segunda-feira, 20 de março de 2017
Projeto “Composteira na Minha Cidade” acompanhou famílias do município que toparam reduzir a produção de lixo orgânico
Em Sertãozinho, projeto sustentável diminui produção de lixo em 10 vezes
Fonte: REVIDE
18 MAR 2017
Em Sertãozinho, um projeto-piloto para destinação sustentável do lixo orgânico conseguiu diminuir em mais de 10 vezes a produção deste tipo de lixo. O Projeto “Composteira na Minha Cidade” é fruto da parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente do município e de duas ONG’s Agir Ambiental e Florespi, e visa à conscientização sobre o reaproveitamento de resíduos orgânicos, transformando-os em adubos sólidos e líquidos, ocasionando a redução de material orgânico que é descartado e enviado para a coleta domiciliar e aterros sanitários.
A experiência aconteceu durante o ano de 2016, mas teve os resultados divulgados na última semana. Durante o período de dois meses, as 13 famílias que aceitaram participar da atividade foram assessoradas pelas ONGs. Cada uma delas recebeu um kit contendo uma composteira e utensílios para auxiliar a manutenção do trabalho de reaproveitamento dos resíduos, como baldes e pás.
Durante os dois primeiros meses do Projeto, as 13 famílias participantes produziram 282,5 kg de resíduos orgânicos, uma média de 0,3 kg de resíduos por pessoa ao dia. E na comparação com uma família que não utiliza a composteira, o resultado é emblemático:
Enquanto uma família de cinco pessoas, que utiliza o método, gerou 4,89 kg de resíduos orgânicos em 60 dias, outra família composta por somente 2 pessoas gerou 56,2 kg. Os produtos despejados na composteira eram restos de alimentos, cascas de frutas, borras de café e guardanapos e papel toalha já utilizado.
“As famílias dedicam apenas 30 minutos por semana aos cuidados com a composteira, com o envolvimento de vários de seus membros, o que gera uma união em torno da tarefa. O desperdício também é um fator sobre o qual as famílias participantes puderam refletir durante o processo”, analisou o diretor do Departamento de Gestão de Resíduos Sólidos, Aluísio Edson Moraes Júnior.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alexandre Ribeiro Gomes, destacou a importância da prática em várias frentes, já que ele ajuda, inclusive, na diminuição dos gastos do município, caso seja ampliado, na coleta de lixo, por exemplo. “A prática leva o cidadão a abandonar o discurso e praticar a sustentabilidade de fato. Além disso, temos vários outros pontos positivos, com destaque para a redução da quantidade de resíduos orgânicos direcionados aos aterros sanitários de forma desnecessária, que gera economia ao município”, afirmou.
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Idec e outras organizações lançam plataforma Chega de Agrotóxicos
Petição quer apoio dos consumidores para aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos e para barrar PL que facilita uso dessas substâncias no País
O Idec e outras 14 organizações lançam hoje (16) a plataforma #ChegaDeAgrotóxicos, que tem como objetivo buscar apoio da população para a aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara), proposta pelo Projeto de Lei (PL) 6.670/2016.
Além disso, ao assinar a petição disponível na plataforma, os consumidores também demonstrarão seu interesse em barrar o PL 6.922/2002, conhecido como PL do Veneno, iniciativa que pretende facilitar o uso dessas substâncias no Brasil.
Entre as organizações responsáveis pela plataforma estão, além do Idec, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Greenpeace, o Movimento Slow Food e a Articulação Nacional de Agroecologia.
A nutricionista do Idec Mariana Garcia lembra que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, o que reforça a importância da plataforma. “Seu objetivo é fazer pressão no Congresso Nacional e mostrar que a sociedade brasileira quer a redução dos agrotóxicos no país”, destaca.
Além da petição, a página #ChegadeAgrotóxicos lista os motivos pelos quais a população deve apoiar a iniciativa, como os riscos à saúde de consumidores e agricultores; a contaminação do solo e de cursos d’água e a ameaça à soberania alimentar.
Política de redução de agrotóxicos x PL do Veneno
O PL que cria a Pnara foi apresentado em novembro de 2016 à Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
A política, que estimula modelos alternativos, como agroecologia e a produção orgânica, recebeu o apoio do Idec. Ela foi elaborada com base no Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), aprovado em agosto de 2014, mas que até hoje não foi lançado oficialmente.
Já o PL do Veneno vai na direção contrária e busca flexibilizar a atual Lei de Agrotóxicos. O projeto propõe alterar o termo “agrotóxico” para “produto defensivo fitossanitário e de controle ambiental”, por exemplo, o que demonstra uma tentativa de “suavizar” a imagem negativa que essas substâncias têm na sociedade.
Fonte: IDEC
Data: 19/03/2017
Data: 19/03/2017
sábado, 18 de março de 2017
Alimentação incorreta é grande causa de mortes por doenças cardiovasculares
A alimentação desajustada responde por 45% das mortes por doenças cardiovasculares nos EUA, sendo o sódio o maior causador de complicações. Especialistas ressaltam que a ingestão incorreta de nutrientes também é uma realidade brasileira
Diário de Pernambuco - Por: Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicado em: 08/03/2017 10:30 Atualizado em: 08/03/2017 10:53
Arte: Valdo Vigo/CB/D.A. Press
Ajustes na alimentação poderiam evitar metade das mortes por doenças cardiovasculares. De acordo com um estudo divulgado ontem na revista da Academia Americana de Medicina, a deficiência ou a ingestão exagerada de 10 fatores dietéticos, como sódio, carne vermelha, nozes e grãos integrais, explicam 45% dos 702.308 óbitos registrados nos Estados Unidos em 2012 por infarto, derrame e diabetes 2. Esses dois primeiros estão no topo do ranking da mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Entender a relação entre os componentes dietéticos individuais e doenças cardiometabólicas em nível populacional é essencial para identificar prioridades, guiar planejamento de políticas públicas, criar estratégias para alterar esses hábitos e melhorar a saúde”, justificou, em nota, a nutricionista e epidemiologista Renata Micha, pesquisadora da Faculdade de Políticas e Ciência da Nutrição Trufts Friedman, de Boston (EUA). De acordo com a principal autora do artigo publicado no Jama, não se estabeleceu, até agora, uma associação concreta entre os padrões de ingestão alimentar e enfermidades específicas dos sistemas cardiovascular e metabólico.
No estudo, a equipe da especialista criou um modelo estatístico com dados das Pesquisas Nacionais de Saúde e de Investigação Nutricional norte-americanas dos períodos 1999-2002 e 2009-2012 e cruzou essas informações com registros de óbito oficiais. Eles também usaram dados de estudos e ensaios clínicos. Então, examinaram a associação da mortalidade por doença cardíaca, derrame e diabetes 2 com o consumo de 10 alimentos/nutrientes que podem reduzir ou aumentar os riscos: frutas, vegetais, nozes/sementes, grãos integrais, carne vermelha não processada, carne processada, bebidas açucaradas, gorduras poli-insaturadas, gorduras ômega-3 provenientes de frutos do mar e sódio.
Independentemente de sexo, idade e etnia, os hábitos não saudáveis tiveram forte relação com o risco de mortalidade. Contudo, essa associação foi maior entre pessoas mais jovens, negros e hispânicos e pessoas com nível educacional baixo/médio. Entre os fatores dietéticos avaliados, o que mais influenciou negativamente na saúde foi o sódio, seguido por carnes processadas, bebidas açucaradas e carne vermelha não processada.
Por outro lado, o consumo adequado de nozes/sementes, gorduras ômega-3, vegetais, frutas e grãos integrais, nessa ordem, foi associado aos índices mais baixos de mortalidade. Quanto à idade, bebidas como refrigerante foram o fator mais impactante na morte por doenças cardiometabólicas entre pessoas de 25 a 64 anos. Acima de 65, o sódio excessivo foi quem desempenhou esse papel.
Redução de risco
O cardiologista Fausto Stauffer, diretor de pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenador de Cardiologia do Hospital Prontonorte, avalia que a principal mensagem do trabalho é mostrar o impacto que uma dieta adequada pode ter na redução dos riscos cardíacos. “Qualquer tipo de intervenção mais fácil, como mudar a dieta, é boa para diminuir essas doenças e o diabetes tipo 2, que, por si só, é um fator de risco independente para doenças cardiovasculares”, diz.
A nutricionista Simone Rocha, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal (ANDF), acredita que as políticas públicas no Brasil vão ao encontro dessa realidade. “Nós avançamos e estamos à frente das políticas norte-americanas. Por exemplo, com a criação do guia alimentar Comer comida de verdade, do Ministério da Saúde, focado na prevenção”, diz. Segundo a especialista, principalmente para a população carente, esse manual tem um grande impacto. “Ele é o livro de bolso dos agentes de saúde”, conta. Ainda assim, Simone Rocha e Fausto Stauffer concordam que as falhas alimentares cometidas pelos brasileiros são parecidas com as constatadas no estudo norte-americano.
Outro marco destacado pela nutricionista é o acordo do ministério com a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) que resultou na redução da quantidade de sódio dos alimentos prontos. “No geral, o que há de maior prejuízo à saúde cardiovascular é o aumento do consumo de sódio. No estudo, o sódio foi considerado o alvo-chave. Atitudes como educar a população e envolver a as indústrias para reduzirem lentamente o teor de sal devem ser tomadas”, diz.
O cardiologista Fausto Stauffer, contudo, acredita que o Brasil tem muito mais a fazer. “Falta muita política para melhorar o lanche nas escolas. As campanhas falam em reduzir a gordura, mas existe um questionamento de que, talvez, o carboidrato tenha um papel muito mais importante”, diz.
Milhões de anos perdidos
O artigo publicado no Jama vai ao encontro de outra pesquisa apresentada ontem no congresso de epidemiologia e prevenção da Academia Americana do Coração. Usando inquéritos nutricionais e dados de estudos anteriores sobre o impacto do consumo baixo de frutas e vegetais, os pesquisadores da Universidade de Washington calcularam os anos de vida perdidos (DALYs, sigla em inglês) — medida que se refere aos anos saudáveis perdidos para uma doença ou morte — em 195 países. De forma geral, descobriram que a ingestão deficiente de frutas está diretamente associada a 53,7 milhões de DALYs, e a de vegetais, a 44,6 milhões. Países com maiores níveis de desenvolvimento socioeconômico têm os menores índices de doença cardiovascular atribuídos à falta de consumo de hortaliças.
Diário de Pernambuco - Por: Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicado em: 08/03/2017 10:30 Atualizado em: 08/03/2017 10:53
Arte: Valdo Vigo/CB/D.A. Press
Ajustes na alimentação poderiam evitar metade das mortes por doenças cardiovasculares. De acordo com um estudo divulgado ontem na revista da Academia Americana de Medicina, a deficiência ou a ingestão exagerada de 10 fatores dietéticos, como sódio, carne vermelha, nozes e grãos integrais, explicam 45% dos 702.308 óbitos registrados nos Estados Unidos em 2012 por infarto, derrame e diabetes 2. Esses dois primeiros estão no topo do ranking da mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Entender a relação entre os componentes dietéticos individuais e doenças cardiometabólicas em nível populacional é essencial para identificar prioridades, guiar planejamento de políticas públicas, criar estratégias para alterar esses hábitos e melhorar a saúde”, justificou, em nota, a nutricionista e epidemiologista Renata Micha, pesquisadora da Faculdade de Políticas e Ciência da Nutrição Trufts Friedman, de Boston (EUA). De acordo com a principal autora do artigo publicado no Jama, não se estabeleceu, até agora, uma associação concreta entre os padrões de ingestão alimentar e enfermidades específicas dos sistemas cardiovascular e metabólico.
No estudo, a equipe da especialista criou um modelo estatístico com dados das Pesquisas Nacionais de Saúde e de Investigação Nutricional norte-americanas dos períodos 1999-2002 e 2009-2012 e cruzou essas informações com registros de óbito oficiais. Eles também usaram dados de estudos e ensaios clínicos. Então, examinaram a associação da mortalidade por doença cardíaca, derrame e diabetes 2 com o consumo de 10 alimentos/nutrientes que podem reduzir ou aumentar os riscos: frutas, vegetais, nozes/sementes, grãos integrais, carne vermelha não processada, carne processada, bebidas açucaradas, gorduras poli-insaturadas, gorduras ômega-3 provenientes de frutos do mar e sódio.
Independentemente de sexo, idade e etnia, os hábitos não saudáveis tiveram forte relação com o risco de mortalidade. Contudo, essa associação foi maior entre pessoas mais jovens, negros e hispânicos e pessoas com nível educacional baixo/médio. Entre os fatores dietéticos avaliados, o que mais influenciou negativamente na saúde foi o sódio, seguido por carnes processadas, bebidas açucaradas e carne vermelha não processada.
Por outro lado, o consumo adequado de nozes/sementes, gorduras ômega-3, vegetais, frutas e grãos integrais, nessa ordem, foi associado aos índices mais baixos de mortalidade. Quanto à idade, bebidas como refrigerante foram o fator mais impactante na morte por doenças cardiometabólicas entre pessoas de 25 a 64 anos. Acima de 65, o sódio excessivo foi quem desempenhou esse papel.
Redução de risco
O cardiologista Fausto Stauffer, diretor de pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenador de Cardiologia do Hospital Prontonorte, avalia que a principal mensagem do trabalho é mostrar o impacto que uma dieta adequada pode ter na redução dos riscos cardíacos. “Qualquer tipo de intervenção mais fácil, como mudar a dieta, é boa para diminuir essas doenças e o diabetes tipo 2, que, por si só, é um fator de risco independente para doenças cardiovasculares”, diz.
A nutricionista Simone Rocha, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal (ANDF), acredita que as políticas públicas no Brasil vão ao encontro dessa realidade. “Nós avançamos e estamos à frente das políticas norte-americanas. Por exemplo, com a criação do guia alimentar Comer comida de verdade, do Ministério da Saúde, focado na prevenção”, diz. Segundo a especialista, principalmente para a população carente, esse manual tem um grande impacto. “Ele é o livro de bolso dos agentes de saúde”, conta. Ainda assim, Simone Rocha e Fausto Stauffer concordam que as falhas alimentares cometidas pelos brasileiros são parecidas com as constatadas no estudo norte-americano.
Outro marco destacado pela nutricionista é o acordo do ministério com a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) que resultou na redução da quantidade de sódio dos alimentos prontos. “No geral, o que há de maior prejuízo à saúde cardiovascular é o aumento do consumo de sódio. No estudo, o sódio foi considerado o alvo-chave. Atitudes como educar a população e envolver a as indústrias para reduzirem lentamente o teor de sal devem ser tomadas”, diz.
O cardiologista Fausto Stauffer, contudo, acredita que o Brasil tem muito mais a fazer. “Falta muita política para melhorar o lanche nas escolas. As campanhas falam em reduzir a gordura, mas existe um questionamento de que, talvez, o carboidrato tenha um papel muito mais importante”, diz.
Milhões de anos perdidos
O artigo publicado no Jama vai ao encontro de outra pesquisa apresentada ontem no congresso de epidemiologia e prevenção da Academia Americana do Coração. Usando inquéritos nutricionais e dados de estudos anteriores sobre o impacto do consumo baixo de frutas e vegetais, os pesquisadores da Universidade de Washington calcularam os anos de vida perdidos (DALYs, sigla em inglês) — medida que se refere aos anos saudáveis perdidos para uma doença ou morte — em 195 países. De forma geral, descobriram que a ingestão deficiente de frutas está diretamente associada a 53,7 milhões de DALYs, e a de vegetais, a 44,6 milhões. Países com maiores níveis de desenvolvimento socioeconômico têm os menores índices de doença cardiovascular atribuídos à falta de consumo de hortaliças.
quinta-feira, 2 de março de 2017
Alimentação escolar é tema de oficina com profissionais da área em Alegre
Fonte: FolhaVitória 02/03/17
Os produtores que fazem parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), responsáveis pelo fornecimento de grande parte da merenda, também participaram
Folha Vitória - Redação Folha Vitória
Os produtores que fazem parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), responsáveis pelo fornecimento de grande parte da merenda, também participaram
Folha Vitória - Redação Folha Vitória
A oficina teve como proposta discutir e fortalecer a melhor qualidade da merenda nas escolas em Alegre
Foto: Divulgação/Prefeitura
A alimentação escolar em Alegre foi tema de uma oficina, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, que reuniu departamentos da Prefeitura Incaper, produtores rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, representantes de Associações de produtores rurais, professores do CCAUFES e profissionais da educação.
Com a proposta de discutir ações que aprimorem a lista de compras de alimentos produzidos no município, a oficina teve objetivo oferecer ações que garantam maior qualidade de vida para os alunos.
A consultora do Sebrae, Fabrine Schwanz, falou da importância da melhoria na alimentação escolar e das principais diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que visam a geração de renda para os produtores e o desenvolvimento local. “A oficina pretende ampliar a participação dos produtores para melhorar o fornecimento do PNAE, otimizar questões de logística e fortalecer a agricultura familiar de Alegre que é a principal base do programa. Já mapeamos a sazonalidade do que é produzido aqui para aperfeiçoar todo o processo da construção de uma lista de compras que seja efetivamente funcional nas escolas e que beneficie os produtores”, explica.
O secretário Carlos Reutemann destaca que a proposta é que Educação e Desenvolvimento Rural construam juntos a lista de compras de 2018 com as ações e sugestões apresentadas na oficina. “Integrar todos os setores deste processo é fundamental para estimular o crescimento do município, o aumento da produção da agricultura familiar e a qualidade da alimentação escolar”, completa.
Foto: Divulgação/Prefeitura
A alimentação escolar em Alegre foi tema de uma oficina, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, que reuniu departamentos da Prefeitura Incaper, produtores rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, representantes de Associações de produtores rurais, professores do CCAUFES e profissionais da educação.
Com a proposta de discutir ações que aprimorem a lista de compras de alimentos produzidos no município, a oficina teve objetivo oferecer ações que garantam maior qualidade de vida para os alunos.
A consultora do Sebrae, Fabrine Schwanz, falou da importância da melhoria na alimentação escolar e das principais diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que visam a geração de renda para os produtores e o desenvolvimento local. “A oficina pretende ampliar a participação dos produtores para melhorar o fornecimento do PNAE, otimizar questões de logística e fortalecer a agricultura familiar de Alegre que é a principal base do programa. Já mapeamos a sazonalidade do que é produzido aqui para aperfeiçoar todo o processo da construção de uma lista de compras que seja efetivamente funcional nas escolas e que beneficie os produtores”, explica.
O secretário Carlos Reutemann destaca que a proposta é que Educação e Desenvolvimento Rural construam juntos a lista de compras de 2018 com as ações e sugestões apresentadas na oficina. “Integrar todos os setores deste processo é fundamental para estimular o crescimento do município, o aumento da produção da agricultura familiar e a qualidade da alimentação escolar”, completa.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
A sujeira por trás dos trangênicos
Mesmo estando presente no mundo todo, pouca gente sabe quem é a Monsanto ,o que são os Transgênicos e como estes alimentos foram parar em nossos pratos. Se você ainda não sabe sobre os alimentos geneticamente modificados, sugiro que procure saber. Esse vídeo é uma compactação do documentário : "O Mundo segundo a Monsanto" que está disponível na internet em sua totalidade.
O companheiro liberou: o caso dos transgênicos no governo Lula
Fonte: ASPTA
9 /02/ 2017
Estudo de caso de Gabriel B. Fernandes publicado em dezembro de 2005 pelo IBASE.
9 /02/ 2017
Estudo de caso de Gabriel B. Fernandes publicado em dezembro de 2005 pelo IBASE.
Apresenta a forma como esse tema foi tratado pelo governo desde a legalização de plantios clandestinos até seu empenho para aprovar uma lei de biossegurança que sofreu forte oposição da sociedade civil organizada e recebeu aplausos de ruralistas e das empresas de biotecnologia.
Disponível aqui (pdf 1,2 MB)
sábado, 28 de janeiro de 2017
Hospitais públicos oferecem terapias alternativas com recursos do SUS
Fonte Portal Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) agora oferece terapias alternativas, como meditação, arteterapia, reiki, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático e tratamento quiroprático.
Por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) , o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do homem.
Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município.
“O campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar”, diz nota do ministério.
Para o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Allan Nuno, a medida será útil para o desenvolvimento de programas para formação de trabalhadores e investimentos na área.
“O que a gente está colocando é a possibilidade de realização e registro no sistema de informação do ministério para reconhecer formalmente esse tipo de procedimento no SUS e monitorar as ações, a partir disso, vamos conseguir inclusive desenvolver ações de formação dos trabalhadores”, disse Nuno.
De acordo com o diretor, não é necessariamente o médico que prescreve esses procedimentos. “Por exemplo, a homeopatia, para você ser habilitado a fazer você pode ser médico, enfermeiro, fisioterapeuta, professor de educação física.”
Algumas terapias já eram oferecidas na categoria “práticas integrativas”, como práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal.
De acordo com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em associação com a medicina convencional, e não para substituí-la. O termo integrativa é usado quando há associação da terapia médica convencional aos métodos complementares ou alternativos a partir de evidências científicas.
“Historicamente, a gente focou muito no médico e na alopatia. A gente tem essa cultura, sentiu qualquer coisa, procura o médico, e ele passa um remédio. Mas existem outras terapias reconhecidas pela ciência que diminuem sofrimento e melhoram as condições de saúde. A gente não privilegiava tanto essas alternativas, e passamos agora a privilegiar mais”, afirmou Nuno.
Saiba mais sobre esses tipos de terapia:
Meditação: A palavra “meditação” vem do latim “meditatum”, que significa ponderar. Trata-se da prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.
Arteterapia: Faz uso da arte como parte do processo terapêutico.
Reiki: A técnica japonesa se baseia na prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Difusão do Reiki, o método é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde. É um método de redução de estresse, captando, modificando e potencializando energia.
Musicoterapia: Usa a música e seus elementos como terapia, o som, ritmo, melodia e harmonia.
Tratamento naturopático: É o uso de recursos naturais para recuperação da saúde. A naturopatia encara a doença como um processo: a prevenção, o combate das causas das doenças e a estimulação da inerente capacidade de cura do organismo. O método valoriza a integração das áreas da saúde, as terapias naturais, como também a inata "sabedoria" do corpo humano, determinada pelos genes e a evolução da espécie, para auxiliar no restabelecimento da saúde.
Tratamento osteopático: É uma terapia manual para problemas articulares e de tecidos. A Osteopatia é fundamentada no exame clínico, por meio da anatomia, fisiologia e semiologia. Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema musculoesquelético, como é o caso das lombalgias, cervicalgias, hérnias de disco, dores de cabeça e nas articulações, alterações de sensibilidade e limitações articulares.
Tratamento quiroprático: É a prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético. O objetivo do método é avaliar, identificar e corrigir as subluxações vertebrais e os maus funcionamentos articulares, que podem causar irregularidades no mecanismo da coluna e na função neurológica.
Em vez de prescrever medicação, o profissional de quiroprática busca o funcionamento correto da mecânica do corpo e a nutrição adequada. O objetivo é corrigir a causa do problema, e não os sintomas.
Fonte: Agência Brasil
Por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) , o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do homem.
Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município.
“O campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar”, diz nota do ministério.
Para o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Allan Nuno, a medida será útil para o desenvolvimento de programas para formação de trabalhadores e investimentos na área.
“O que a gente está colocando é a possibilidade de realização e registro no sistema de informação do ministério para reconhecer formalmente esse tipo de procedimento no SUS e monitorar as ações, a partir disso, vamos conseguir inclusive desenvolver ações de formação dos trabalhadores”, disse Nuno.
De acordo com o diretor, não é necessariamente o médico que prescreve esses procedimentos. “Por exemplo, a homeopatia, para você ser habilitado a fazer você pode ser médico, enfermeiro, fisioterapeuta, professor de educação física.”
Algumas terapias já eram oferecidas na categoria “práticas integrativas”, como práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal.
De acordo com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em associação com a medicina convencional, e não para substituí-la. O termo integrativa é usado quando há associação da terapia médica convencional aos métodos complementares ou alternativos a partir de evidências científicas.
“Historicamente, a gente focou muito no médico e na alopatia. A gente tem essa cultura, sentiu qualquer coisa, procura o médico, e ele passa um remédio. Mas existem outras terapias reconhecidas pela ciência que diminuem sofrimento e melhoram as condições de saúde. A gente não privilegiava tanto essas alternativas, e passamos agora a privilegiar mais”, afirmou Nuno.
Saiba mais sobre esses tipos de terapia:
Meditação: A palavra “meditação” vem do latim “meditatum”, que significa ponderar. Trata-se da prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.
Arteterapia: Faz uso da arte como parte do processo terapêutico.
Reiki: A técnica japonesa se baseia na prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Difusão do Reiki, o método é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde. É um método de redução de estresse, captando, modificando e potencializando energia.
Musicoterapia: Usa a música e seus elementos como terapia, o som, ritmo, melodia e harmonia.
Tratamento naturopático: É o uso de recursos naturais para recuperação da saúde. A naturopatia encara a doença como um processo: a prevenção, o combate das causas das doenças e a estimulação da inerente capacidade de cura do organismo. O método valoriza a integração das áreas da saúde, as terapias naturais, como também a inata "sabedoria" do corpo humano, determinada pelos genes e a evolução da espécie, para auxiliar no restabelecimento da saúde.
Tratamento osteopático: É uma terapia manual para problemas articulares e de tecidos. A Osteopatia é fundamentada no exame clínico, por meio da anatomia, fisiologia e semiologia. Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema musculoesquelético, como é o caso das lombalgias, cervicalgias, hérnias de disco, dores de cabeça e nas articulações, alterações de sensibilidade e limitações articulares.
Tratamento quiroprático: É a prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético. O objetivo do método é avaliar, identificar e corrigir as subluxações vertebrais e os maus funcionamentos articulares, que podem causar irregularidades no mecanismo da coluna e na função neurológica.
Em vez de prescrever medicação, o profissional de quiroprática busca o funcionamento correto da mecânica do corpo e a nutrição adequada. O objetivo é corrigir a causa do problema, e não os sintomas.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Relatório do Parlamento Europeu mostra benefícios dos orgânicos
Fonte: Brasil de Fato
Campanha Contra os Agrotóxicos
26 de Janeiro de 2017 às 11:27Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros / Reprodução
Consumo de orgânicos reduz exposição a agrotóxicos e riscos de intoxicação
Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e Tecnologia, divulgou um relatório sobre os impactos para a saúde pública do consumo de alimentos orgânicos e também da agricultura orgânica. O relatório chama-se “Human health implications of organic food and organic agriculture” e pode ser acessado aqui.
O documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, resistência a antibióticos, padrões de alimentação, além de apontar caminhos e políticas públicas e suas possíveis consequências na Europa.
De acordo com o relatório, o consumo de alimentos orgânicos reduz a exposição a agrotóxicos, e portanto, os riscos de intoxicações agudas e crônicas. O relatório enfatiza que, apesar das análises de risco que são feitas antes da aprovação de agrotóxicos, existem grandes lacunas nos estudos. Gera grande preocupação, por exemplo, que sejam desconsiderados estudos epidemiológicos que mostram os efeitos negativos da exposição a baixas doses de agrotóxicos no desenvolvimento cognitivo de crianças.
Em relação aos fertilizantes, os estudos mostraram as consequências negativas do uso massivo e prolongado do mineral fósforo na agricultura convencional. O principal efeito é a elevação da concentração de cádmio no solo, e portanto nos alimentos produzidos neste local. A alimentação, inclusive, é uma das principais vias de exposição ao cádmio, que provoca câncer e diversas outras doenças.
Sobre a criação de animais, foi detectada uma maior concentração de ácidos graxos ômega 3 no leite, ovos e carne de animais criados no sistema orgânico. Isso decorre da alimentação à base de forragem, e não de rações concentradas. O capim possui alto índice de ômega 3 e, no caso do leite orgânico, foi detectada a presença 50% maior deste ácido graxo.
Outro ponto analisado foi a resistência a antibióticos. De acordo com o Organização Mundial de Saúde (OMS), a utilização excessiva deste medicamento na criação animal é um dos fatores que influenciam na existência de superbactérias resistentes a antibióticos. Na criação orgânica, o uso de antibióticos é reduzido, pois há menos doenças em sistemas não-confinados, e há grande restrição ao uso preventivo, comum na criação de animais convencional.
Ao final do relatório são apresentadas 5 opções de políticas públicas a serem consideradas daqui em diante. A primeira delas seria não tomar nenhuma atitude, e assim perder a oportunidade de obter ganhos para a saúde da população.
A segunda opção está relacionada às políticas de segurança alimentar, como por exemplo o controle da concentração de cádmio nas sementes. Além disso, na Europa está em vigor desde 2009 uma política de “uso sustentável” de agrotóxicos, que inclusive proíbe a pulverização aérea no continente. Finalmente, a União Europeia já se colocou favorável ao banimento do uso profilático de antibióticos na criação animal.
A terceira opção se refere a aumentar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação voltadas para agricultura orgânica. Este caminho poderia aprimorar os sistemas de cultivo, aumentando a produtividade e gerando mais comida de boa qualidade com práticas agrícolas sustentáveis.
A quarta opção aponta para a melhora do ambiente de negócios da agricultura orgânica através de incentivos fiscais. Considerando que as doenças causadas pela agricultura convencional representam uma carga para os sistemas de saúde, e que este custo não está incluído no preço dos fertilizantes e agrotóxicos, seria justo uma taxação maior para estes produtos. Estas taxas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica.
A quinta e última opção se refere ao incentivo de práticas de consumo sustentáveis. Atualmente, o consumo de carne na Europa é elevado, enquanto cereais integrais, frutas e legumes ficam abaixo dos índices recomendados. O relatório afirma que o padrão de consumo de quem se alimenta de orgânicos é mais saudável em comparação com a média da sociedade. Assim, regras licitatórias que favoreçam a compra de orgânicos em escolas, hospitais e restaurantes públicos podem melhorar o padrão alimentar da população.
Importância do Documento
Mesmo que o relatório não traga grandes novidades, o reconhecimento do parlamento Europeu de que a agropecuária convencional representa um problema de saúde pública, e que além disso, a agricultura orgânica é uma solução para este problema, já é um fato a ser comemorado.
Ainda que por certa herança colonial, decisões políticas tomadas na Europa e nos EUA têm grande apelo no Brasil. O banimento da pulverização aérea na Europa, o fato de que 22 do 50 agrotóxicos mais consumidos aqui são proibidos lá, e agora este relatório, são argumentos de peso em nossa luta contra os agrotóxicos e as consequências nefastas do agronegócio.
Orgânicos na Europa
Obviamente, o contexto Europeu em relação aos orgânicos – chamados lá de biológicos ou somente bio – é completamente diferente do nosso. O movimento da agricultura biodinâmica (Demeter) já existe desde os anos 1920 na Alemanha. Hoje, encontra-se uma grande oferta de orgânicos em qualquer supermercado (mesmo os mais baratos), e há mesmo redes de supermercados que só vendem orgânicos.
Além das frutas, legumes e verduras, são oferecidas carnes, lácteos, salsichas, cosméticos e até roupas orgânicas. É possível encontrar máquinas agrícolas adaptadas e outros tipos de facilidades para aumento de produtividade com mão de obra escassa. Há críticas de que a agricultura orgânica na Europa já foi completamente dominada pelas grandes cadeias de alimentos, e concentra renda da mesma forma que o cultivo convencional.
Nos países mais ricos da Europa (EU-28), 5,7% das terras é cultivada de forma orgânica, num mercado que rende 24 bilhões de Euros (quase R$100 bilhões).
O panorama é bem diferente daqui. A estimativa de ocupação das terras orgânicas certificadas é de menos de 1%, e a movimentação financeira estimada é de R$2,5 bilhões. Além disso, por aqui colocamos como fundamental o projeto da Agroecologia, que inclui outras dimensões além do cultivo sem agrotóxicos, fertilizantes e transgênicos (aliás, na Europa o uso de transgênicos é restrito a poucos países).
Por aqui, não há possibilidade de discutir a agricultura orgânica sem tocar na questão agrária, que é a raiz de diversos outros problemas como a pobreza e a insegurança alimentar no campo, além do próprio êxodo rural e inchaço das cidades. Por isso, lutar pela agroecologia significa lutar pelas condições subjetivas e objetivas para se produzir sem veneno: equidade de gênero, educação e saúde do campo, pesquisa, crédito, logística, agroindústria sob controle camponês e tudo mais que for preciso para se viver e produzir de forma saudável no campo.
O relatório do Parlamento Europeu deve ser lido e estudado, e ser utilizado como mais uma ferramenta de luta nas diversas batalhas que nos esperam em 2017, a começar pela derrubada do PL do Veneno, e pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos.
Consumo de orgânicos reduz exposição a agrotóxicos e riscos de intoxicação
Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e Tecnologia, divulgou um relatório sobre os impactos para a saúde pública do consumo de alimentos orgânicos e também da agricultura orgânica. O relatório chama-se “Human health implications of organic food and organic agriculture” e pode ser acessado aqui.
O documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, resistência a antibióticos, padrões de alimentação, além de apontar caminhos e políticas públicas e suas possíveis consequências na Europa.
De acordo com o relatório, o consumo de alimentos orgânicos reduz a exposição a agrotóxicos, e portanto, os riscos de intoxicações agudas e crônicas. O relatório enfatiza que, apesar das análises de risco que são feitas antes da aprovação de agrotóxicos, existem grandes lacunas nos estudos. Gera grande preocupação, por exemplo, que sejam desconsiderados estudos epidemiológicos que mostram os efeitos negativos da exposição a baixas doses de agrotóxicos no desenvolvimento cognitivo de crianças.
Em relação aos fertilizantes, os estudos mostraram as consequências negativas do uso massivo e prolongado do mineral fósforo na agricultura convencional. O principal efeito é a elevação da concentração de cádmio no solo, e portanto nos alimentos produzidos neste local. A alimentação, inclusive, é uma das principais vias de exposição ao cádmio, que provoca câncer e diversas outras doenças.
Sobre a criação de animais, foi detectada uma maior concentração de ácidos graxos ômega 3 no leite, ovos e carne de animais criados no sistema orgânico. Isso decorre da alimentação à base de forragem, e não de rações concentradas. O capim possui alto índice de ômega 3 e, no caso do leite orgânico, foi detectada a presença 50% maior deste ácido graxo.
Outro ponto analisado foi a resistência a antibióticos. De acordo com o Organização Mundial de Saúde (OMS), a utilização excessiva deste medicamento na criação animal é um dos fatores que influenciam na existência de superbactérias resistentes a antibióticos. Na criação orgânica, o uso de antibióticos é reduzido, pois há menos doenças em sistemas não-confinados, e há grande restrição ao uso preventivo, comum na criação de animais convencional.
Ao final do relatório são apresentadas 5 opções de políticas públicas a serem consideradas daqui em diante. A primeira delas seria não tomar nenhuma atitude, e assim perder a oportunidade de obter ganhos para a saúde da população.
A segunda opção está relacionada às políticas de segurança alimentar, como por exemplo o controle da concentração de cádmio nas sementes. Além disso, na Europa está em vigor desde 2009 uma política de “uso sustentável” de agrotóxicos, que inclusive proíbe a pulverização aérea no continente. Finalmente, a União Europeia já se colocou favorável ao banimento do uso profilático de antibióticos na criação animal.
A terceira opção se refere a aumentar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação voltadas para agricultura orgânica. Este caminho poderia aprimorar os sistemas de cultivo, aumentando a produtividade e gerando mais comida de boa qualidade com práticas agrícolas sustentáveis.
A quarta opção aponta para a melhora do ambiente de negócios da agricultura orgânica através de incentivos fiscais. Considerando que as doenças causadas pela agricultura convencional representam uma carga para os sistemas de saúde, e que este custo não está incluído no preço dos fertilizantes e agrotóxicos, seria justo uma taxação maior para estes produtos. Estas taxas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica.
A quinta e última opção se refere ao incentivo de práticas de consumo sustentáveis. Atualmente, o consumo de carne na Europa é elevado, enquanto cereais integrais, frutas e legumes ficam abaixo dos índices recomendados. O relatório afirma que o padrão de consumo de quem se alimenta de orgânicos é mais saudável em comparação com a média da sociedade. Assim, regras licitatórias que favoreçam a compra de orgânicos em escolas, hospitais e restaurantes públicos podem melhorar o padrão alimentar da população.
Importância do Documento
Mesmo que o relatório não traga grandes novidades, o reconhecimento do parlamento Europeu de que a agropecuária convencional representa um problema de saúde pública, e que além disso, a agricultura orgânica é uma solução para este problema, já é um fato a ser comemorado.
Ainda que por certa herança colonial, decisões políticas tomadas na Europa e nos EUA têm grande apelo no Brasil. O banimento da pulverização aérea na Europa, o fato de que 22 do 50 agrotóxicos mais consumidos aqui são proibidos lá, e agora este relatório, são argumentos de peso em nossa luta contra os agrotóxicos e as consequências nefastas do agronegócio.
Orgânicos na Europa
Obviamente, o contexto Europeu em relação aos orgânicos – chamados lá de biológicos ou somente bio – é completamente diferente do nosso. O movimento da agricultura biodinâmica (Demeter) já existe desde os anos 1920 na Alemanha. Hoje, encontra-se uma grande oferta de orgânicos em qualquer supermercado (mesmo os mais baratos), e há mesmo redes de supermercados que só vendem orgânicos.
Além das frutas, legumes e verduras, são oferecidas carnes, lácteos, salsichas, cosméticos e até roupas orgânicas. É possível encontrar máquinas agrícolas adaptadas e outros tipos de facilidades para aumento de produtividade com mão de obra escassa. Há críticas de que a agricultura orgânica na Europa já foi completamente dominada pelas grandes cadeias de alimentos, e concentra renda da mesma forma que o cultivo convencional.
Nos países mais ricos da Europa (EU-28), 5,7% das terras é cultivada de forma orgânica, num mercado que rende 24 bilhões de Euros (quase R$100 bilhões).
O panorama é bem diferente daqui. A estimativa de ocupação das terras orgânicas certificadas é de menos de 1%, e a movimentação financeira estimada é de R$2,5 bilhões. Além disso, por aqui colocamos como fundamental o projeto da Agroecologia, que inclui outras dimensões além do cultivo sem agrotóxicos, fertilizantes e transgênicos (aliás, na Europa o uso de transgênicos é restrito a poucos países).
Por aqui, não há possibilidade de discutir a agricultura orgânica sem tocar na questão agrária, que é a raiz de diversos outros problemas como a pobreza e a insegurança alimentar no campo, além do próprio êxodo rural e inchaço das cidades. Por isso, lutar pela agroecologia significa lutar pelas condições subjetivas e objetivas para se produzir sem veneno: equidade de gênero, educação e saúde do campo, pesquisa, crédito, logística, agroindústria sob controle camponês e tudo mais que for preciso para se viver e produzir de forma saudável no campo.
O relatório do Parlamento Europeu deve ser lido e estudado, e ser utilizado como mais uma ferramenta de luta nas diversas batalhas que nos esperam em 2017, a começar pela derrubada do PL do Veneno, e pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Glifosato causará autismo em 50% das crianças até 2025, afirma cientista do MIT; veja relação de quem votou a favor na câmara federal
Fonte: O NORTÃO
Autor: revistaecologica.com
Fonte: revistaecologica.com
Fonte: revistaecologica.com
Corroborando uma crescente tendência no aumento das taxas de autismo, uma cientista sênior de pesquisa do MIT, alertou que de todas as crianças, um inquietante 50% serão autistas em 2025. Quem é o culpado? Round-Up, o mais vendido da Monsanto que contém glifosato, está no topo da lista.
O uso excessivo de glifosato em nossa alimentação está causando doenças como Alzheimer, autismo, câncer, doenças cardiovasculares e deficiências da nutrição, entre outros. Stephanie Seneff, uma bióloga PhD, que já publicou mais de 170 artigos acadêmicos revisados por pares, e estudou essas doenças por mais de três décadas, aponta os transgênicos como um dos principais contribuintes para doenças neurológicas em crianças.
Em uma recente conferência, a Dra. Seneff declarou:
“No ritmo atual, em 2025, uma em cada duas crianças serão autistas.”
Atualmente, uma em cada 68 crianças nos EUA nascem com autismo. Atualmente é a deficiência de desenvolvimento de mais rápido crescimento, com taxas aumentado em quase 120% desde o ano de 2000. Em dez anos, o custo para tratar as pessoas afetadas pelo autismo irá custar 400 bilhões de dólares por ano nos EUA, além dos custos emocionais incalculáveis, os quais as famílias pagarão diariamente para viver e apoiar uma criança com autismo.
A Dra. Seneff notou que os sintomas de toxicidade do glifosato assemelha-se estreitamente com aqueles do autismo. Ela também apresentou dados na conferência que mostram uma correlação estranhamente consistente entre o uso de Roundup em plantações (e a criação das sementes transgênicas Roundup-ready), com o aumento das taxas de autismo.
A correlação entre os dois incluem biomarcadores, tais como a deficiência de zinco e ferro, baixo serum sulfate, convulsões e doenças mitocondriais.
Um colega palestrante que estava presente relatou após a apresentação da Dra. Seneff que:
“Todos as 70 ou mais pessoas presentes estavam se contorcendo, provavelmente porque agora tinham sérias dúvidas sobre servir os seus filhos, ou eles próprios, qualquer coisa com milho ou soja, os quais são quase todos geneticamente modificados e, assim, contaminados com Roundup e seu glifosato.”
A Dra. Seneff apontou que grande parte dos alimentos em prateleiras de supermercado contém milho e soja transgênicos, todos com pequenas quantidades de vestígios de glifosato. Isto inclui refrigerantes adoçados com alto teor de frutose (geneticamente modificados) e xarope de milho, batatas fritas, cereais, doces, e até mesmo barras de proteína de soja. Grande parte de nossa carne e aves também é alimentada com uma dieta de milho e soja transgênicos, os quais também contêm traços de glifosato.
Você acha que seu pão está seguro? Pense de novo. O trigo é frequentemente pulverizado com produtos químicos Roundup nas vésperas da colheita, significando que, exceto que seus produtos de pão ou trigo sejam certificados não-OGM e orgânicos, eles provavelmente contêm traços de glifosato.
Quando você soma tudo isso – estamos jantando glifosato em quase todos os alimentos que ingerimos, e ele está causando doenças graves. A Dra. Seneff diz que, embora os traços de glifosato em cada alimento possam não ser grandes, é o seu efeito cumulativo que é motivo de preocupação. Sua preocupação parece bem fundamentada, considerando que tem sido encontrado glifosato no sangue e na urina de mulheres grávidas, e ele tem aparecido até mesmo em células fetais.
VEJA COMO FICOU VOTAÇÃO NA CÂMARA FEDERAL SOBRE O ASSUNTO:
55a. LEGISLATURA
PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Nº 88 - 28/04/2015
PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Nº 88 - 28/04/2015
Abertura da sessão: 28/04/2015 20:04
Encerramento da sessão: 28/04/2015 22:12
Encerramento da sessão: 28/04/2015 22:12
Proposição: PL Nº 4148/2008 - SUBEMENDA SUBSTITUTIVA DA CDEIC - Nominal Eletrônica
Início da votação: 28/04/2015 20:41
Encerramento da votação: 28/04/2015 20:54
Encerramento da votação: 28/04/2015 20:54
Presidiram a Votação:
Eduardo Cunha
Eduardo Cunha
Resultado da votação
Sim: | 320 |
Não: | 135 |
Abstenção: | 2 |
Total da Votação: | 457 |
Art. 17: | 1 |
Total Quorum: | 458 |
Presidente da Casa: Eduardo Cunha - PMDB /RJ
Presidiram a Sessão:
Eduardo Cunha - 20:04
Beto Mansur - 21:57
Eduardo Cunha - 20:04
Beto Mansur - 21:57
Orientação | |
PmdbPpPtbPscPhsPen: | Sim |
PT: | Não |
PSDB: | Sim |
PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB: | Sim |
PSD: | Sim |
PR: | Sim |
PSB: | Não |
DEM: | Sim |
PDT: | Liberado |
Solidaried: | Sim |
PCdoB: | Não |
PROS: | Sim |
PPS: | Sim |
PV: | Não |
PSOL: | Não |
Minoria: | Sim |
GOV.: | Sim |
Parlamentar | Partido | Bloco | Voto |
---|---|---|---|
Roraima (RR) | |||
Abel Mesquita Jr. | PDT | Sim | |
Carlos Andrade | PHS | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Edio Lopes | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Hiran Gonçalves | PMN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Jhonatan de Jesus | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Maria Helena | PSB | Não | |
Remídio Monai | PR | Sim | |
Total Roraima: 7 | |||
Amapá (AP) | |||
André Abdon | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Cabuçu Borges | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Jozi Rocha | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Marcos Reategui | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Professora Marcivania | PT | Não | |
Roberto Góes | PDT | Não | |
Total Amapá: 6 | |||
Pará (PA) | |||
Arnaldo Jordy | PPS | Não | |
Beto Faro | PT | Não | |
Beto Salame | PROS | Sim | |
Delegado Éder Mauro | PSD | Sim | |
Edmilson Rodrigues | PSOL | Não | |
Francisco Chapadinha | PSD | Sim | |
Hélio Leite | DEM | Sim | |
Joaquim Passarinho | PSD | Sim | |
Josué Bengtson | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Júlia Marinho | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Lúcio Vale | PR | Sim | |
Nilson Pinto | PSDB | Sim | |
Simone Morgado | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Zé Geraldo | PT | Não | |
Total Pará: 14 | |||
Amazonas (AM) | |||
Alfredo Nascimento | PR | Sim | |
Arthur Virgílio Bisneto | PSDB | Sim | |
Átila Lins | PSD | Sim | |
Conceição Sampaio | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Hissa Abrahão | PPS | Sim | |
Marcos Rotta | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Pauderney Avelino | DEM | Sim | |
Silas Câmara | PSD | Sim | |
Total Amazonas: 8 | |||
Rondonia (RO) | |||
Expedito Netto | Solidaried | Sim | |
Lindomar Garçon | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Lucio Mosquini | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Luiz Cláudio | PR | Sim | |
Marcos Rogério | PDT | Sim | |
Mariana Carvalho | PSDB | Sim | |
Total Rondonia: 6 | |||
Acre (AC) | |||
Alan Rick | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Angelim | PT | Não | |
Flaviano Melo | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Jéssica Sales | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Leo de Brito | PT | Não | |
Rocha | PSDB | Sim | |
Sibá Machado | PT | Não | |
Total Acre: 7 | |||
Tocantins (TO) | |||
Carlos Henrique Gaguim | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
César Halum | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Dulce Miranda | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Irajá Abreu | PSD | Sim | |
Josi Nunes | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Lázaro Botelho | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Professora Dorinha Seabra Rezende | DEM | Sim | |
Vicentinho Júnior | PSB | Sim | |
Total Tocantins: 8 | |||
Maranhão (MA) | |||
Alberto Filho | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Aluisio Mendes | PSDC | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
André Fufuca | PEN | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Cleber Verde | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Eliziane Gama | PPS | Não | |
Hildo Rocha | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Castelo | PSDB | Sim | |
João Marcelo Souza | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Juscelino Filho | PRP | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Pedro Fernandes | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Rubens Pereira Júnior | PCdoB | Não | |
Sarney Filho | PV | Não | |
Victor Mendes | PV | Não | |
Weverton Rocha | PDT | Não | |
Zé Carlos | PT | Não | |
Total Maranhão: 15 | |||
Ceará (CE) | |||
Adail Carneiro | PHS | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Arnon Bezerra | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Chico Lopes | PCdoB | Não | |
Danilo Forte | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Domingos Neto | PROS | Sim | |
Gorete Pereira | PR | Sim | |
José Airton Cirilo | PT | Não | |
José Guimarães | PT | Sim | |
Leônidas Cristino | PROS | Sim | |
Luizianne Lins | PT | Não | |
Macedo | PSL | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Moroni Torgan | DEM | Sim | |
Moses Rodrigues | PPS | Sim | |
Odorico Monteiro | PT | Não | |
Raimundo Gomes de Matos | PSDB | Sim | |
Ronaldo Martins | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Total Ceará: 16 | |||
Piauí (PI) | |||
Assis Carvalho | PT | Não | |
Átila Lira | PSB | Não | |
Heráclito Fortes | PSB | Não | |
Iracema Portella | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Júlio Cesar | PSD | Sim | |
Marcelo Castro | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Merlong Solano | PT | Abstenção | |
Paes Landim | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Rodrigo Martins | PSB | Não | |
Silas Freire | PR | Não | |
Total Piauí: 10 | |||
Rio Grande do Norte (RN) | |||
Antônio Jácome | PMN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Beto Rosado | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Fábio Faria | PSD | Sim | |
Felipe Maia | DEM | Sim | |
Rafael Motta | PROS | Sim | |
Rogério Marinho | PSDB | Sim | |
Walter Alves | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Zenaide Maia | PR | Não | |
Total Rio Grande do Norte: 8 | |||
Paraíba (PB) | |||
Aguinaldo Ribeiro | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Benjamin Maranhão | Solidaried | Sim | |
Damião Feliciano | PDT | Não | |
Efraim Filho | DEM | Sim | |
Hugo Motta | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Luiz Couto | PT | Não | |
Manoel Junior | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Pedro Cunha Lima | PSDB | Sim | |
Rômulo Gouveia | PSD | Sim | |
Veneziano Vital do Rêgo | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Wilson Filho | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Total Paraíba: 11 | |||
Pernambuco (PE) | |||
Anderson Ferreira | PR | Sim | |
Augusto Coutinho | Solidaried | Sim | |
Betinho Gomes | PSDB | Sim | |
Bruno Araújo | PSDB | Sim | |
Carlos Eduardo Cadoca | PCdoB | Não | |
Daniel Coelho | PSDB | Não | |
Fernando Coelho Filho | PSB | Não | |
Fernando Monteiro | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Gonzaga Patriota | PSB | Sim | |
Jarbas Vasconcelos | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Fernando Coutinho | PSB | Não | |
Jorge Côrte Real | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Kaio Maniçoba | PHS | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Luciana Santos | PCdoB | Não | |
Mendonça Filho | DEM | Sim | |
Pastor Eurico | PSB | Sim | |
Raul Jungmann | PPS | Não | |
Ricardo Teobaldo | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Silvio Costa | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Tadeu Alencar | PSB | Não | |
Wolney Queiroz | PDT | Não | |
Zeca Cavalcanti | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Pernambuco: 22 | |||
Alagoas (AL) | |||
Arthur Lira | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Cícero Almeida | PRTB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Givaldo Carimbão | PROS | Sim | |
JHC | Solidaried | Sim | |
Marx Beltrão | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Paulão | PT | Não | |
Pedro Vilela | PSDB | Sim | |
Ronaldo Lessa | PDT | Não | |
Total Alagoas: 8 | |||
Sergipe (SE) | |||
Adelson Barreto | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Fábio Mitidieri | PSD | Sim | |
Fabio Reis | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Daniel | PT | Não | |
Jony Marcos | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Não |
Laercio Oliveira | Solidaried | Sim | |
Valadares Filho | PSB | Não | |
Total Sergipe: 7 | |||
Bahia (BA) | |||
Afonso Florence | PT | Não | |
Alice Portugal | PCdoB | Não | |
Antonio Brito | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Antonio Imbassahy | PSDB | Sim | |
Bacelar | PTN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Bebeto | PSB | Não | |
Cacá Leão | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Caetano | PT | Não | |
Claudio Cajado | DEM | Sim | |
Daniel Almeida | PCdoB | Não | |
Davidson Magalhães | PCdoB | Não | |
Elmar Nascimento | DEM | Sim | |
Erivelton Santana | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Félix Mendonça Júnior | PDT | Sim | |
Fernando Torres | PSD | Sim | |
Irmão Lazaro | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Carlos Bacelar | PR | Sim | |
Jorge Solla | PT | Não | |
José Carlos Aleluia | DEM | Sim | |
José Carlos Araújo | PSD | Sim | |
José Nunes | PSD | Sim | |
José Rocha | PR | Sim | |
Lucio Vieira Lima | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Márcio Marinho | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Mário Negromonte Jr. | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Moema Gramacho | PT | Não | |
Paulo Azi | DEM | Sim | |
Paulo Magalhães | PSD | Sim | |
Roberto Britto | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Ronaldo Carletto | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Sérgio Brito | PSD | Sim | |
Tia Eron | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Uldurico Junior | PTC | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Não |
Valmir Assunção | PT | Não | |
Waldenor Pereira | PT | Não | |
Total Bahia: 35 | |||
Minas Gerais (MG) | |||
Adelmo Carneiro Leão | PT | Não | |
Ademir Camilo | PROS | Sim | |
Aelton Freitas | PR | Sim | |
Bilac Pinto | PR | Sim | |
Bonifácio de Andrada | PSDB | Sim | |
Brunny | PTC | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Não |
Caio Narcio | PSDB | Sim | |
Carlos Melles | DEM | Sim | |
Dâmina Pereira | PMN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Delegado Edson Moreira | PTN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Diego Andrade | PSD | Sim | |
Dimas Fabiano | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Domingos Sávio | PSDB | Sim | |
Eduardo Barbosa | PSDB | Sim | |
Eros Biondini | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Fábio Ramalho | PV | Não | |
Gabriel Guimarães | PT | Não | |
Jaime Martins | PSD | Sim | |
Jô Moraes | PCdoB | Não | |
Júlio Delgado | PSB | Não | |
Laudivio Carvalho | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Leonardo Monteiro | PT | Não | |
Lincoln Portela | PR | Não | |
Luis Tibé | PTdoB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Luiz Fernando Faria | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Marcelo Álvaro Antônio | PRP | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Marcos Montes | PSD | Sim | |
Marcus Pestana | PSDB | Sim | |
Margarida Salomão | PT | Não | |
Mário Heringer | PDT | Sim | |
Mauro Lopes | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Misael Varella | DEM | Sim | |
Newton Cardoso Jr | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Odelmo Leão | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Padre João | PT | Não | |
Pastor Franklin | PTdoB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Paulo Abi-Ackel | PSDB | Sim | |
Raquel Muniz | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Renzo Braz | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Rodrigo de Castro | PSDB | Sim | |
Rodrigo Pacheco | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Saraiva Felipe | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Silas Brasileiro | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Stefano Aguiar | PSB | Não | |
Tenente Lúcio | PSB | Não | |
Toninho Pinheiro | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Wadson Ribeiro | PCdoB | Não | |
Weliton Prado | PT | Não | |
Zé Silva | Solidaried | Sim | |
Total Minas Gerais: 49 | |||
Espírito Santo (ES) | |||
Carlos Manato | Solidaried | Sim | |
Dr. Jorge Silva | PROS | Sim | |
Evair de Melo | PV | Sim | |
Givaldo Vieira | PT | Não | |
Helder Salomão | PT | Não | |
Marcus Vicente | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Max Filho | PSDB | Sim | |
Paulo Foletto | PSB | Sim | |
Sergio Vidigal | PDT | Não | |
Total Espírito Santo: 9 | |||
Rio de Janeiro (RJ) | |||
Alessandro Molon | PT | Não | |
Alexandre Serfiotis | PSD | Não | |
Alexandre Valle | PRP | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Altineu Côrtes | PR | Sim | |
Benedita da Silva | PT | Não | |
Cabo Daciolo | PSOL | Não | |
Celso Jacob | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Chico Alencar | PSOL | Não | |
Chico D Angelo | PT | Não | |
Clarissa Garotinho | PR | Não | |
Cristiane Brasil | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Deley | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Dr. João | PR | Sim | |
Eduardo Cunha | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Art. 17 |
Ezequiel Teixeira | Solidaried | Sim | |
Fabiano Horta | PT | Não | |
Felipe Bornier | PSD | Sim | |
Fernando Jordão | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Francisco Floriano | PR | Sim | |
Glauber Braga | PSB | Não | |
Indio da Costa | PSD | Sim | |
Jair Bolsonaro | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Jandira Feghali | PCdoB | Não | |
Jean Wyllys | PSOL | Não | |
Julio Lopes | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Leonardo Picciani | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Luiz Carlos Ramos | PSDC | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Luiz Sérgio | PT | Sim | |
Marcelo Matos | PDT | Não | |
Marcos Soares | PR | Abstenção | |
Marquinho Mendes | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Miro Teixeira | PROS | Não | |
Otavio Leite | PSDB | Não | |
Paulo Feijó | PR | Sim | |
Rodrigo Maia | DEM | Sim | |
Rosangela Gomes | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Simão Sessim | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Soraya Santos | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Sóstenes Cavalcante | PSD | Sim | |
Walney Rocha | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Washington Reis | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Rio de Janeiro: 41 | |||
São Paulo (SP) | |||
Alex Manente | PPS | Sim | |
Alexandre Leite | DEM | Sim | |
Ana Perugini | PT | Não | |
Andres Sanchez | PT | Não | |
Antonio Bulhões | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Arlindo Chinaglia | PT | Não | |
Arnaldo Faria de Sá | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Baleia Rossi | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Beto Mansur | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Bruna Furlan | PSDB | Sim | |
Bruno Covas | PSDB | Não | |
Capitão Augusto | PR | Sim | |
Carlos Sampaio | PSDB | Sim | |
Carlos Zarattini | PT | Não | |
Celso Russomanno | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Dr. Sinval Malheiros | PV | Não | |
Eduardo Bolsonaro | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Eduardo Cury | PSDB | Sim | |
Eli Côrrea Filho | DEM | Sim | |
Evandro Gussi | PV | Não | |
Fausto Pinato | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Flavinho | PSB | Não | |
Gilberto Nascimento | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Goulart | PSD | Não | |
Guilherme Mussi | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Herculano Passos | PSD | Sim | |
Ivan Valente | PSOL | Não | |
Jefferson Campos | PSD | Sim | |
Jorge Tadeu Mudalen | DEM | Sim | |
José Mentor | PT | Não | |
Keiko Ota | PSB | Não | |
Luiz Lauro Filho | PSB | Não | |
Major Olimpio | PDT | Não | |
Mara Gabrilli | PSDB | Sim | |
Marcelo Aguiar | DEM | Sim | |
Marcelo Squassoni | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Marcio Alvino | PR | Sim | |
Miguel Haddad | PSDB | Sim | |
Miguel Lombardi | PR | Sim | |
Missionário José Olimpio | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Nelson Marquezelli | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Nilto Tatto | PT | Não | |
Orlando Silva | PCdoB | Não | |
Paulo Freire | PR | Sim | |
Paulo Maluf | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Paulo Pereira da Silva | Solidaried | Sim | |
Paulo Teixeira | PT | Não | |
Pr. Marco Feliciano | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Renata Abreu | PTN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Ricardo Izar | PSD | Não | |
Ricardo Tripoli | PSDB | Sim | |
Roberto Alves | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Roberto Freire | PPS | Sim | |
Samuel Moreira | PSDB | Sim | |
Sérgio Reis | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Silvio Torres | PSDB | Sim | |
Tiririca | PR | Sim | |
Valmir Prascidelli | PT | Não | |
Vanderlei Macris | PSDB | Sim | |
Vicente Candido | PT | Não | |
Vicentinho | PT | Não | |
Vinicius Carvalho | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Vitor Lippi | PSDB | Sim | |
Walter Ihoshi | PSD | Sim | |
William Woo | PV | Não | |
Total São Paulo: 65 | |||
Mato Grosso (MT) | |||
Adilton Sachetti | PSB | Sim | |
Carlos Bezerra | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Ezequiel Fonseca | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Fabio Garcia | PSB | Sim | |
Nilson Leitão | PSDB | Sim | |
Professor Victório Galli | PSC | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Mato Grosso: 6 | |||
Distrito Federal (DF) | |||
Alberto Fraga | DEM | Sim | |
Augusto Carvalho | Solidaried | Não | |
Erika Kokay | PT | Não | |
Izalci | PSDB | Sim | |
Laerte Bessa | PR | Sim | |
Rogério Rosso | PSD | Sim | |
Ronaldo Fonseca | PROS | Sim | |
Roney Nemer | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Distrito Federal: 8 | |||
Goiás (GO) | |||
Alexandre Baldy | PSDB | Sim | |
Célio Silveira | PSDB | Sim | |
Daniel Vilela | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Delegado Waldir | PSDB | Sim | |
Flávia Morais | PDT | Sim | |
Giuseppe Vecci | PSDB | Sim | |
Heuler Cruvinel | PSD | Sim | |
João Campos | PSDB | Sim | |
Jovair Arantes | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Lucas Vergilio | Solidaried | Sim | |
Magda Mofatto | PR | Sim | |
Marcos Abrão | PPS | Sim | |
Pedro Chaves | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Roberto Balestra | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Rubens Otoni | PT | Não | |
Sandes Júnior | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Goiás: 16 | |||
Mato Grosso do Sul (MS) | |||
Carlos Marun | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Dagoberto | PDT | Sim | |
Elizeu Dionizio | Solidaried | Sim | |
Geraldo Resende | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Mandetta | DEM | Sim | |
Tereza Cristina | PSB | Sim | |
Zeca do Pt | PT | Não | |
Total Mato Grosso do Sul: 7 | |||
Paraná (PR) | |||
Alex Canziani | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Alfredo Kaefer | PSDB | Sim | |
Aliel Machado | PCdoB | Não | |
Assis do Couto | PT | Não | |
Christiane de Souza Yared | PTN | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Diego Garcia | PHS | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Dilceu Sperafico | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Enio Verri | PT | Não | |
Evandro Rogerio Roman | PSD | Sim | |
Hermes Parcianello | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Arruda | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Leandre | PV | Não | |
Leopoldo Meyer | PSB | Não | |
Luciano Ducci | PSB | Sim | |
Luiz Carlos Hauly | PSDB | Sim | |
Luiz Nishimori | PR | Sim | |
Marcelo Belinati | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Nelson Meurer | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Osmar Bertoldi | DEM | Sim | |
Osmar Serraglio | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Rossoni | PSDB | Sim | |
Rubens Bueno | PPS | Sim | |
Sandro Alex | PPS | Sim | |
Sergio Souza | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Zeca Dirceu | PT | Não | |
Total Paraná: 25 | |||
Santa Catarina (SC) | |||
Carmen Zanotto | PPS | Sim | |
Celso Maldaner | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Cesar Souza | PSD | Sim | |
Décio Lima | PT | Não | |
Edinho Bez | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Esperidião Amin | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Rodrigues | PSD | Sim | |
Jorge Boeira | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Jorginho Mello | PR | Sim | |
Marco Tebaldi | PSDB | Sim | |
Mauro Mariani | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Pedro Uczai | PT | Não | |
Rogério Peninha Mendonça | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Ronaldo Benedet | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Valdir Colatto | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Santa Catarina: 15 | |||
Rio Grande do Sul (RS) | |||
Afonso Hamm | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Afonso Motta | PDT | Sim | |
Alceu Moreira | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Bohn Gass | PT | Não | |
Carlos Gomes | PRB | PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB | Sim |
Covatti Filho | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Danrlei de Deus Hinterholz | PSD | Sim | |
Darcísio Perondi | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Fernando Marroni | PT | Não | |
Giovani Cherini | PDT | Sim | |
Heitor Schuch | PSB | Não | |
Henrique Fontana | PT | Não | |
Jerônimo Goergen | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
João Derly | PCdoB | Não | |
José Fogaça | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
José Otávio Germano | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Jose Stédile | PSB | Não | |
Luis Carlos Heinze | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Marco Maia | PT | Não | |
Marcon | PT | Não | |
Maria do Rosário | PT | Não | |
Mauro Pereira | PMDB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Nelson Marchezan Junior | PSDB | Sim | |
Onyx Lorenzoni | DEM | Sim | |
Paulo Pimenta | PT | Não | |
Pompeo de Mattos | PDT | Sim | |
Renato Molling | PP | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Ronaldo Nogueira | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Não |
Sérgio Moraes | PTB | PmdbPpPtbPscPhsPen | Sim |
Total Rio Grande do Sul: 29 |
CENIN - Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação
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