por exemplo, contra a Escherichia coli entre suínos com quadros graves de diarreia.

Em nota, o Ministério da Agricultura afirma que a proibição é baseada em recomendações de organismos internacionais sobre riscos à saúde humana. 

"O Ministério da Agricultura esclarece ainda que o sulfato de colistina continuará a ser utilizado como produto de uso veterinário para o tratamento de enfermidades nos animais", diz o comunicado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Idec critica relatório da Anvisa sobre resíduos de agrotóxico em alimentos

Fonte: IDEC

Versão 2016 divulgada na semana passada tem vários pontos questionáveisOssos, Perigo, Morte, Pirata, Venenosos
Foto Pixabay

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, em 25 de novembro, o relatório que apresenta os resultados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) de 2013 a 2015. Foram analisados mais de 12 mil amostras de 25 tipos de alimentos provenientes de todo o País. O último relatório do PARA havia sido divulgado em 2012.

O Idec notou que neste ano os resultados foram apresentados de forma diferente dos anos anteriores, dificultando a comparação dos dados. Além disso, pela primeira vez, foi incluído o risco de intoxicação aguda, ou seja, o risco de ocorrerem problemas de saúde até 24 horas após a ingestão do alimento. “Tivemos de recalcular diversos resultados para chegar aos indicadores de irregularidades e podermos comparar com os resultados anteriores”, diz Mariana Garcia, nutricionista do Idec.

Se a quantidade de resíduos de agrotóxicos em um alimento exceder o Limite Máximo de Resíduos (LMR) e/ou se houver resíduos de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento, existe uma irregularidade. O relatório afirma que se há irregularidades, não necessariamente o consumidor estará em risco. “Doenças como câncer, distúrbios endócrinos, distúrbios neurológicos, malformações fetais, entre outros, são de natureza crônica. Portanto, não apresentar risco agudo não significa que o alimento não possa causar problemas à saúde. Dessa forma, o relatório pode confundir o consumidor”, critica Garcia.

Principais resultados
Ao comparar os resultados atuais com os de 2012, o Idec constatou que as irregularidades permanecem preocupantes: o pimentão continua o mais “problemático”, com 89% das amostras irregulares (agrotóxicos acima do limite permitido e/ou proibido para essa cultura). Depois vem a abobrinha, com 78% (em 2012 eram 48%), e a uva, com 75% (em 2012 eram 29%). Já quando se considera apenas a presença de resíduos de agrotóxicos acima do LMR, o morango é o “campeão”, seguido do abacaxi e da uva.

Outro resultado que merece ser destacado é o número de agrotóxicos diferentes presente em um mesmo alimento. Nas amostras de pimentão foram encontrados 88 tipos, nas de abobrinha, 78, e nas de uva, 72. Isso é muito preocupante, porque entre os agrotóxicos encontrados, muitos não são permitidos para o cultivo daquele alimento. E em todos os alimentos foram encontradas essas substâncias não autorizadas. O agrotóxico mais utilizado indevidamente foi o acefato, encontrado em 18 dos 25 alimentos testados. A própria Anvisa afirmou em 2009 que essa substância possui acentuada neurotoxicidade e que há suspeitas de que seja cancerígena, tanto que é proibido em vários países.

Orientações insuficientes
A Anvisa disponibilizou uma síntese do documento na qual orienta os consumidores a higienizar bem os alimentos com água corrente, escovinha ou uma bucha, sem mencionar, como fez na síntese do relatório anterior, que vários agrotóxicos penetram no interior das folhas e na polpa de frutas e hortaliças, de modo que a simples lavagem não é capaz de eliminá-los. “Essa orientação para higienização dos alimentos pode causar ao consumidor uma falsa impressão de segurança. Além disso, sentimos falta da recomendação do consumo de alimentos orgânicos, como já foi feita anteriormente”, diz Mariana Garcia.

Medidas a serem tomadas
O Idec defende que é fundamental avançar no monitoramento do uso de agrotóxicos e na transparência na divulgação dos resultados do estudo para os consumidores, já que a maioria dos brasileiros os consome diariamente. 

O Ministério da Saúde lançou em setembro um relatório que confirma o uso ostensivo de agrotóxicos no Brasil e aponta que entre 2007 e 2013 houve um aumento desproporcional da comercialização em comparação com a área plantada. 

Os dados sugerem que houve uma intensificação na aplicação de agrotóxicos na produção e, consequentemente, maior risco de exposição de quem trabalha no campo e da contaminação do meio ambiente, da água e dos alimentos. “Além da transparência e da adoção de medidas para reduzir o uso de agrotóxicos no País, deve-se estimular os modelos alternativos, como a agroecologia e a produção orgânica, como é proposto no Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos, entregue recentemente, pela sociedade civil, à Câmara dos Deputados”, finaliza a nutricionista do Idec.

Importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento infantil



Uma rotina alimentar adequada, incluindo o consumo regular de frutas e legumes, é essencial ao pleno desenvolvimento das crianças. Porém, excessos e deficiências na dieta provocam, respectivamente, obesidade e desnutrição. O dr. Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), reforça que uma alimentação apropriada contribui para saúde física e mental dos pequenos.

De acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde, o leite materno, que contém anticorpos e elementos essenciais à saúde do bebê, deve ser o alimento preferencial e exclusivo até os seis meses de vida. A partir de então, entra a alimentação complementar, constituída por papas de legumes e frutas, iniciada e mantida até os dois anos, sem deixar de lado a amamentação. Gradativamente, alimentos mais consistentes devem ser oferecidos até a criança participar do cardápio familiar.

“Os pais devem evitar guloseimas e alimentos com excesso de açúcar, sal e gordura – especialmente antes dos 2 anos de idade. É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, afirma Feferbaum. Além de mais atrativa, a alimentação deve ser colorida, pois desta forma variados nutrientes serão absorvidos pela criança.

Uma dieta bem sucedida
“É fundamental que o preparo e o manuseio dos alimentos ocorram de forma higiênica, pois alimentos contaminados podem causar diarreia, febre, vômito e levar à hospitalização”, alerta o pediatra. Lavar bem as frutas, legumes e verduras, principalmente as folhas, em água corrente; guardar alimentos secos em locais arejados; e, principalmente, sempre manter as mãos limpas antes de iniciar o preparo das refeições, são alguns cuidados indispensáveis.

Quando a criança é doente e convalescente, seus cuidadores devem oferecer seus pratos preferidos e estimular a alimentação, progressivamente, sem recorrer à imposição. Caso o pequeno se recuse a ingerir determinado alimento, táticas como preparações variadas do mesmo ingrediente podem ajudar a estimular seu consumo; e, se ainda assim o problema não for resolvido, um pediatra deve ser procurado para que orientações adequadas sejam dadas.

Fonte:
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Bárbara Gil ou Kelly Silva
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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Terceirização afeta qualidade da comida em hospitais

Ao terceirizar alimentação, hospitais servem comidas industrializadas, pobres em nutrientes, que comprometem a recuperação do paciente

Fonte: Rádio Brasil Atual por Redação RBA publicado 14/11/2016 10:34



Do congelador ao microondas: para cortar custos, hospitais servem comida industrializada aos pacientes

São Paulo – A especialista em alimentação orgânica Nádia Cozzi ressalta a importância de dieta saudável para a recuperação dos pacientes, mas alerta que devido ao processo de terceirização que avança no setor da saúde hospitais vêm servido produtos industrializados, pobres em nutrientes.


"O problema é que os hospitais, na sua maioria, estão terceirizando a alimentação. Então, vem tudo em potes plásticos que vão direto ao micro-ondas, que chegam direto ao paciente. Ninguém nem abre para sentir o cheiro e ver o que tem dentro", afirma a especialista em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Idealizadora da página Comida de Hospital é Alimento?, Nádia conta que ficou espantada quando, convalescendo de uma cirurgia de vesícula, recebeu um bolinho de chocolate industrializado no hospital em que estava internada. "Se eu comer isso, vou morrer", pensou ela, que já trabalhava com consultoria em alimentação orgânica.

"Comida de hospital não é alimento, na maioria dos casos, porque é baseada, quase que exclusivamente, em alimentos industrializados. O que tem de nutriente num alimento industrializado, cheio de aditivos químicos, cheios de conservantes etc.?", questiona a especialista.

Nádia comenta que até mesmo os sucos, que deveriam ser naturais, preservando assim seus nutrientes, foram substituídos pelos de caixinha, que contam com altos níveis de sódio e açúcares.

Para ela, além da terceirização, outra parte do problema está na formação de nutricionistas e especialistas em gastronomia que depois vão atuar nos hospitais. Nádia afirma que esses profissionais se distanciaram da "comida de verdade" porque os cursos também são patrocinados pela indústria alimentícia, interessada, portanto, no consumo de alimentos processados.

Ouça a entrevista

Venha discutir conosco esse problema em nossa página no Facebook  Comida de Hospital é Alimento?

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Agricultores convencionais passam a cultivar produtos orgânicos.



Vale a pena assistir o vídeo do Globo Repórter sobre o assunto.

Certificação de produtos orgânicos: é possível baratear os custos



Certificação dos orgânicos é sempre polêmica, vamos entender melhor 
os tipos de certificação existentes no mercado? Assista a reportagem do Globo Rural.


Saiba como funciona a produção de ovos orgânicos

Fonte: Programa Globo Rural
Ana Dalla PriaRio das Pedras, SP

Cuidados com alimentação e criação das galinhas são exigentes.
Ovo orgânico chega a valer quase 100% mais que o ovo convencional.


Uma fazenda em Rio das Pedras em São Paulo se especializou na criação de galinhas para produção de ovos orgânicos. O negócio que começou pequeno, agora conta com quatro granjas em 2 hectares com 5.200 aves.

No local, boa parte da fazenda está coberta com pasto. Segundo a legislação, galinhas poedeiras orgânicas precisam ser criadas soltas em vez de gaiolas, como acontece nas granjas convencionais.

Na prática, cada aviário tem um galpão equipado com coxes, bebedouros, ninhos para as galinhas botarem e poleiros, porque as aves dormem no local. Além disso, cortinas nas laterais para barrar o vento nos dias mais frias e que ficam abertas quando faz calor.

"Com o último barracão que a gente construiu, a gente calculou uma média de estrutura de R$ 50 reais por ave", explica o agrônomo Leonardo Pierre.

As aves alternam entre dois piquetes na fazenda, que descansam a cada 45 dias para que a plantação se recupere. No sistema orgânico, os animais devem ficar em ambientes em que possam expressar seu comportamento animal natural. No caso das galinhas, isso inclui espaço para andar e ciscar à vontade.

A criação de animais no sistema orgânico tem um gargalo, que é a alimentação, que deve ser preferencialmente orgânica. Porém, a oferta destes alimentos no Brasil ainda é pequena e os preços são altos. A legislação permite que o produtor coloque até 20% de produtos convencionais na formulação da ração, mas não podem ser transgênicos e ainda é preciso pedir autorização do órgão certificador para poder usar.

Outra questão importante é a saúde das aves. Vacinas são obrigatórias, mas o uso de medicamentos alopáticos deve ser evitado ao máximo. Homeopatia e fitoterapia são liberados.

"Até hoje não fizemos uso de nenhum medicamento, nenhum tratamento alopático aqui", diz Leonardo, que usa tronco de bananeira para combater a verminose nas galinhas.

Com saúde e bem alimentadas, as 5.200 aves do local produzem cerca de 4.800 ovos por dia. No mercado, eles chegam a valer quase 100% mais que o ovo convencional.

O Brasil precisa incrementar, em nível global, a promoção de sua biodiversidade e riqueza alimentar.

Fonte: CI ORGANICOS

Brasil perdeu boa chance de promover sua riqueza alimentar nos Jogos Olímpicos



Feira RJ, Circuito Carioca, Essência Vital, Foto CI Orgânicos

O Brasil precisa incrementar, em nível global, a promoção de sua biodiversidade e riqueza alimentar. A constatação é de Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Segundo ela, o saldo não é satisfatório quando se trata de alimentação saudável; e cita como exemplo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

De acordo com a especialista, o País perdeu uma boa chance de promover seus alimentos, quando esteve no centro das atenções do mundo. “Desde o momento que o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o foco das autoridades ficou limitado à infraestrutura, à mobilidade das pessoas e à preocupação em deixar um legado. Já os alimentos como divulgação de nossa brasilidade, como parte integral da saúde de sua população e dos atletas, não foram considerados prioritários”, observa.

Sylvia também comentou o balanço divulgado pelo programa Rio Alimentação Sustentável, que apoiou o Comitê Rio 2016 na viabilização da oferta de alimentos saudáveis e sustentáveis nas Olimpíadas e Paralimpíadas. “De um total de 14 milhões de refeições servidas para atletas e mídia durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, somente 200 mil foram vieram da agricultura familiar do Estado do Rio de Janeiro. Isso é muito pouco”.

A coordenadora do CI Orgânicos disse que nos cardápios de alimentação dos atletas, pouca importância foi dada à riqueza gastronômica, à biodiversidade e à produção nacionais: “Nas arenas esportivas, os food trucks comercializavam comida rápida (fast food), com produtos calóricos, pouco diversificados e pouco identificados como saudáveis e nutricionais”.

OMS alerta para exposição de crianças a propaganda digital para alimentação ruim





LONDRES (Reuters) - Crianças na Europa estão sendo bombardeadas com propaganda digital subliminar encorajando consumo de alimentos gordurosos, excessivamente doces ou salgados que comprometem a saúde, alertaram especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Eles afirmam que a publicidade contribui para o aumento do problema de obesidade na região e pedem que representantes do governo intensifiquem os esforços para proteger as crianças de mensagens favoráveis ao consumo de alimentos prejudiciais à saúde em sites, jogos e outras mídias sociais.

"Nossos governos deram à prevenção de obesidade infantil a mais alta prioridade. Ainda assim consistentemente constatamos que crianças estão expostas a incontáveis técnicas de marketing digital subliminar promovendo alimentos ricos em gordura, sal e açúcar", disse Zsuzsanna Jakab, diretora geral da OMS na Europa.

Ela ressaltou que, na ausência de uma regulação efetiva da mídia digital em muitos países, as crianças estão cada vez mais expostas a estratégias de publicidade persuasivas subestimadas ou desconhecidas pelos familiares.

Cerca de dois terços das crianças com sobrepeso antes da puberdade estarão acima do peso no início da fase adulta, aponta o relatório. O documento afirma que quase um quarto das crianças em idade escolar estão acima do peso ou obesas na região.

Aqueles com sobrepeso ou obesidade estão propensas a continuarem obesas na fase adulta e a desenvolverem doenças cardíacas e câncer ainda jovens.

Comida pronta para bebês pode ser problema e pais precisam tomar cuidado


Fonte: Correio do Estado
6/11/16  -  RODOLFO CÉSAR






As crianças que completam seis meses de vida passam por uma profunda mudança, principalmente que envolve a rotina dos pais. Essa fase é a que os bebês são introduzidos a novos alimentos e a amamentação deixa de ser a exclusiva "refeição".

É hora de oferecer frutas, sucos e papinhas. A recomendação de pediatras e outros especialistas é que os produtos a serem oferecidos precisam ser naturais, alimentos estritamente orgânicos. Mas a verdade é que para quem tem a vida agitada, fazer comida, ir ao supermercado comprar sempre algo fresco e comer bem nem sempre é possível porque acaba dando mais trabalho.

Recorrer a algo industrializado ou ir direto a um restaurante fica bem mais fácil. Fazer isso para um adulto é até possível, ao mesmo tempo forçar essa rotina para um bebê pode causar prejuízos graves à saúde e ao desenvolvimento.

"A criança precisa de alimentação balanceada e saudável. Precisa ser o mais natural possível e evitar algo industrializado é muito recomendável", explicou o pediatra com 30 anos de experiência, Alberto Jorge Félix.

Então, o dia que não há tempo para nada, procurar uma papinha de prateleira pode resolver? O pediatra esclareceu que qualquer alimento que tenha prazo de validade extenso e fica sem refrigeração foge às regras de bom hábito alimentar para bebês. "O que fica na prateleira não é mais natural. Quando se tem uma confecção caseira, a duração é curta", informou o especialista.

O planejamento dos pais precisa funcionar a partir dessa idade da criança. Fazer a comida na véspera e deixar na geladeira não atrapalha a qualidade do alimento. "É mais saudável (fazer isso) do que oferecer os industriais", esclareceu Félix.

A nutricionista Gislaine Donelli, que trabalha em uma proposta relativamente nova no Brasil que oferece "restaurante" para bebês, afirmou que aos poucos o mercado vai criando opções saudáveis. É necessário, antes, que os pais consultem a origem dos produtos.

"Atualmente encontramos desde cereais, frango, toda linha de laticínios e até papinhas e comidinhas para bebês, totalmente orgânicos, além de outros produtos de mercearia seca que são comercializados em redes de supermercados e diversas lojas", indicou.

RESTAURANTE PARA BEBÊ?

Quando o planejamento fura e o tempo fica curto para fazer a comida certa para o filho, hoje já existe opções que funcionam praticamente como um restaurante para bebê.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, há algumas empresas que oferecem esses produtos orgânicos e criaram concorrência nesse nicho de mercado.

Em Campo Grande, as opções são mais restritas, mas existe hoje pelo menos um local que oferece produtos naturais. É uma franquia criada há sete anos em São Paulo e veio para a Capital em 2014. "Pesquisei e descobri que no Brasil não existia nenhuma marca assim, mas nos outros países era muito comum. A partir de então me aprofundei no assunto e criei a primeira marca brasileira de alimentos orgânicos infantil", contou Maria Fernanda, que fundou o Empório da Papinha, que tem uma franquia na cidade.

O pediatra Alberto Jorge Félix reconheceu que esses alimentos tem garantia de serem naturais funcionam bem, o que pode pesar é na hora de colocar na balança o custo.

"É uma opção boa (papinhas orgânicas vendidas em lojas especializadas). O que pode pesar é o custo, mas funciona muito bem como um plano B. Em geral, elas são feitas de produtos orgânicos, produção caseira", analisou.

Quem decide comprar, acaba desembolsando entre R$ 9 e R$ 13, dependendo da opção escolhida entre os 25 tipos de papinha que a loja de Campo Grande oferece, por exemplo.

PESQUISAR ANTES


Maria Elisa Rettore Santaluccia é mãe de duas meninas, hoje com 2 e 4 anos, e disse que quando estava com o tempo apertado, recorria à papinha orgânica. Morando em Corumbá atualmente, ela comentou que quando viaja para Campo Grande costumava comprar algumas opções.

"Primeiro pesquisei na internet para saber se era mesmo natural. Descobri esses produtos quando passei na frente de uma loja. Minha preocupação era não ter açúcar, amido, glutamato monossódico, etc", contou.

Gerusa da Cruz, que decidiu dar papinha industrializada, mas apenas no período que não conseguir fazer comida, na viagem de final de ano. Foto: Arquivo Pessoal

Gerusa Ferreira da Cruz, servidora pública estadual, disse que tenta sempre produzir comida no dia para o filho de 6 meses. Como ela e o marido decidiram viajar no final do ano, ela comentou que pesquisou e vai comprar papinha apenas para essa ocasião.

"Como irei viajar em dezembro, optei em comprar papinha pronta industrializada para levar porque na praia é complicado A criança no começo come bem pouquinho, então dá menos trabalho", contou.

PRODUTOS QUE PREJUDICAM


O especialista Alberto Jorge Félix pontuou os principais problemas causados por uma má alimentação:

  • Futuro desenvolvimento de alergias intestinais, de peles;
  • Saúde mais frágil;
  • Deficiências no crescimento.
Entre os produtos que devem sempre ser evitados:
  • gelatinas
  • iogurtes com cor
  • sucos de caixinha
  • alimentos com corantes em geral.
DICAS VALIOSAS

Veja 10 dicas que a nutricionista Gislaine Donelli elenca para os pais de crianças de até dois anos:

DICA 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.

DICA 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais, quando possível.

DICA 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares como cereais, tubérculos, carnes, legumes e frutas, três vezes ao dia se a criança receber leite materno e, cinco vezes ao dia se estiver desmamada.

DICA 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

DICA 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.

DICA 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada e uma alimentação colorida.

DICA 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

DICA 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal a partir de 12 meses e com muita moderação.

DICA 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

DICA 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

A cidade que come local

POR SUSANA BERBERT, DE MADISON (ESTADOS UNIDOS)

Madison, nos Estados Unidos, tem a cultura de consumir o que é orgânico, sustentável e produzido na própria região

Mulher compra verduras durante a Dane County Farmers' Market, em Madison (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

“Esse é meu jardim. Foi assim que eu comecei minha manhã”. A fazendeira Jeane Martin segurava orgulhosa o celular. Na tela do equipamento, aparecia a imagem do vale onde fica sua fazenda, e com as unhas sujas de terra ela apontava os detalhes da paisagem. 

As flores que podíamos ver em primeiro plano haviam brotado há algumas semanas, ela disse, e já estávamos no meio da primavera. Ao fundo da fotografia, duas montanhas se encontravam e o espaço entre elas formava um "V", mostrando o céu e a luz do sol ainda tímida que surgia com o crepúsculo. “Esse lugar é lindo. Eu sou muito grata pela vida que tenho.”

De abril até novembro, mais de 300 produtores se revezam na Dane County Farmers' Market

Naquele sábado, Jeane e o marido, Michael Martin, haviam acordado às três horas e meia da manhã para chegarem até a Dane County Farmers' Market, a feira de produtores locais mais famosa de Wisconsin, Estados Unidos, localizada na cidade de Madison, a capital do Estado. 

Há vinte anos, durante o verão, eles repetem a mesma rotina: às quintas começam a se preparar para ir à feira, separando beterrabas, cenouras e realizando a colheita do alface. Nas sextas, colhem mais folhagens e verduras. Vendem tudo aos sábados, das seis da manhã às duas horas da tarde.

Jeane e o marido acordam às três horas e meia da manhã para chegarem à feira (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

A barraca da fazenda Jones Valley Farm é uma das cerca de 160 que cercam o capitólio da cidade quando o inverno passa e a temperatura se aproxima dos 20 graus celsius. De abril até novembro, mais de 300 produtores se revezam no espaço, provendo aos moradores da cidade e região produtos alimentícios, artesanatos e flores locais e de alta qualidade, enquanto preenchem a paisagem, antes branca e vazia, com cores vivas e movimentos.

A feira encanta desde os que passam por ela pela primeira vez até os que já a frequentam por décadas.“Temos compradores que nos acompanham desde que começamos na feira, em 1996, e que não faltam nenhum sábado”, conta Jeane. “Aqui as pessoas preferem comida local e são dedicadas ao fazendeiros. Elas querem saber o que temos de diferente e de novo, então chegam logo cedo porque têm medo que alguém compre e nosso produto acabe.” 

Enquanto conversávamos, a mulher ocasionalmente interrompia a fala para abraçar compradores conhecidos e me oferecia diferentes tipos de alfaces para experimentar. “Nós trazemos o melhor que temos. Nós investimos em coisas diferentes, que crescem em diferentes locais, como no mediterrâneo.”

A barraca de Wili Lehner é uma das mais disputadas do local 
(Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

A algumas barracas de distância, Willi Lehner conversava animado com os clientes enquanto vendia seus queijos. Quando perguntei se ele poderia me contar um pouco sobre sua experiência como vendedor na feira, ele respondeu: “É claro! Essa é a melhor parte!”. 

O senhor de 60 anos oculta de seus compradores a idade com disposição de menino durante todo o dia de venda, em que comanda sozinho sua barraca, uma das mais disputadas do local. “Faço yoga todas as manhãs. Hoje acordei às três e meia e fiz antes de vir”, contou. 

Há 30 anos na Farmers Market, Willi é um dos produtores de queijo mais respeitados de Wisconsin, que é conhecido mundialmente pela sua imensa variedade do laticínio: com mais de 600 tipos, em 2015 o Estado produziu 1,5 bilhão de quilos do produto, que dominam cardápios de restaurantes locais e supermercados.

Wisconsin é conhecido mundialmente pela variedade de queijos, com mais de 600 tipos

Comprar queijo local, mais do que qualquer outro item, é uma obrigação e um orgulho para os naturais do Estado. O prazer em consumir o que vem de casa ficou claro quando, em meio à nossa conversa, uma compradora interrompeu a fala do homem, dando-lhe um abraço efetuoso, e disse: “Eu comprei queijo aqui com o Willi por 25 anos. Hoje moro na Califórnia e quando venho pra Wisconsin levo o produto dele pra casa. Ele é um mestre. Há bons produtores de queijo na Califórnia, mas não chegam perto dos que são feitos aqui. E o Willi é o melhor! O melhor!”

+ Veja a galeria de fotos sobre a cidade

A excelência do homem vem de herança familiar. Filho de suíços que se mudaram para Wisconsin em 1952, Willi aprendeu o ofício com o pai, que era produtor de queijo, e aprimorou suas técnicas quando, na juventude, viveu por 10 anos no país europeu. 

Hoje, ele produz seus queijos utilizando espaço e equipamentos de fábricas de terceiros e utiliza apenas leite local. “Não ter minha fábrica pessoal me permite ter flexibilidade.Eu tenho tempo para vir aqui e vender direto para os consumidores. Eu amo estar aqui. Eu sou grato por ter um mercado como esse. Eu não conseguiria fazer meus queijos e apenas os vender em lojas, sem saber quem vai comprar. Eu preciso dessa conexão, conhecer os fazendeiros que me fornecem o leite e conhecer os consumidores, que estão felizes com meu trabalho.”

Um dos vendedores da Dane County, em Madison (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

A cidade

Foi no meu último final de semana em Madison, depois de viver na cidade de janeiro a junho, que fui até a Farmers’ Market decidida a conversar com alguns produtores para saber mais sobre suas experiências de troca direta com os consumidores. O mercado ao ar livre, que já foi considerado o maior dos Estados Unidos em número de produtores locais, é só uma visão ampliada da cultura de consumo da cidade, voltada aos pequenos fazendeiros.

Nas primeiras impressões que tive sobre a região que me acolhia, ficou especialmente marcada essa peculiaridade do hábito de seus habitantes. Em minha estreia no supermercado, por exemplo, Mariana Vieth, prima que me recebeu no país, avisou: “Eu escolho o supermercado pela quantidade de produtos locais e orgânicos que ele oferece. Eu amo abastecer minha casa, vamos fazer isso sempre juntas!” No fim, a atividade tornou-se uma de minhas favoritas. 

A preferência pelo local entre as pessoas ficou ainda mais clara quando, em nossas idas aos restaurantes, escolhíamos estabelecimentos que tinham o cardápio alterado de acordo com os produtos oferecidos pela região e que, por isso, eram os mais disputados. Os ingredientes eram cuidadosamente comprados pelos chefs diretamente dos fazendeiros locais e apresentados aos clientes. “É capaz deles nos dizerem o nome da galinha que iremos comer”, brincava Mariana toda vez que nos traziam os pratos.

"Fomos muito longe com a industrialização e tudo está no controle de poucas pessoas"

É principalmente na região do capitólio, onde fica a feira, que esses estabelecimentos se concentram. De restaurantes sofisticados a simples cafeterias, a mensagem do “Eat Local” (coma local), “Drink Local” (beba local) e “Locally Owned” (proprietário local) são vistas, seja em quadros nas paredes, em avisos no menus que dizem “este estabelecimento apoia produtores locais” ou em placas na frente das lojas convidando os que passam a entrar. 

A demanda é pelo que é feito em casa, então a oferta é grande. E foi pensando exatamente nela, que André Darlington, com mais dois sócios, abriu em maio deste ano o “The Field Table” (A Mesa do Campo) em frente ao prédio do Estado.


André Darlington, sócio do The Field Table (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

Do campo para a mesa


André me recebeu no restaurante em uma manhã de sexta-feira. No fundo do estabelecimento, a mesa vinda direto da fazenda de uma das sócias e que passou por três gerações estava cheia de papeis. “É aqui que trabalho. Ruim, não?” me disse com um sorriso. O dia mal havia começado e os produtos locais que ficam na pequena venda no estabelecimento já estavam quase no fim.“Essa foi uma das razões de abrir um restaurante com ingredientes locais junto a um pequeno mercado desses produtos. Tirando a Farmer’s Market, não temos como comprá-los no centro da cidade, só temos restaurantes que os oferecem em seus pratos. Então, além de virem aqui para comer, as pessoas vêm aqui para comprar”, contou.

Jornalista que atuou por 15 anos na área da indústria alimentícia avaliando restaurantes e escrevendo livros sobre gastronomia, André aprofundou-se na temática local e soube que não haveria erros ao abrir seu primeiro restaurante com essa filosofia. “Antes, inaugurar restaurantes com a lógica da fazenda para mesa era o começo de um movimento, uma tendência. Hoje é algo esperado.” 

Para o jornalista, há um apelo da população por esses alimentos porque os consumidores querem trabalhar com produtos e fornecedores que confiam e estão preocupadas com questões ambientais. “Além disso, após a crise em 2008 eu acredito que cresceu a ideia de que se apoiarmos nossos fazendeiros locais, apoiaremos nossa economia local. Fomos muito longe com a industrialização e tudo está no controle de poucas pessoas. É basicamente comida de fábrica e nós queremos retomar isso para perto de nós, e retomar de forma mais sustentável.”

A equipe do The Field Table (Foto: Susana Berbert/Editora Globo)

A noção de comunidade vai para dentro da cozinha. Quando perguntei para a chef do restaurante, Trísh Davis, se eu poderia tirar um retrato seu, ela respondeu “Sim, mas eu prefiro que seja uma foto de toda a equipe. Eu não faço nada sozinha.” Segundo ela, estar em contato com os fazendeiros e seus funcionários é o mais importante para a finalização bem-sucedida de um prato. “Não é só cozinhar. 

Eu me relaciono com os 38 fazendeiros locais dos quais compramos, digo o que espero da comida que será colhida, como quero fazer o menu. Para mim é muito prazeroso ver o ingrediente saindo da terra e se transformando em um prato e eu passo isso para as pessoas que trabalham comigo.”

Mesmo com todo o cuidado na escolha dos alimentos e no acompanhamento do processo, o preço do restaurante é bem acessível. Isso porque, para André, trabalhar com local é mais do que um negócio, é o estilo de vida de quem sonha com mudança. “Queremos chegar até as pessoas. Eu acredito que posso mudar algo, que posso mudar a maneira como elas comem. Ser orgânico, sustentável e local não é caro. Temos que ser acessíveis”, disse. 

No "compre local", grandes redes de alimentos saem perdendo em Madison

Nessa filosofia de suporte ao que vem de casa, grandes redes de alimentos saem perdendo em Madison. McDodanlds e Starbucks dão lugar ao fast food de hambúrgueres, o Culver´s, e à cafeteria Colectivo, ambos do Estado. 

O Culver’s foi criado em 1984 por uma família de fazendeiros de Wisconsin e tem seus bifes todos produzidos por produtores do Meio-Oeste e queijos oriundos apenas do Estado. Já o Colectivo, inaugurado em 1993 na cidade de Milwakee, além de grãos de Wisconsin, utiliza lotes do mundo inteiro e mensalmente produz um jornal contando um pouco sobre as fazendas que fornecem os produtos. A brasileira “Fazenda São Domingos”, de Araponga (MG) está entre elas.

+ Veja a galeria de fotos sobre os costumes da cidade

Até loja voltada aos animais de estimação com produtos sustentáveis faz sucesso em Madison. A Bad Dog Frida oferece alimentos orgânicos e locais para cachorros e gatos e tem até um espaço a granel para os donos escolherem os melhores aperitivos para seus bichos. “Tudo que conseguimos encontrar de local, oferecemos. 

Temos que nos ajudar”, disse a funcionária Kaitlyn, quando fui até a loja com minha prima para comprarmos comida para o Drake, cachorro de Mariana que me acompanhou nesses meses fora.

Nas paredes, há placas que convidam o comprador a conhecer mais sobre o fazendeiro (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

O coletivo em primeiro lugar

O espírito coletivo da cidade, além da feira, tem sua expressão máxima na Willy Street Co-op, supermercado aberto há 40 anos por moradores do bairro onde é localizado e gerenciado pelos próprios clientes. 

Quem compra no local pode adquirir um “ownership”, título de dono, por 58 dólares anuais, o que confere descontos e poder de voto no estabelecimento. “Hoje temos mais de 30 mil donos em nossas duas lojas, uma aqui em Madison e outra em Middleton. Essas pessoas votam em nove representantes que tomam decisões administrativas da cooperativa”, explicou Kirsten Moore, diretora de serviços da Co-op.

"Quando eu compro local, orgânico, eu não cuido apenas de mim, mas da Terra"

Tudo que é vendido no supermercado vai de acordo com pedidos dos compradores e na entrada há um aviso dizendo quanto dos produtos disponíveis no dia são locais e quantos são orgânicos. “Nós apoiamos nossos fazendeiros e produtores sustentáveis. A demanda por isso é muito grande. 

As pessoas estão preocupadas se os trabalhadores que fazem seus produtos vivem em condições dignas e se esses produtos respeitam o meio ambiente. Elas também querem apoiar a economia local”, disse Kirsten. Ela mesma só consome esse tipo de alimento. “Na verdade eu dou preferência ao local. Se tem uma alface certificada como orgânica, mas da Califórnia, eu vou comprar de nossos fazendeiros”, contou, antes de declarar seu amor pelo trabalho. “Nós somos muito abençoados de termos um local como esse.”

“Eu amo estar aqui porque estou em um lugar que vai me oferecer os melhores produtos" (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

São mesmo. Ao entrar na loja fica evidente que você está comprando em um lugar preocupado com o outro. Pelas paredes do estabelecimento há fotos dos fazendeiros seguidas de pequenos texto sobre eles, convidando os compradores a conhecê-los. 

Todos são gentis, todos estão dispostos a ajudar, e foi com esse espírito que Yaani Drucker, compradora, conversou comigo em meio às prateleiras. “Eu amo estar aqui porque estou em um lugar que vai me oferecer os melhores produtos, vindo de pessoas que se preocupam em os fazer com qualidade e cuidar da natureza. São coisas que farão bem ao meu corpo, ao meio ambiente e à economia do meu Estado. 

Aqui estão pessoas que não querem beneficiar apenas a própria vida. Quando eu compro local, orgânico, eu não cuido apenas de mim, mas da Terra. Eu transformo muitas coisas além da minha vida”, me contou.

+ Veja a galeria de fotos sobre os hábitos de Madison

Assim como a Farmers' Market e a Willy Street Co-op é uma visão ampliada da cultura local da cidade, Yaani é um exemplo individual de seus moradores. 

Em um mundo em que o "eu" está na frente do "nós", aprendi com os habitantes de Madison que o consumo é bom quando feito pensando no coletivo. 

Comprar é um ato político, e a cidade todos os dias me lembrou da importância de olhar para o ambiente, para os pequenos, para o futuro.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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