quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Saiba tudo sobre os alimentos orgânicos


FONTE: CI.ORGÂNICOS


Saiba tudo sobre Orgânicos

Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos, fertilizantes sintéticos, além disso, não são processados com radiação ionizadora ou aditivos, seja na questão nutricional da planta ou no tratamento contra
doenças e pragas. 

Logo, são isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente.

Saiba mais sobre Orgânicos:

Dieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com naturalidade

Um dos objetivos desse conceito é calar a "polícia dos alimentos" que existe dentro de nós, abolindo regras sobre como ou o que comer

Fonte: CATRACA LIVRE
19/08/2019


Crédito: Jerzy Gorecki/PixabayDieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com mais naturalidade

Você já ouviu falar sobre alimentação intuitiva? Embora esse conceito não seja novo, voltou a ser comentado após diversas pesquisas comprovarem que as dietas proibitivas fazem mal à saúde.

A ideia surgiu em 1995, a partir da publicação do livro “Intuitive Eating: A Revolutionary Program That Works“ (em livre tradução, “Alimentação Intuitiva: Um Programa Revolucionário que Funciona”), das nutricionistas Elyse Resch e Evelyn Tribole.
Afinal, o que é a dieta intuitiva?

A alimentação intuitiva não impõe regras sobre como ou o que comer. Ela é guiada por dez princípios, como “honrar a saúde”, “respeitar a plenitude” e “fazer as pazes com a comida”.

Muitas pessoas se tornam adeptas dessa prática após fracassarem em dietas ou quando se sentem cansadas pela rigidez de algumas regras alimentares.

Mas quem adere à dieta intuitiva pode acabar se deparando com um medo. Será que, quando eu me permitir comer o que quiser, vou querer consumir apenas “porcarias”? Isso pode acontecer no início, mas não é o que se observa a longo prazo. Quando a pessoa se descobre com essa “liberdade”, acaba refletindo melhor sobre suas escolhas.

Para o médico Guilherme Renke, a alimentação intuitiva pode ser interessante “partindo do pressuposto que não seja permissiva para a saúde”. Ele é endocrinologista titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

“É óbvio que nós temos que incluir alimentos saudáveis, mas é bom sempre variar”, diz. “A pessoa que toma o mesmo café da manhã, em algum momento, vai acabar enjoando daquilo”, exemplifica. “Você poder fazer uma troca intuitiva por algo que é saudável, trocar um café da manhã em que você está habituado a comer iogurte e passar a comer abacate, ovo ou outro tipo de alimento.”

“Polícia” dos alimentos


Crédito: Congerdesign/PixabayDieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com mais naturalidade

Na alimentação intuitiva, uma das metas é reconhecer e silenciar a crítica aos alimentos — que alguns chamam de “polícia” dos alimentos. É aquela voz que temos dentro de si dizendo o que devemos ou não comer.

Segundo essa teoria, alguns itens são mais nutritivos do que outros, mas não precisamos comer somente esses alimentos para sermos saudáveis.

A ideia é diferenciar a culpa, que é negativa, do arrependimento, que pode servir como aprendizado por ter tido, por exemplo, uma alimentação inadequada em alguma ocasião.

Renke recomenda “evitar ficar dizendo o tempo todo que determinada coisa faz mal”. Ele alerta que a “polícia dos alimentos” pode levar, inclusive, a transtornos e doenças. “O que a gente tem que ver é aquilo que faz muito bem, que tenha comprovação, favorecendo nossa alimentação para esses alimentos.”

“Acho que nós temos que usar a intuição e nos presentear eventualmente com coisas que estão fora da nossa alimentação”, crê o especialista. “Um dia, por exemplo, sair para jantar, beber alguma coisa que é fora do seu padrão alimentar… Senão, você acaba fazendo uma exclusão, inclusive social.”

Agricultura familiar estimula o consumo e fortalece a economia


Busca por uma alimentação mais saudável tem incentivado também o mercado de orgânicos
Fonte: Correio do Estado
26 AGO 19





O incentivo à agricultura familiar tem sido não apenas um forte estímulo ao consumo saudável, mas também um poderoso instrumento de fortalecimento da economia regional. E é de pensar que grande parte dos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras vem dos pequenos agricultores. É pelas mãos de pessoas como Vanderlei Fernandes e da esposa, Maria Conceição, por exemplo, que produtos como alface, rabanete, beterraba, cenoura, abobrinha, cheiro-verde, brócolis, couve e rúcula são retirados da terra como alimentos prontos para consumo.

Madrugar para fazer as feiras de produtos orgânicos em Campo Grande é uma rotina que já dura dez anos para os dois, enquanto os filhos cuidam da produção de três hectares no Indubrasil. “Lá em casa, é eu, minha esposa, dois filhos e um sobrinho”, conta. Segundo ele, 100% da renda da família vem dos produtos orgânicos. “A única renda que a gente tem é essa. A gente trabalha com a produção e a comercialização”, descreve, enquanto atende a clientela.

O casal faz parte de um grupo de 580 famílias campo-grandenses atendidas pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), que, além da parte técnica, tem papel fundamental na qualificação e no suporte com equipamentos. “A Agraer tem sido um parceiro muito importante, principalmente na assistência técnica, né? Buscando emendas parlamentares para pequenos produtores, para maquinário”, afirma Vanderlei.

Desde 2015, a Capital já recebeu do governo do Estado equipamentos como rotoencanteirador, ensiladeira, plantadeira de mandioca, terraceador 14 discos e roçadeira hidráulica, além de seis patrulhas completas, totalizando investimentos de R$ 891 mil só em equipamentos para a agricultura familiar.

PRODUÇÃO

Comprar diretamente do agricultor incentiva a rede de produção e estimula o consumo sustentável. Com isso, as feiras são uma oportunidade não só de levar saúde para casa, mas também de estimular a economia regional.

Sempre que pode, Aline Nascimento deixa a filha na escola e passa na feirinha da Praça do Rádio para fazer a compra semanal. “Tenho dado preferência. Pelo menos nessa parte que a gente consegue achar orgânico. Porque não é tudo que a gente consegue comprar orgânico; arroz, feijão, essas coisas são mais difíceis. Então, o que tem orgânico eu procuro comprar. É acessível ao bolso também, né? Antes, era mais difícil, e aqui o preço é bom”, conta.

O músico Geraldo Espíndola é outro consumidor fiel dos orgânicos. “As feirinhas de orgânicos são iniciativas fantásticas. Porque acaba pegando todo mundo que está plantando em volta da cidade. Que trabalha com isso e necessita disso. A comida é pura, é orgânica, é isso que a gente precisa para ter equilíbrio biológico. Nem só de boi vive o homem, a gente tem de comer muita verdura e fruta”, diz o compositor, que esbanja saúde aos 66 anos.

ORGÂNICOS E SAÚDE

Luis Carlos Cobalchine trocou a medicina veterinária pela agricultura, após uma experiência que não deseja para ninguém. “Minha filha hoje tem 27 anos, mas, quando ela tinha 3 aninhos, eu quase a perdi, por intoxicação de moranguinho com agrotóxicos. E aí o tratamento médico, que a internou para tentar curar, estava acabando de matar por intoxicação medicamentosa. Eu falei: ‘Tá tudo errado!’ Aprendi tudo sobre doença como veterinário e não sei o que é saúde. Aí começou a revolução. Hoje, sou agricultor e trabalho pela saúde, oficialmente”, detalha o agricultor, que cuida de área com 140 canteiros no Rita Vieira.

Ele acredita que a sociedade está aos poucos adquirindo conhecimento. “A questão do orgânico, ela está acontecendo num processo de consciência, as pessoas estão entendendo aos poucos que a alimentação é metade da saúde delas. Podemos dizer hoje que, na Capital, com certeza, na pior das hipóteses, 20% da população quer ter acesso ao orgânico” avalia.

Ao ser questionado a respeito de viver da produção de orgânicos, Luis é enfático. “Eu vivo isso! Então, isso é o todo, é uma prática, é uma consciência, é um processo de integridade, é a minha resposta como cidadão a essa sociedade que está aí, de que a gente tem essa compreensão de que as coisas podem ter outro fluxo muito mais inteligente no uso de conhecimento e que a gente está aqui para viver bem melhor e usufruir a saúde”.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Horta de Penitenciária Feminina de Manaus tem primeira colheita




Ação faz parte de projeto de ressocialização. Detentas fazem parte de projeto de ressocialização

Fonte: Diário do Piauí

As internas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), localizada no km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), comemoram a primeira colheita da horta com produtos orgânicos da unidade. Frutas, verduras, legumes e hortaliças foram plantados e cultivados por seis detentas que fazem parte do projeto de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, criado neste ano pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A primeira safra rendeu 90 pés de alface, 40 pés de chicória, quatro quilos de coentro e três quilos de pepino. Segundo o diretor da PFM, capitão Paulo Sérgio Cordeiro, a segunda colheita promete uma diversidade maior de produtos. “Nossa horta tem apenas quatro meses, e estamos felizes com o resultado que alcançamos com o trabalho das internas”, afirmou.

Em pouco tempo, segundo Cordeiro, a unidade colherá tomate, quiabo, maxixe, berinjela, rúcula, couve, cebolinha, alface, mamão, banana e maracujá. “Tudo está sendo feito pelos internas, desde o preparo da terra, o plantio, os cuidados e a colheita dos produtos”, afirmou ele, acrescentando que a produção está sendo utilizada no preparo das refeições para consumo do sistema prisional.

Cooperação

As internas da PFM contaram com a orientação e supervisão dos reeducandos do Centro de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM 2), que ensinaram as técnicas de plantação, inclusive com o uso da compostagem (reciclagem dos resíduos orgânicos).

A remição por meio do trabalho está prevista na Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Nutrir o corpo e alimentar a alma

Imagem: Imagem de Divily por Pixabay 
Fonte: nd+
Adriana Salum Nutricionista 17/07/2019

Com a industrialização, há uma mudança no comportamento alimentar, uma vez que passamos a consumir alimentos prontos ou semi-prontos, de rápido preparo, geralmente com alto teor de carboidratos refinados (farinhas, açúcares), gorduras (saturada e trans) e sódio. A entrada da mulher no mercado de trabalho também é um ponto importante na mudança deste comportamento.

Essa mudança na forma de se alimentar, traz consequências importantes à saúde, pois aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes mellitus, hiper­tensão arterial sistêmica, esteatose hepática, obesidade, entre outras e carenciais por falta de nutrientes, principalmente vitaminas e mine­rais. A alimentação está relacionada à necessidade, ao prazer, ao lazer, a realizações e com uma relação es­treita com o prazer emocional. O alimento que fornece os nutrientes para o crescimento e manutenção do organismo, passa a ser ameaçador, a magreza passa a ser valorizada e a obesidade estigmatizada, trazendo consequências psicológicas impor­tantes.

Padrões de beleza exigentes com corpos magros, atléticos, musculo­sos e bem torneados trazem com­portamentos deturpados com rela­ção à forma de se alimentar, e com tanta disponibilidade de alimentos, como fazer para alcançar o que a mí­dia e a sociedade impõem as mulhe­res? Resposta: – Dietas restritivas, que trazem sérios prejuízos ao nosso corpo, além do risco de desenvolver uma compulsão alimentar, anorexia nervosa e bulimia nervosa, que são doenças psiquiátricas, ou viverem no que chamamos de efeito sanfona, e uma eterna insatisfação e frustra­ção por não conseguir manter o peso desejado.

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É muito importante um trabalho para esclarecer as dúvidas com re­lação à nutrição e alimentação e o papel essencial que o alimento re­presenta para cada pessoa, além do nutrir. Pense que você deve nutrir seu corpo e alimentar sua alma, e isso não está relacionado apenas a contar calorias, retirar carboidra­tos ou gorduras da sua alimentação. Tem a ver com memória afetiva, com prazer em comer algo que você gosta, sem culpa, proibições e jul­gamentos.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Projeto na AL: Produtos orgânicos poderão ser inseridos na alimentação de pacientes

Fonte: A TRIBUNA DE MATO GROSSO
Por Redação
-11 de junho de 2019



Se aprovado, os hospitais da rede pública estadual serão obrigados a inserir pelo menos 30% de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação fornecida aos seus pacientes – Foto: Maurício Barbant/ALMT


Pacientes da rede pública hospitalar deverão receber alimentação com produtos orgânicos ou de base agroecológica. É o que prevê o projeto de lei 593/19, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), apresentado na semana passada e que aguarda o parecer das comissões permanentes para a votação em Plenário.

Se aprovado, os hospitais da rede pública estadual serão obrigados a inserir pelo menos 30% de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação fornecida aos seus pacientes. A adequação será feita de forma gradual, sendo 10% no primeiro ano, após sanção da nova lei; 20% no segundo ano, até atingir os 30% exigidos.

Conforme a proposta, caracteriza-se como produto orgânico in natura ou processado, os obtidos em sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável.

Durante a aquisição dos produtos, os hospitais deverão escolher os reconhecidos pelo Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos; enquadrados no conceito de agricultura familiar; organizados em associações e cooperativas. Além disso, terão preferência os que forem produzidos nos municípios da mesma região da unidade hospitalar; os produzidos no estado de Mato Grosso, quando em igualdade de condições de preço, qualidade e prazo de entrega em relação aos provenientes de outros estados.

Dessa forma, o governo do estado deverá elaborar o Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica – PLEAPO, no prazo de 180 dias após a regulamentação da lei.

“Objetivo é melhorar a qualidade da alimentação que é servida aos pacientes dos hospitais da rede pública estadual, pois se tem conhecimento de que os alimentos orgânicos reúnem mais vitaminas, minerais e outros nutrientes do que aqueles cultivados no âmbito da agricultura tradicional. Além disso, esta iniciativa busca também criar, progressivamente, uma cultura de substituição dos alimentos oriundos da agricultura tradicional, na qual se observa o uso corrente de agrotóxicos, por aqueles de origem orgânica”, diz trecho do projeto, ao citar que alguns estados já aprovaram essa proposta.

“Conforme o exposto, entendemos como de fundamental importância, razão pela qual submeto aos nobres pares a presente proposta a qual solicito o devido apoio para sua análise e aprovação”, concluiu Botelho.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Não Confunda: Hidropônico não é Orgânico


Eu tenho visto que alguns supermercados tem colocados verduras verdinhas, num espaço bem claro e cheio de caninhos com água. Parecem lindos, evocam a imagem da horta caseira, mas de verdade estão vendendo a Hidroponia como se fossem alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos. Obviamente são mais caros, claro. 
Por isso este texto que aponta as diferenças entre os orgânicos e os hidropônicos, que obviamente não são a mesma coisa.



De Planeta Orgânico

Com a atual variedade de produtos nos supermercados, fica difícil para o consumidor não se confundir entre tantos nomes: natural, hidropônico, processado, orgânico… A seguir, veremos com mais detalhes cada uma dessas denominações.


“Natural”

Em princípio, vale lembrar de que toda verdura, fruta ou legume é natural, já que o homem pode apenas reproduzir plantas a partir de sementes ou outras partes de plantas, multiplicando-as através da agricultura. Ou seja, independentemente do sistema em que foram produzidos (convencional ou orgânico), do grau de contaminação ou da qualidade nutricional que apresentem, qualquer verdura, legume ou fruta é natural. Portanto, a palavra “natural” indicada nas embalagens não significa que o produto esteja isento de agrotóxicos e outras substâncias que trazem riscos para a saúde humana.

“Processado”

Os produtos lavados, cortados e embalados, usados para facilitar a vida da dona de casa, continuam sendo verduras e legumes convencionais, ou seja, que receberam agrotóxicos e adubos químicos; apenas já foram selecionados pela indústria. Atualmente, é possível encontrar produtos higienizados e processados que foram produzidos no sistema orgânico e que por isso, não contêm agrotóxicos nem qualquer outro produto potencialmente tóxico. Para encontrá-los, basta verificar na embalagem a palavra “orgânico” juntamente com o selo de uma instituição certificadora. Desta forma, o consumidor terá a certeza de que os produtos processados seguiram, de fato, todas as normas de produção que geram alimentos saudáveis, como são os orgânicos.





“Hidropônico”
O hidropônico é um alimento produzido sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças.



“Orgânico”
O produto orgânico, ao trazer este nome na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de toda a sociedade.

Para ressaltar bem um produto hidropônico de um orgânico, 

veja esta tabela comparativa:



HIDROPONIA
AGRICULTURA ORGÂNICA
Produção de alimentos sem o uso do solo
Produção de alimentos no solo
Plantas recebem agrotóxicos
Plantas não recebem agrotóxicos.
Plantas precisam receber fertilizantes químicos, devido a ausência de solo.
Plantas recebem apenas fertilizantes orgânicos ou minerais moídos.
Eventuais excessos de nutrientes ou impurezas na solução nutritiva podem se acumular no produto hidropônico.
O solo filtra e neutraliza as eventuais impurezas e a planta aproveita os nutrientes sem acumular excessos.
Plantas com metabolismo desequilibrado, suscetíveis ao ataque de pragas e doenças.
Plantas com metabolismo equilibrado, mais resistentes a pragas e doenças.
A beleza garante ao consumidor que o produto é saudável.
O sistema de produção certificado garante ao consumidor que o produto é saudável.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

AVÓ E NETO FAZEM SUCESSO VENDENDO BISCOITOS DECORADOS

Tradição caseira chega ao mercado como aposta de Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller

Fonte: Jornal de Negócios do Sebrae-SP

Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller fundadores da Café&Delikatessen Oma Hedy (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

Durante os 20 anos que Ricardo Linss morou na Alemanha, a avó Hedwig Dudy Müller não deixou de mandar as bolachas decoradas feitas por ela no Brasil na época do Natal. Depois de estudar gastronomia, comércio exterior e administração, foi natural pensar nos doces da avó na hora de abrir o próprio negócio, em São Paulo. O resultado foi a inauguração do Café&Delikatessen Oma Hedy. Oma significa vovó em alemão e Hedy é o apelido carinhoso da avó, hoje com 91 anos.

Assim como Linss se inspirou nas bolachas da avó para montar seu negócio, outros empreendedores enxergam nas receitas da família uma oportunidade para começar uma empresa e ao mesmo tempo manter as tradições. Na avaliação da consultora do Sebrae-SP Juliana Berbert, essa prática é bastante comum porque conta com prévia validação e aceitação de um possível mercado consumidor, que muitas vezes também opina sobre possíveis melhorias e variações de sabores. “Essa etapa prévia gera uma expectativa positiva de que o produto será bem aceito pelo mercado em geral”, destaca.


A ideia veio de uma tradição entre Ricardo e a avó (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

De acordo com Juliana, desenvolver um negócio a partir de uma Tradições e produções caseiras aprovadas por parentes Receita de família se receita familiar cria uma relação positiva com a tradição e, de certa forma, “conforto”. “Quando as receitas são tradicionais, elas contam uma história, proporcionam um envolvimento emocional que é fundamental para se conectar com os clientes. A proposta de valor traz esse viés de empatia e indulgência, quando você se sente parte de algo maior ao consumir o produto. É um diferencial a ser explorado e que pode ser um excelente mecanismo para engajar o cliente potencial”, destaca.

No Café Oma Hedy, por exemplo, é comum cientes se lembrarem da infância durante a visita. “Hoje, muitas tradições vão se perdendo. As pessoas nos visitam e lembram das coisas que as avós faziam”, conta o empresário. O negócio foi montado no imóvel em que funcionou o açougue dos avós.

“O projeto demorou dois anos para se concretizar. Fiz um investimento inicial de R$ 9 mil e adequações. Trabalhava o dia inteiro e depois do expediente ia arrumar o espaço”, conta Linss, que tem planos de expandir o negócio. O local tem como carro-chefe o strudel, do tradicional de maçã até o de joelho de porco defumado com chucrute, além de comercializar outros produtos típicos da Alemanha.

Má alimentação mata mais do que cigarro, afirma estudo


Fonte: Terra

Estudo global afirma que má dieta alimentar é fator de risco responsável pelo maior número de mortes no mundo e que pessoas comem muito açúcar e sódio e poucos cereais integrais, grãos, frutas e legumes. Pessoas em todo o mundo estão comendo muito pouco alimentos saudáveis e demais dos não saudáveis, afirmou um estudo científico publicado nesta quinta-feira (04/04) na revista médica The Lancet.

Segundo o estudo, uma má dieta alimentar é responsável por mais mortes do que qualquer outro fator de risco, incluindo o hábito de fumar. Cerca de 11 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à má alimentação.

Uma em cada cinco mortes no mundo em 2017 estava associada a uma má dieta alimentar, que provoca doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes tipo 2. O cigarro matou 8 milhões, afirma o estudo.

O estudo Carga global da doença examinou as tendências de consumo de acordo com 15 fatores, entre 1990 e 2017, em 195 países.

A maior proporção de mortes relacionadas com a dieta alimentar foi registrada no Uzbequistão (195º colocado), seguido por Afeganistão, ilhas Marshall e Papua Nova Guiné. Os países que tiveram a menor proporção desse tipo de morte foram Israel, com apenas 89 óbitos por 100 mil pessoas, seguido por França, Espanha, Japão e Andorra. O Brasil ficou na 50ª colocação.

"Este estudo afirma o que muitos pensam há vários anos: que uma dieta pobre é responsável por mais mortes do que qualquer outro fator de risco no mundo", disse o autor da pesquisa Christopher Murray, da Universidade de Washington.

Na média global, o consumo per capita de bebidas com açúcar é dez vezes superior ao recomendado, e o de sódio, 86% superior. As pessoas comem, em média, apenas 12% da quantidade recomendada de nozes e grãos. O consumo de carne vermelha é 18% superior ao considerado adequado.

No Brasil, detectou-se uma deficiência de consumo de grãos e cereais integrais, assim como nos Estados Unidos, na Alemanha, na Nigéria, na Rússia e no Irã.

O estudo concluiu que as dietas mais fatais são aquelas com muito sódio (encontrado no sal) e as com insuficiente ingestão de cereais integrais, frutas, nozes, grãos, vegetais e ômega-3. A ingestão de bebidas doces, açúcares, gorduras e carne vermelha têm menor influência.

Para os pesquisadores, portanto, "as mortes se associam mais com não comer suficientemente alimentos saudáveis do que com comer demais dos que são ruins para a saúde".

Segundo os dados, das 11 milhões de mortes, 10 milhões foram por doenças cardiovasculares, 913 mil por câncer e 339 mil por diabetes tipo 2.

Mas manter uma dieta saudável e equilibrada não depende apenas da vontade das pessoas. A pesquisa mostra que a desigualdade econômica influencia negativamente nas escolhas alimentares. Em média, chegar às porções de frutas e vegetais recomendadas pelos médicos (cinco por dia) custa apenas 2% da renda das famílias nos países ricos, mas mais da metade da renda familiar nos mais pobres.

A partir do estudo, os autores defendem que as autoridades devem se concentrar em impulsionar dietas equilibradas e o acesso a produtos saudáveis em vez de focar na restrição de alimentos menos saudáveis.
LE/rtr/afp/efe

segunda-feira, 1 de abril de 2019

GRUPOS DE CONSUMO: COMO APOIAR UM AGRICULTOR E AINDA SÓ COMER ORGÂNICOS

Fonte: Jardim do Mundo



Cada vez mais falamos de consumir local, de conhecer o nosso produtor, de como todo produto é feito por pessoas. Pode parecer difícil praticar essas relações na cidade grande, mas estão se tornando cada vez mais disponíveis modelos que as fomentam.

As feirinhas de revenda, como, em São Paulo, a do Bixiga (aos domingos pela manhã e começo de tarde), já são velhos conhecidos de quem gosta de comprar diretamente de pessoas e não de grandes lojas. As feiras de artesanato (como Jardim Secreto e Feira Rosenbaum) também vem crescendo. Mas a grande novidade fica por conta dos grupos de consumo que estão se formando.

Grupos de consumo responsável

A filosofia por trás do grupo de consumo responsável é que, independentemente do que as condições climáticas favorecerem, um grupo de pessoas sustentará uma comunidade de produtores.

Os grupos de consumo de orgânicos são organizados da seguinte forma: um grupo de pessoas, em contato com uma comunidade de produtores, estabelece um valor mensal ou semanal a ser pago, invariavelmente. Os produtores, por sua vez, organizam-se para entregar seus melhores produtos, que variam e não podem ser previstos com antecedência. No dia da entrega, cada um dos apoiadores/consumidores montam sua cesta com sua cota de orgânicos.

Grupo de consumo na USP, foto de @gobattifotografia

Casa da quebrada

Como é de se imaginar, a produção de alimentos demanda espaço e terra, o que não costuma estar disponível no centro das cidades. Com raras exceções (como o Sítio Semente, em Brasília), os produtores estão em geral nas periferias. E isso tem uma mágica consequência: o acesso de orgânicos à periferia é muito facilitado e muito mais barato do que nos grandes centros.

A Comunidade que Sustenta a Agricultura é o grupo do Grajaú/Parelheiros/Cidade Dutra. Organizados em torno da casa Ecoativa e do Sítio Paiquerê, primeira produção certificada orgânica da região, eles foram criados depois de perceberem que os produtos ali produzidos em quantidade e qualidade só estavam sendo consumidos pelo centro. Uma vez por semana, as 20 famílias que, contribuindo mensalmente, tornaram-se coprodutoras, buscam sua cota dos melhores produtos orgânicos na Ecoativa, pequeno paraíso cultural na Ilha do Boreré.

Montagem das cestas de orgânicos da Ecoativa

Já o Armazém Organicamente foi criado como um delivery de orgânicos da Zona Sul, especialmente do Campo Limpo. Os produtores entregam semanalmente, na casa de seus consumidores, uma cesta de produtos colhidos no mesmo dia ou, no máximo, na noite anterior. Eles também entregam em outras zonas de São Paulo, mas com taxas diferenciadas dada a distância e necessidade de mais trabalho de logística.

Em outras regiões de São Paulo, também há produções de orgânicos que produzem e atendem a periferia. Em São Mateus, Zona Leste da capital, são diversas as hortas urbanas, pequenos paraísos orgânicos que ocuparam zonas abandonadas. Moradores da região entram nas hortas para conversar com os produtores, e frequentemente saem com uma muda de planta medicinal para ajudar na saúde da família. Um pé de hortaliça, da mão do agricultor, não sai por mais de R$ 0,50.
Horta urbana em São Mateus
Centro

Quem mora no centro também nunca sai perdendo. São diversas as lojas que vem se organizando para oferecer os produtos desses mesmos produtores da cidade.

O Armazém do Campo fica nos Campos Elísios e, além de uma área de feirinha orgânica, tem um delicioso café e uma seção de livros. O Chão, na Vila Madalena, também disponibiliza produtos direto da terra e alguns processados, como geleias e farinhas.

Quem não pode se deslocar semanalmente para nenhum desses lugares para comprar sua comida fresquinha e de verdade também pode ser atendido pelo Bica Orgânicos. Sebastião e Gisele enviam semanalmente uma lista com seus produtos mais frescos e entregam em quase todo o centro de São Paulo, em 3 dias da semana.

Essas ações para levar mais alimentos orgânicos às mesas das pessoas não existem só em São Paulo. Pesquise na sua cidade ou região que, com certeza, você encontrará pessoas que promovem a venda de produtos orgânicos, seja por meio de um clube de assinaturas ou feiras.

Aliás, acesse o site Feiras Orgânicas e encontre um mapa com os locais perto da sua cidade onde são comercializados produtos orgânicos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Menopausa tem jeito?


Imagem por StockSnap na Pixabay 

Hoje o meu papo é com as meninas, apesar que os meninos também sofrem por causa dela: a Menopausa.

Ansiedade, ganho de peso, ondas de calor, dificuldades para dormir, alterações de humor, dor de cabeça, são os sintomas do Climatério: o que você come e a maneira como você vive são essenciais para driblar os sintomas dessa danadinha da menopausa.

Para começar a falar no assunto, atividades físicas são essenciais, procure uma atividade que você goste e comece aos pouquinhos, afinal ninguém sai de uma vida sedentária e vira atleta no outro dia. Calma, um pouquinho por dia!

Nada melhor para gerar bem-estar do que se exercitar, contribuindo para a liberação da serotonina, e isso serve para todas as fases da vida da mulher.

A dieta nessa fase deve ser baseada em alimentos menos calóricos, ricos em cálcio e boas fontes de gordura e proteína, assim ossos e músculos estarão protegidos.

Tudo bem, mas afinal quais são os alimentos que ajudam a diminuir os sintomas da menopausa?

· Alimentos ricos em fitoestrogênios:
Vocês não vão me ver falando bem da soja, porque infelizmente 93% da soja plantada no Brasil está transgênica, e alimento transgênico está fora do meu cardápio.

Mas a Natureza sempre generosa nos dá outras fontes de fitoestrogênicos como inhame, lentilha, grão de bico, amendoim, sementes de linhaça, entre outras.

· Vitamina A:
Todos os alimentos de cor laranja como cenoura, abóbora, etc

· Verduras verde escuro ricas em cálcio:
Couve, brócolis, espinafre, rúcula.

· Alimentos ricos em ômega 3:
Esqueçam o salmão, no Brasil é muito difícil e caro o salmão de verdade, o selvagem; a maioria do salmão servido no Brasil é de cativeiro, que não tem ômega 3, pois sua alimentação é diferente dos seus irmãos originais.

Mas temos a sardinha e a cavalinha que ocupam esse espaço com honra e mérito. Esses alimentos também são ricos em Vitamina D, mas 15 minutos de sol por dia sem protetor solar fazem maravilhas para a absorção do cálcio.

· Frutas cítricas:
Laranja, limão, tangerina

· Gorduras boas:
Azeite, óleo de coco

· Ovos: sempre orgânicos e de galinhas criadas soltas

· Vitamina E:
Oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas aliviam as ondas de calor. Ah não esqueçam a castanha do Pará com seu selênio que ajudam as funções cerebrais.

· Carboidratos complexos:
São aqueles digeridos mais lentamente pelo organismo, ideais para quem tem problemas com a glicemia. São mais nutritivos e dão mais sensação de saciedade. Batata doce, mandioca, maçã, grão de bico, massas, arroz e pães integrais.

· Triptofano:
Essa é a melhor parte, pois essa substância está presente nele- o chocolate 70% cacau – que estimula a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar, dando adeus à depressão e ansiedade. Outros alimentos ricos em triptofano são a banana, as sementes de abóbora, queijo, abacate, nozes, canela.


Para terminar, incluo uma informação bem interessante e que é bem útil para quem quer deixar a menopausa para um pouco mais tarde: a Universidade de Leeds, na Inglaterra, em uma pesquisa sobre os hábitos alimentares de 914 mulheres entre 40 e 65 anos, descobriu que as que comiam mais peixes e legumes frescos diariamente tiveram a menopausa adiada em até 3 anos que a média das mulheres britânicas (51 anos).


Por Nadia Cozzi
Instituto Pedro Cozzi - Espaço DAR VIDA
BioCulinária
Alimento Puro

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Consumo consciente revoluciona indústria

Enquanto itens industrializados perdem espaço no cardápio, produtos saudáveis e orgânicos ganham mercado. Fenômeno obriga empresas tradicionais a rever política de investimentos
Fonte: EM.COM.BR Economia
JMJaqueline Mendes

postado em 21/02/2019 06:00 / atualizado em 21/02/2019 09:29


Muitos consumidores têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local(foto: Casa Horta/divulgação 9/1/18 )

São Paulo – A indústria de alimentos está no meio de uma revolução. Desencadeada na última década, a onda de consumo consciente colocou em xeque os produtos tradicionais e estimulou o surgimento de uma série de inovações. Os consumidores, principalmente os da chamada geração millennials – que correspondem a um universo de 2 bilhões de pessoas – têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local. Isso eleva a necessidade de as empresas investirem em uma cadeia de fornecimento segura e rastreável.

Essas são as principais conclusões de um estudo realizado pela consultoria Condere, sócia brasileira do Global M&A Partners (GMAP). O relatório é amparado por inúmeras estatísticas que mostram o notável crescimento da procura por alimentos e bebidas capazes de proporcionar bem-estar e o rápido declínio do segmento oposto, o de produtos que possam acarretar algum tipo de dano à saúde do consumidor.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o consumo anual per capita de carne vermelha no país caiu 15% nos últimos 10 anos. As vendas britânicas de salsichas encolheram 26% desde 2008, e o ritmo da queda se intensificou de três anos para cá. Na Alemanha, o consumo de carne está em declínio constante. Em 2017, o alemão médio comeu 59,6 quilos de carne, 1,4 quilo a menos do que no ano anterior.

No setor de lácteos, observa-se fenômeno parecido. O aumento do veganismo, preocupações crescentes com o bem-estar animal e preferências por outras fontes de proteína estão afetando as vendas de laticínios no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, elas despencaram 11% desde 2015 e muitas fazendas estão enfrentando dificuldades para sobreviver.

Além de beber menos leite, os consumidores também estão deixando os cereais de lado. Em 2017, último ano com dados disponíveis, o negócio dos cereais matinais encolheu 2,3%. A líder global Kellogs foi a que mais sofreu, com um volume de vendas 4% inferior em relação ao ano anterior.

Até os alimentos congelados, que pareciam se encaixar com perfeição na rotina atribulada dos profissionais da nova era, sofrem com o desejo por itens mais saudáveis. Nos Estados Unidos, as vendas de alimentos congelados devem cair 1,2% por ano até 2021. Segundo os especialistas, é óbvio que eles estão sendo substituídos por itens frescos.

No campo oposto, o de alimentos saudáveis, há um movimento oposto. O mercado global de bebidas não alcoólicas deve crescer 5,8% ao ano até 2025, puxado principalmente pelo aumento do consumo de água, água de coco, chás e sucos naturais. Para o mercado global de barras de cereais, a previsão é crescer 3,9% ao ano até 2023, como resultado da maior preocupação das pessoas em manter a forma física.

Não é só. Espera-se que o mercado global de alimentos embalados com sal reduzido alcance US$ 125 bilhões até 2022, 50% a mais do que o número atual. Entre as comidas sem açúcar, a projeção é crescer 10,2% ao ano até 2021. No mercado de alimentos livres (que não provocam qualquer tipo de intolerância) estima-se um avanço de 4,8% ao ano entre 2018 e 2023.

Em resumo: as pessoas estão preferindo comer alimentos frescos, feitos em casa ou sob encomenda, do que comida industrial processada. Também é óbvio que elas começaram a trocar o fast food por produtos naturais e orgânicos.

Os números apresentados no levantamento explicam por que a indústria tradicional está investindo em novas frentes de negócios. Em outubro de 2017, a Kellogs adquiriu a RXBar, uma fabricante de barras de proteína. No mesmo mês, a Unilever comprou a brasileira Mãe Terra, especializada em alimentos naturais e orgânicos. Um ano antes, a Ambev havia adquirido a empresa de sucos Do Bem.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Pesquisadora aponta benefícios da homeopatia na agricultura

Por tratar pragas e enfermidades de forma não agressiva, agrohomeopatia representa uma eficaz alternativa na produção de orgânicos



Fonte: Brasil Rural
No AR em 31/01/2019 - 06:58
Imagem: Pixabay


Míria de Amorim, médica homeopata, presidente do Instituto BioFAO, e pesquisadora voluntária do ambulatório de saúde ambiental e ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fala ao Brasil Rural sobre agrohomeopatia, método que consiste na aplicação da homeopatia na agricultura. "Da mesma maneira que os seres humanos adoecem, por um desequilíbrio do campo energético, os vegetais também vão adoecendo esse campo vital", contou.

Ela explica que a homeopatia consiste em organizar o campo energético com elementos da natureza. "Esses elementos são trabalhados nos remédios homeopáticos de forma a liberar esse potencial de energia que vem equilibrar esse campo, tanto dos seres humanos, dos animais, como vegetais".

A técnica, segundo Míria, trata pragas e enfermidades de forma não agressiva, o que representa uma eficaz alternativa na produção de orgânicos.

Ouça a entrevista aqui

O Instituto BioFAO oferece um curso de Agrohomeopatia gratuito, para aprendizado e manuseio.

O Brasil Rural vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.
TAGS: AGRICULTURA

Criado em 31/01/2019 - 07:23

O ano de 2019 pode ser o marco para os produtos orgânicos

Fonte: Globo Rural

O Brasil precisa tirar o atraso dos últimos 10 anos. Temos que reatar tratativas de acordos comerciais com os blocos europeu e americano e formalizar a equivalência de certificação com o Chile


POR MING LIU*
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Apenas 1,2% das terras do planeta são ocupadas por produtores de orgânicos. (Foto: Roberta Pessoa)

O mercado global de produtos orgânicos é território fértil para inovação e novos empreendimentos, já que os consumidores buscam alimentos nutritivos, limpos e saudáveis para suas famílias e para o meio ambiente. Além disso, estão dispostos a pagar mais pela credibilidade resultante do comprimento das regulamentações feitas para garantir qualidade e segurança.

+ Orgânicos, modismo ou fato
+ Por que devemos falar sobre o desperdício de alimentos?

Os orgânicos são produzidos em mais de 180 países, mas apenas 87 têm regulamentação própria. O dado é da IFOAM (Internacional Federation of the Organic Agriculture Movement), que ainda revela: 1,2% das terras agriculturáveis do planeta – algo em torno de 58 milhões de hectares – são ocupadas por cerca de 2,7 milhões de produtores orgânicos.

Nos Estados Unidos, pesquisa de perfil do consumidor feita pela Organic Trade Association detectou que o comércio de produtos orgânicos é maior entre a geração Milênio (18-35 anos). 25% dos que consomem orgânicos são novos pais. Daqui a 10 anos, 80% desses jovens já serão pais e impulsionarão ainda mais o mercado.

Nos EUA, 25% dos consumidores de orgânicos têm de 18 a 35
anos (Foto:TV Globo)

O negócio mundial de orgânicos, que fatura cerca de 90 bilhões de dólares, estará reunido neste mês de fevereiro na maior feira mundial do setor: a Biofach em Nurenberg, na Alemanha, que promove o encontro de 2.900 expositores com mais de 50 mil compradores de 134 países. O Brasil estará presente.

Mas qual é a posição do Brasil neste contexto? Os Estados Unidos representam quase a metade do mercado mundial, seguidos por Alemanha, França, China e Canadá. Por aqui, o segmento dos orgânicos ainda é um nicho se compararmos seus números aos do agronegócio, mas pela grande variedade de produtos e lançamentos já pode ser considerado como mainstream. Nosso varejo investe para formar cadeias de fornecedores mais seguras, ampliar a rastreabilidade informando de onde vêm os produtos. O objetivo é fidelizar o consumidor.
Os Estados Unidos representam quase a metade do mercado mundial, seguidos por Alemanha, França, China e Canadá"

Após 15 anos de regulamentação, os dados sobre o segmento ainda são limitados. O cadastro dos produtores do Ministério da Agricultura diz que há pouco mais de 18 mil unidades produtivas. Mas em 2011 elas eram cerca de 4 mil. O faturamento do setor em 2018 será de R$ 4 bilhões. Segundo o Programa Organics Brasil, teremos um aumento de 10% nas exportações, atingindo perto de US$ 130 milhões de dólares. Todo este crescimento se revela também no número de expositores da principal feira do setor no Brasil: a Bio Brazil Fair/Biofach América Latina, que espera crescer pelo menos 20%.

Uma pesquisa do Organis apontou que cerca de 15% da nossa população tem o hábito de consumir orgânicos. Revelou também uma importante janela de oportunidade para os empreendedores: 84% deles ainda não fixaram na mente uma marca de orgânicos. Outro fato relevante: três empresas multinacionais compraram as três principais marcas de produtos saudáveis e orgânicos, originárias de empresas locais e familiares. O consumidor está fazendo pressão por novos produtos.
Se queremos crescer internamente, não podemos ignorar as ações externas, achando que sozinhos desenvolveremos o nosso mercado de orgânicos"

O Brasil precisa tirar o atraso dos últimos 10 anos. Temos que reatar tratativas de acordos comerciais com os blocos europeu e americano e formalizar a equivalência de certificação com o Chile. Se queremos crescer internamente, não podemos ignorar as ações externas, achando que sozinhos desenvolveremos o nosso mercado de orgânicos.

Isso não é abrir a porteira, nem é perder a soberania! Significa conviver com um mercado que hoje é complexo, biodiverso e sustentável.

*Ming Liu é diretor do Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Produtos orgânicos podem ser pedidos pelo WhatsApp em São Paulo

Fonte: Brasil de Fato
Nadine Nascimento*
São Paulo (SP),26 de Dezembro de 2018 às 10:01


Alimentos de assentamentos da reforma agrária são entregues quinzenalmente na Zona Sul da cidade


Roseli Maria Paini, assentada do Dom Tomás Balduíno: aliança campo-cidade fortalece a luta pela terra e pela alimentação saudável para todos / Daniela Stefano


Quem mora em São Paulo e vive na correria da maior cidade da América Latina pode pensar que é complicado encontrar produtos orgânicos a preços acessíveis. Mas isso não é verdade. Consumir produtos sem veneno pode ser mais simples do que você pensa.

Uma opção prática é entrar em contato com pessoas que fazem a aliança entre os agricultores no campo e os consumidores na cidade. O pedido de frutas, verduras e hortaliças sem agrotóxico pode ser feito via WhatsApp!

Maria Alves é acampada na Comuna da Terra Irmã Alberta, que fica na região de Perus, na capital paulista. Ela é uma agricultora do acampamento do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que oferece alimentos orgânicos para quem mora na área urbana.

“Essas hortaliças e frutas são sem agrotóxicos, sem adubo químico, sem nenhum veneno. Aqui a gente procura recursos naturais. Eu garanto que vai limpinho. Quando vocês receberem o kit lá, podem ter certeza que vocês conhecem a origem do produto”, garante Maria Alves, acampada na Comuna da Terra Irmã Alberta, na região de Perus.

Aliando o campo e a cidade, Marilene de Camargo e Paulo Nakamura recebem pedidos de consumidores urbanos nos grupos de aplicativo de celular e ofertam os produtos disponibilizados por produtores como a Maria. As entregas acontecem quinzenalmente na zona sul de São Paulo.

“Um dos problemas do assentamento é a distribuição de mercadoria. O pessoal não tem transporte e os produtos são perecíveis. Então, desde outubro de 2017, a gente começou a fazer um grupo de compras”, conta Marilene.

Resistência

Para Paulo Nakamura seu trabalho contribui para aproximar aqueles que produzem, daqueles que procuram os alimentos orgânicos, quebrando a lógica do mercado. “A ideia é não ter lucro. Queremos fazer esse trabalho através do relacionamento entre as pessoas e não através da mercadoria, um relacionamento humano entre trabalhadores e consumidores”, acredita.

Localizado em Franco da Rocha, cidade da grande São Paulo, o assentamento Dom Tomás Balduíno completou 16 anos em 2018. Em sua extensão de oito mil hectares, vivem 63 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para Rosely Maria Paini, assentada do Dom Tomás, essa aliança campo-cidade fortalece a luta pela terra e pela alimentação saudável para todos.

“Essa interlocução de quem compra e quem vende é muito importante. É muito legal porque as pessoas trazem força para a gente. Elas se identificam com a luta, e muitas delas são lutadoras também em seus espaços. A gente junta aqui as experiências, as forças e essa identidade. Por isso, estou sempre de portas abertas. A conquista da terra não foi uma conquista só nossa, ela foi de muita gente”, diz a assentada.



Serviço


Os produtos ofertados pelos assentados são variados, vão desde verduras, legumes, até frutas, todos orgânicos. Tem alface, couve, rúcula, cebolinha, cenoura, beterraba, mandioca, abacate, limão, banana, uva, entre outros. Neste ano, os assentamentos puderam vender cerca de quatro toneladas de manga através de grupos como este organizado por Marilene e Paulo Nakamura.

Os pedidos são feitos até a quinta-feira duas vezes no mês. A entrega é realizada quinzenalmente aos sábados no Centro de Defesa dos Direitos Humanos Frei Tito de Alencar Lima, na rua Jacinto Paes, 57, em Americanópolis, Região Sul de São Paulo. Para pedir, basta entrar em contato pelo (11) 98972-4382.

* Produção: Daniela Stefano
  Edição: Daniela Stefano

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