terça-feira, 3 de novembro de 2020

10 Alimentos que poucos comeriam se soubessem o que realmente há dentro deles

Fonte: TEONOTÍCIAS
29 de outubro de 2020
Carlos Alexandre




Com uma dieta baseada em grande parte nos alimentos industrializados, nem sempre o que compramos no supermercado e acreditamos que estamos consumindo corresponde a real composição do produto.

1 – Cafezinho nosso de cada dia
De acordo com Larry Olmsted, autor de Real Food/Fake Food: Why You Don’t Know What You’re Eating, que trata sobre as coisas que consumimos sem saber, no café é possível encontrar milho torrado e ramos no café que já compramos moído. O ideal, para obter um café moído mais puro, é comprá-lo em grão e moer em sua casa/escritório. Existem diversos moedores elétricos e até cafeteiras que moem o grão na hora de preparar o cafezinho!

2 – Você come silicone, sabia?!
Os nuggets de frango não são feitos totalmente de carne processada. Eles contam com 50% de carne e o restante de ingredientes sintéticos, como o dimetilpolisiloxane, que é um produto químico usado em silicone, incluindo aquele usado em implantes de mama.

3 – Você acha que está comendo Wasabi de verdade?
O wasabi, tempero muito utilizado na culinária japonesa, é extraído da planta wasabia japonica em algumas penínsulas do Japão. 

Porém, a produção da wasabia japonica é muito difícil em escala comercial, dadas as características climáticas em que esta planta se desenvolve. Assim, a maioria do Wasabi que consumimos nada mais é que uma mistura de pastas de mostardas, molhos de raízes fortes e corante verde.

4 – Biodisel aditivado
Encontrado na embalagem dos alimentos descrito como butil hidroquinona terciário (TBHQ), é um aditivo que pode ser encontrado em nuggets e biscoitos de queijo e, se usado exageradamente, pode ser super tóxico. Para você ter uma ideia do perigo, um grama do produto seria suficiente para causar a morte de uma pessoa.

5 – Tem uma mosca na sopa? Não, na verdade tem areia!
Nas embalagens de produtos como sopa e sal, encontramos o ingrediente dióxido de silíco, que nada mais é do que uma substância extraída da areia e usada para controlar a umidade e impedir que a sopa em pó ou o sal fiquem empedrados.

6 – Combustível de avião
Aquele cereal matinal crocante que muita gente come pelas manhãs contém BHT, conhecido também como butil-hidroxitolueno. Essa substância também é usada no combustível do avião, e na comida tem efeito antioxidante e deixa os alimentos fresquinhos por mais tempo.

7 – Secreções anais de castores
Encontrado nas embalagens descrito como Castoreum ou Castóreo, é um aditivo alimentar muito comum em coisas que contém sabor de baunilha e também pode ser extraído de glândulas próximas ao ânus desse animal. Isso porque a dieta do castor, baseada em folhas e cascas, faz com que as secreções tenham um aroma agradável que remete ao de baunilha. O castóreo muitas vezes vem disfarçado na embalagem como “aroma natural”.

8 – Cabelos humanos e penas de pato
Não, não estamos falando de um fiozinho de cabelo que acidentalmente caiu no produto durante o processo de fabricação. Para não dar enjoo nos consumidores, a substância vem descrita nas embalagens como Cisteína e é usada para garantir mais sabor a alguns alimentos, como pães e bolos que compramos das grandes fábricas.

9 – Cerveja
Algumas cervejas brasileiras contém 45% de milho ao invés de cevada – e isso com o aval da legislação brasileira. Isso acontece porque o milho chega a ser 30% mais barato que a cevada. Tradicionalmente, a bebida é feita de água, malte e lúpulo. Se na embalagem da sua cerveja você encontra o misterioso ingrediente “cereais não maltados”, saiba que sua cerveja é feita com milho.
(lembrando que 93% da produção de soja e milho no Brasil é transgênica)

10 – Azeite de oliva óleo
Considerado mais saudável que o óleo de soja, a muitos azeites possuem de uma mistura de óleos refinados.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

ABITRIGO pede que Brasil não libere importação de trigo transgênico da Argentina

 Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura

14/10/2020|Tags: 

Imagem: Pixabay


Representantes da indústria de trigo do Brasil vão pedir ao governo que não libere a importação de uma variedade transgênica do cereal aprovada recentemente pela Argentina, informou a associação do setor ABITRIGO nesta quarta-feira.

O movimento vem após uma sondagem mostrar que brasileiros são contrários ao uso de trigo geneticamente modificado (GM) e poderiam até suspender compras do produto argentino no caso de exportações do grão transgênico, indicou a entidade em nota.

“Em pesquisa interna promovida pela ABITRIGO junto aos moageiros brasileiros, 85% não foram favoráveis à utilização de trigo GM e 90% informaram estar dispostos a interromper suas compras de trigo argentino, caso se inicie produção comercial naquele país e sua exportação para o Brasil”, informou a associação.

A Argentina é responsável pelo fornecimento de cerca de 60% do cereal que abastece o mercado brasileiro, sendo complementado pelo produto nacional (30%) e de outras origens (10%).

A associação setorial também ressaltou que pesquisas capitaneadas pela empresa estatal de pesquisa Embrapa e parceiros privados têm promovido avanços em qualidade e produtividade do trigo sem necessidade de tecnologia de modificação genética.

O uso de transgênicos ainda exigiria controles que gerariam custos para os processos de importação e teriam consequências sobre preços, acrescentou.

“Por esses motivos, a ABITRIGO se manifestará contrariamente à comercialização tanto da farinha quanto do trigo transgênicos no curso da audiência pública convocada pela CTMBio, por solicitação da empresa argentina produtora de trigo transgênico”, indicou a associação, que informou que também pedirá veto da venda do produto a autoridades.

O governo argentino aprovou neste mês a variedade transgênica de trigo HB4, da empresa de biotecnologia Bioceres, mas destacou que a comercialização do produto ficaria sujeita à autorização para importações pelo Brasil, segundo publicação no Diário Oficial do país na semana passada.

A variedade do cereal HB4 desenvolvida pela Bioceres e pela francesa Florimond Desprez “confere tolerância à seca e tolerância ao herbicida glufosinato de amônio”, segundo o governo argentino.

Mas a importação de trigo transgênico ainda não foi aprovada por nenhum país, o que deixaria agricultores argentinos com pouco incentivo para plantar a nova variedade.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Agricultura orgânica cresce à medida que número total de propriedades diminui

Por Swissinfo 
13. MAIO 2020 - 16:30


O número de propriedades e de trabalhadores rurais continua a diminuir na Suíça, enquanto as propriedades existentes se tornam maiores por meio de fusões. A agricultura orgânica, por outro lado, está ganhando importância.

Embora o número de bovinos e suínos tenha diminuído, há mais aves, como nesta granja orgânica em Bavois, no oeste da Suíça(Keystone)

Nos últimos 20 anos, quase um terço das propriedades agrícolas da Suíça desapareceram. No ano passado, 50.038 propriedades com uma área agrícola utilizada (AAU) de 1,05 milhões de hectares empregavam 150.100 pessoas. Isso corresponde a uma queda nas propriedades e trabalhadores rurais de 1,6% e 1,5%, respectivamente, em relação ao ano anterior, informou o Departamento Federal de EstatísticaLink externo.

Os cantões de Berna (10.254), Lucerna (4.494), St. Gallen (3.904) e Zurique (3.258) ainda são os que têm mais propriedades, embora só em Berna 142 tenham abandonado a produção agrícola no ano passado. Houve também quedas em Zurique (-88), Valais (-89) e Lucerna (-67).

O órgão de estatísticas informou que a proporção de propriedades com área superior a 20 hectares aumentou para 43% nos últimos 20 anos. Em 1999, apenas um quarto das propriedades rurais tinha esse tamanho.

Orgânico

A produção agrícola está se tornando cada vez mais orgânica. No ano passado, 7.284 propriedades trabalhavam de acordo com as diretrizes orgânicas, 3,6% a mais do que em 2018. A agricultura orgânica é hoje praticada em 16% das terras.

Em 2019, a maior parte da área agrícola consistia em pastos (605.700 hectares ou 58% da área total). A lavoura arável era praticada em 38% da área. Além disso, 13.400 hectares eram de vinhedos e 7.000 hectares de pomares.

O número de vacas leiteiras (-1,7%) e suínos (-4,1%) caiu, enquanto o de aves subiu (+2,5%). Os estoques de ovinos e caprinos permaneceram praticamente inalterados.

Produtos orgânicos são cada vez mais consumidos na Suíça. Em 2016, o número de fazendas especializadas na produção desses alimentos aumentou consideravelmente. Nenhum outro país no mundo gasta mais per capita com orgânicos do que a Suíça. Em média, cada consumidor no país gastou 299 francos com produtos orgânicos. Segundo a Bio Suisse (Associação Suíça de Produtores Orgânicos), é o maior consumo per capita do mundo. A metade dos consumidores compram diariamente ou pelo menos várias vezes por semanas legumes, laticínios e outros produtos com o selo "bio".   PLACEHOLDER No ano passado, a Bio Suisse recebeu 386 novos membros, o maior número desde 1990. No total, 6.144 produtores cumprem as severas regras da agricultura orgânica. O faturamento dos produtores orgânicos aumentou em 7,8%, passando a 2,5 bilhões de francos. Eles ocupam 8,4% do mercado. Na parte francófona da Suíça, o faturamento e o mercado também cresceram consideravelmente. A metade do faturamento é de produtos frescos. Os produtos orgânicos mais comprados foram ovos, legumes e pão fresco.  PLACEHOLDER

segunda-feira, 9 de março de 2020

Degeneração Macular: um Desastre Alimentar

Jornal do Brasil - WILSON RONDÓ JUNIOR - drrondo@drrondo.com
Pessoas, Mulher, Menina, Vestuário, Olho

Imagem Pixabay

A degeneração macular tem se tornado a principal causa de perda de visão. Mas, antes de 1925, os casos não chegavam a 50 em toda a literatura mundial. Após 1940, ela começou a crescer, e a expectativa para 2020 já são 196 milhões de pessoas acometidas. Trata-se de uma destruição irreversível da mácula, (parte de retina), causando a perda da visão central, mas preservando a visão lateral periférica. O primeiro sinal é a visão embaçada, portanto, nestes casos, procure um oftalmologista. O conceito que aprendemos é que é uma consequência inevitável do envelhecimento e da genética, algo que agora se vê de outra forma.

No livro “Estratégia Dietética Ancestral para Prevenir e Tratar a Degeneração Macular”, o Dr. Chris Knobbe, oftalmologista, descreve suas pesquisas com populações distintas. Ele observou que possivelmente a degeneração macular seria mais uma doença do erro alimentar do mundo moderno, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer etc. Ele conclui que os alimentos industrializados são a raiz do problema, ausente em populações que consumiam e consomem dietas ancestrais.

Portanto, a degeneração macular é uma doença induzida principalmente pela dieta da modernidade no ocidente, rica em carboidrato refinado, grãos, especialmente transgênicos, açúcares, frutose, enlatados, doces, confeitaria, óleos vegetais poli-insaturados e gorduras trans. Além disso, proteínas de animais confinados e laticínios pasteurizados. Com isso, perdemos altas concentrações de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K2), hidrossolúveis (complexo B e C) e minerais (magnésio, zinco, cobre, fósforo, potássio).

Desastre alimentar desde 1880 até hoje

As principais alterações dietéticas causadoras das principais doenças metabólicas são:

1. Surgimento em 1880 de óleos processados, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados. Em 1961, já se consumiam 9 g por pessoa por dia de óleos vegetais poli-insaturados. Em 2000, eles chegavam a 40 g por dia, e isso só vem aumentando. Eles são geradores de gorduras trans, pró-inflamatórios, indutores de resistência à insulina e causadores de aumento excessivo de estresse oxidativo.

2. Introdução de carboidrato refinado na dieta, chegando nos dias atuais a 85% desses componentes na alimentação.


3. Aumento de consumo de alimentos processados (produtos industrializados, feitos para serem bonitos, cheirosos, atraentes e durarem nas prateleiras) sendo a grande maioria carregada com óleos vegetais processados e açúcares adicionados.

Para se prevenir, é preciso uma alimentação não processada, incluindo frutos do mar e peixes de águas profundas, carne e laticínios (não pasteurizado) de animais a pasto. Enfatize a ingestão de produtos animais como um todo, ou seja, além da carne, também órgãos e tecido conjuntivo (uma boa ideia é caldo de osso e cartilagens). Agindo assim, você certamente vai manter distância da degeneração macular e garantir uma Supersaúde!

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Referências bibliográficas:

•American Academy of Ophthalmology May 17, 2018

•Bright Focus Foundation January 5, 2016

•Retina. 2015; 35(3): 459-66.

•The Weston A. Price Foundation January 1, 2000

•AllAboutVision.com December 2017

•Cure AMD Foundation, Is Age-Related Macular Degeneration (AMD) Preventable — and Treatable — With Diet?

•Arch Ophthalmol. 2001; 119(10): 1417-36

•JAMA. 2013; 309(19): 2005-15

•Knobbe, Chris. Ancestral Dietary Strategy to Prevent & Treat Macular Degeneration. Springville, Utah: Vervante Corporation, 2016, pp. 98-103.

Vinagre de maçã: Trata os cabelos e pele, emagrece e promove saúde

Fonte: N1
Evelin Brandão 2 de março de 2020 às 10:24



Vinagre de maçã: Trata os cabelos e pele, emagrece e promove saúde – Foto: Reprodução

Vinagre de maçã: Trata os cabelos e pele, emagrece e promove saúde. O vinagre de maçã possui uma série de benefícios para a saúde.

Ele contribui para o emagrecimento, conta com ação antioxidante, protege o fígado, previne o diabetes, câimbras, tem ação diurética e melhora as articulações e a digestão.

O alimento pode ser feito a partir de qualquer alimento que contenha açúcar, como a maçã, uva, framboesa, maracujá, cana de açúcar, kiwi, laranja, tangerina, manga, mel, melado, arroz, malte, milho, vinho, álcool, entre outros.

No caso da versão com a maçã, a fruta sofre um processo de fermentação por leveduras benéficas e por bactérias chamadas acetobacter.

Os açúcares naturais são transformados em álcool e depois ele é convertido em ácido acético. A concentração usual no vinagre de maçã é de 5% de ácido acético e 95 % de água, além de alguns minerais, vitaminas e fitoquímicos, como os polifenóis, que ajudam a proporcionar um sabor diferenciado e seus inúmeros benefícios.
Principais nutrientes do vinagre de maçã

O vinagre de maçã possui boas quantidades de ácido acético. Este ácido inibe a ação de várias enzimas que digerem os carboidratos, entre elas amilase, sacarase, maltase e lactase.

Assim, este ácido é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar. Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo.

Desta maneira, são eliminadas calorias que se tivessem sido absorvidas contribuiriam para o aumento de peso.

O ácido acético ainda melhorará a eficiência dos músculos e a recuperação após os treinos. Além disso, a substância faz com que a glicose seja liberada lentamente no sangue, o que ajuda a prevenir o diabetes.

O alimento também possui boas quantidades de quercetina. Ela é importante porque possui ação antioxidante, melhora a imunidade e ajuda a reduzir os efeitos da histamina, uma substância que causa os sintomas de inflamação e alergia. Outras substâncias com ação antioxidante presentes no vinagre são as catequinas.

O vinagre de maçã conta com traços de fibras, como a pectina, que proporciona saciedade, absorção de gorduras e melhora o trânsito intestinal.

O alimento ainda possui betacaroteno, que evita problemas de visão e protege a pele, e potássio, que é essencial para o funcionamento celular.

Nutrientes Vinagre de maçã – 30 ml
Calorias 6 kcal
Carboidratos 0.28 g
Açúcar 0.12 g
Cálcio 2 mg
Ferro 0.06 mg
Magnésio 1 mg
Fósforo 2 mg
Potássio 22 mg
Sódio 1 mg
Zinco 0.01 mg

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
Benefícios do vinagre de maçã

O vinagre de maçã possui mais substâncias benéficas do que os demais vinagres. O alimento conta com ácido acético, enzimas, catequinas e quercetinas, que são antioxidantes, traços de fibra solúvel, betacaroteno e minerais, especialmente o potássio. Veja alguns dos benefícios:
Ajuda a emagrecer

Um estudo da Universidade do Arizona e publicado na revista Diabetes Care observou que após ingerirem duas colheres de sopa de vinagre de maçã diluídos em água antes do almoço e do jantar, os participantes perderam em média dois quilos em um mês.

Isto ocorre porque o alimento ajuda a reduzir picos de insulina e o nível de glicose após refeições ricas em carboidratos.

Os picos de insulina são inimigos do emagrecimento porque quando o carboidrato é absorvido rapidamente pelo sistema digestivo, o nível no sangue sobe subitamente.

Assim o pâncreas libera muita insulina que, por sua vez, irá baixar subitamente os níveis de glicose no sangue, levando a uma hipoglicemia reativa e consequente sensação de fome.

Além disso, o ácido acético presente no tempero é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar.

Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo, comportando-se como fibras insolúveis, que não podem ser digeridas.

Assim são eliminadas muitas calorias, que se fossem absorvidas, certamente iriam dificultar a perda de peso.
Cabelos mais fortes e saudáveis

O vinagre de maçã sempre é indicado popularmente como uma alternativa para cabelos quebradiços, porosos ou oleosos.

Na verdade, ele não atua diretamente nesses problemas, mas funciona como um potencializador de cremes com essa finalidade.

O pH dos fios danificados é alcalino e o desgaste pode ser tanto que o creme de tratamento não consegue se fixar aos fios, nessas horas o vinagre de maçã pode ajudar, pois ele ajuda a selar o produto nos seus fios.

O vinagre de maçã contém o pH ácido, o que contribui com o fechamento das cutículas abertas. Ao fechar as cutículas com o vinagre de maçã, os cabelos perdem o frizz e adquirem brilho, porque a luz vai passar a refletir nos fios de forma mais uniforme do que antes.

O ideal é usar o vinagre de maçã em todo o cabelo, podendo inclusive aplicá-lo na raiz, porque ele tem ação antifúngica e de limpeza, levando a uma melhora da caspa, em pessoas com essa predisposição.

Para usar, basta misturar uma colher de sopa do vinagre de maçã em um copo de água filtrada morna. Borrife essa mistura em todo o cabelo, após a limpeza e, na sequência, aplique o creme de tratamento indicado mecha a mecha.

Deixe agir por entre três a cinco minutos com touca térmica ou toalha umedecida em água quente. Ao final, enxágue tudo usando a água com vinagre diluído.

Não se preocupe, pois o cheiro fica completamente disfarçado pela máscara nutritiva. A água com vinagre já deverá estar fria no final do processo e isso vai ajudar ainda mais a selar as cutículas.
Combate a acne

Embora não existam estudos comprovando estes efeitos, o vinagre de maçã possui algumas propriedades que podem ser interessantes para a pele.

O vinagre de maçã contém ácido acético, substância com propriedades antibacterianas que podem ter efeito antisséptico, promovendo erradicação das bactérias que induzem à acne.

Ainda pensando nas espinhas, por ter um pH também é muito semelhante ao da pele, o que mantem ácido o ambiente natural da flora bacteriana da pele, inibindo o desequilíbrio no crescimento de bactérias causadoras da acne.

Essa manutenção do pH também pode ser interessante para reestabelecer a síntese de proteínas essenciais e ácidos graxos da pele, evitando a oleosidade.

O vinagre de maçã também contém alfa-hidroxiácidos que podem agir removendo as células mortas da superfície da pele, e promovendo suave esfoliação da pele, acelerando a descamação das células da epiderme, tendo efeito coadjuvante no clareamento de manchas.

Porém, deve-se ter extremo cuidado ao utilizar o vinagre de maçã devido ao seu pH muito ácido, pode danificar e causar hipersensibilidade e até alergias na pele.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Você conhece o OPA?


Desde abril o IDEC Instituto de Defesa do Consumidor e a Alimentação Adequada e Saudável e outras Organizações lançaram o site OPA - Observatório de Publicidade de Alimentos.

Nele você pode fortalecer seu direito de Consumidor à uma alimentação adequada e apoiar as autoridades competentes quanto à identificação de Publicidades abusivas ou enganosas.

Qual a diferença entre Publicidade abusiva e enganosa?

Abusiva : publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.


Enganosa: aquela que contenha informação inteira ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.





No OPA qualquer pessoa pode denunciar publicidades abusivas ou enganosas feitas na TV, Internet, rótulos, eventos e outros meios, que desrespeitem o Código de Defesa do Consumidor.

As denúncias são analisadas por uma grupo de advogados, nutricionistas e outros especialistas que definem as estratégias de encaminhamento do caso analisado aos Órgãos Competentes.


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Saiba tudo sobre os alimentos orgânicos


FONTE: CI.ORGÂNICOS


Saiba tudo sobre Orgânicos

Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos, fertilizantes sintéticos, além disso, não são processados com radiação ionizadora ou aditivos, seja na questão nutricional da planta ou no tratamento contra
doenças e pragas. 

Logo, são isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente.

Saiba mais sobre Orgânicos:

Dieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com naturalidade

Um dos objetivos desse conceito é calar a "polícia dos alimentos" que existe dentro de nós, abolindo regras sobre como ou o que comer

Fonte: CATRACA LIVRE
19/08/2019


Crédito: Jerzy Gorecki/PixabayDieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com mais naturalidade

Você já ouviu falar sobre alimentação intuitiva? Embora esse conceito não seja novo, voltou a ser comentado após diversas pesquisas comprovarem que as dietas proibitivas fazem mal à saúde.

A ideia surgiu em 1995, a partir da publicação do livro “Intuitive Eating: A Revolutionary Program That Works“ (em livre tradução, “Alimentação Intuitiva: Um Programa Revolucionário que Funciona”), das nutricionistas Elyse Resch e Evelyn Tribole.
Afinal, o que é a dieta intuitiva?

A alimentação intuitiva não impõe regras sobre como ou o que comer. Ela é guiada por dez princípios, como “honrar a saúde”, “respeitar a plenitude” e “fazer as pazes com a comida”.

Muitas pessoas se tornam adeptas dessa prática após fracassarem em dietas ou quando se sentem cansadas pela rigidez de algumas regras alimentares.

Mas quem adere à dieta intuitiva pode acabar se deparando com um medo. Será que, quando eu me permitir comer o que quiser, vou querer consumir apenas “porcarias”? Isso pode acontecer no início, mas não é o que se observa a longo prazo. Quando a pessoa se descobre com essa “liberdade”, acaba refletindo melhor sobre suas escolhas.

Para o médico Guilherme Renke, a alimentação intuitiva pode ser interessante “partindo do pressuposto que não seja permissiva para a saúde”. Ele é endocrinologista titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

“É óbvio que nós temos que incluir alimentos saudáveis, mas é bom sempre variar”, diz. “A pessoa que toma o mesmo café da manhã, em algum momento, vai acabar enjoando daquilo”, exemplifica. “Você poder fazer uma troca intuitiva por algo que é saudável, trocar um café da manhã em que você está habituado a comer iogurte e passar a comer abacate, ovo ou outro tipo de alimento.”

“Polícia” dos alimentos


Crédito: Congerdesign/PixabayDieta intuitiva ajuda a encarar a alimentação com mais naturalidade

Na alimentação intuitiva, uma das metas é reconhecer e silenciar a crítica aos alimentos — que alguns chamam de “polícia” dos alimentos. É aquela voz que temos dentro de si dizendo o que devemos ou não comer.

Segundo essa teoria, alguns itens são mais nutritivos do que outros, mas não precisamos comer somente esses alimentos para sermos saudáveis.

A ideia é diferenciar a culpa, que é negativa, do arrependimento, que pode servir como aprendizado por ter tido, por exemplo, uma alimentação inadequada em alguma ocasião.

Renke recomenda “evitar ficar dizendo o tempo todo que determinada coisa faz mal”. Ele alerta que a “polícia dos alimentos” pode levar, inclusive, a transtornos e doenças. “O que a gente tem que ver é aquilo que faz muito bem, que tenha comprovação, favorecendo nossa alimentação para esses alimentos.”

“Acho que nós temos que usar a intuição e nos presentear eventualmente com coisas que estão fora da nossa alimentação”, crê o especialista. “Um dia, por exemplo, sair para jantar, beber alguma coisa que é fora do seu padrão alimentar… Senão, você acaba fazendo uma exclusão, inclusive social.”

Agricultura familiar estimula o consumo e fortalece a economia


Busca por uma alimentação mais saudável tem incentivado também o mercado de orgânicos
Fonte: Correio do Estado
26 AGO 19





O incentivo à agricultura familiar tem sido não apenas um forte estímulo ao consumo saudável, mas também um poderoso instrumento de fortalecimento da economia regional. E é de pensar que grande parte dos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras vem dos pequenos agricultores. É pelas mãos de pessoas como Vanderlei Fernandes e da esposa, Maria Conceição, por exemplo, que produtos como alface, rabanete, beterraba, cenoura, abobrinha, cheiro-verde, brócolis, couve e rúcula são retirados da terra como alimentos prontos para consumo.

Madrugar para fazer as feiras de produtos orgânicos em Campo Grande é uma rotina que já dura dez anos para os dois, enquanto os filhos cuidam da produção de três hectares no Indubrasil. “Lá em casa, é eu, minha esposa, dois filhos e um sobrinho”, conta. Segundo ele, 100% da renda da família vem dos produtos orgânicos. “A única renda que a gente tem é essa. A gente trabalha com a produção e a comercialização”, descreve, enquanto atende a clientela.

O casal faz parte de um grupo de 580 famílias campo-grandenses atendidas pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), que, além da parte técnica, tem papel fundamental na qualificação e no suporte com equipamentos. “A Agraer tem sido um parceiro muito importante, principalmente na assistência técnica, né? Buscando emendas parlamentares para pequenos produtores, para maquinário”, afirma Vanderlei.

Desde 2015, a Capital já recebeu do governo do Estado equipamentos como rotoencanteirador, ensiladeira, plantadeira de mandioca, terraceador 14 discos e roçadeira hidráulica, além de seis patrulhas completas, totalizando investimentos de R$ 891 mil só em equipamentos para a agricultura familiar.

PRODUÇÃO

Comprar diretamente do agricultor incentiva a rede de produção e estimula o consumo sustentável. Com isso, as feiras são uma oportunidade não só de levar saúde para casa, mas também de estimular a economia regional.

Sempre que pode, Aline Nascimento deixa a filha na escola e passa na feirinha da Praça do Rádio para fazer a compra semanal. “Tenho dado preferência. Pelo menos nessa parte que a gente consegue achar orgânico. Porque não é tudo que a gente consegue comprar orgânico; arroz, feijão, essas coisas são mais difíceis. Então, o que tem orgânico eu procuro comprar. É acessível ao bolso também, né? Antes, era mais difícil, e aqui o preço é bom”, conta.

O músico Geraldo Espíndola é outro consumidor fiel dos orgânicos. “As feirinhas de orgânicos são iniciativas fantásticas. Porque acaba pegando todo mundo que está plantando em volta da cidade. Que trabalha com isso e necessita disso. A comida é pura, é orgânica, é isso que a gente precisa para ter equilíbrio biológico. Nem só de boi vive o homem, a gente tem de comer muita verdura e fruta”, diz o compositor, que esbanja saúde aos 66 anos.

ORGÂNICOS E SAÚDE

Luis Carlos Cobalchine trocou a medicina veterinária pela agricultura, após uma experiência que não deseja para ninguém. “Minha filha hoje tem 27 anos, mas, quando ela tinha 3 aninhos, eu quase a perdi, por intoxicação de moranguinho com agrotóxicos. E aí o tratamento médico, que a internou para tentar curar, estava acabando de matar por intoxicação medicamentosa. Eu falei: ‘Tá tudo errado!’ Aprendi tudo sobre doença como veterinário e não sei o que é saúde. Aí começou a revolução. Hoje, sou agricultor e trabalho pela saúde, oficialmente”, detalha o agricultor, que cuida de área com 140 canteiros no Rita Vieira.

Ele acredita que a sociedade está aos poucos adquirindo conhecimento. “A questão do orgânico, ela está acontecendo num processo de consciência, as pessoas estão entendendo aos poucos que a alimentação é metade da saúde delas. Podemos dizer hoje que, na Capital, com certeza, na pior das hipóteses, 20% da população quer ter acesso ao orgânico” avalia.

Ao ser questionado a respeito de viver da produção de orgânicos, Luis é enfático. “Eu vivo isso! Então, isso é o todo, é uma prática, é uma consciência, é um processo de integridade, é a minha resposta como cidadão a essa sociedade que está aí, de que a gente tem essa compreensão de que as coisas podem ter outro fluxo muito mais inteligente no uso de conhecimento e que a gente está aqui para viver bem melhor e usufruir a saúde”.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Horta de Penitenciária Feminina de Manaus tem primeira colheita




Ação faz parte de projeto de ressocialização. Detentas fazem parte de projeto de ressocialização

Fonte: Diário do Piauí

As internas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), localizada no km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), comemoram a primeira colheita da horta com produtos orgânicos da unidade. Frutas, verduras, legumes e hortaliças foram plantados e cultivados por seis detentas que fazem parte do projeto de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, criado neste ano pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A primeira safra rendeu 90 pés de alface, 40 pés de chicória, quatro quilos de coentro e três quilos de pepino. Segundo o diretor da PFM, capitão Paulo Sérgio Cordeiro, a segunda colheita promete uma diversidade maior de produtos. “Nossa horta tem apenas quatro meses, e estamos felizes com o resultado que alcançamos com o trabalho das internas”, afirmou.

Em pouco tempo, segundo Cordeiro, a unidade colherá tomate, quiabo, maxixe, berinjela, rúcula, couve, cebolinha, alface, mamão, banana e maracujá. “Tudo está sendo feito pelos internas, desde o preparo da terra, o plantio, os cuidados e a colheita dos produtos”, afirmou ele, acrescentando que a produção está sendo utilizada no preparo das refeições para consumo do sistema prisional.

Cooperação

As internas da PFM contaram com a orientação e supervisão dos reeducandos do Centro de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM 2), que ensinaram as técnicas de plantação, inclusive com o uso da compostagem (reciclagem dos resíduos orgânicos).

A remição por meio do trabalho está prevista na Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Nutrir o corpo e alimentar a alma

Imagem: Imagem de Divily por Pixabay 
Fonte: nd+
Adriana Salum Nutricionista 17/07/2019

Com a industrialização, há uma mudança no comportamento alimentar, uma vez que passamos a consumir alimentos prontos ou semi-prontos, de rápido preparo, geralmente com alto teor de carboidratos refinados (farinhas, açúcares), gorduras (saturada e trans) e sódio. A entrada da mulher no mercado de trabalho também é um ponto importante na mudança deste comportamento.

Essa mudança na forma de se alimentar, traz consequências importantes à saúde, pois aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes mellitus, hiper­tensão arterial sistêmica, esteatose hepática, obesidade, entre outras e carenciais por falta de nutrientes, principalmente vitaminas e mine­rais. A alimentação está relacionada à necessidade, ao prazer, ao lazer, a realizações e com uma relação es­treita com o prazer emocional. O alimento que fornece os nutrientes para o crescimento e manutenção do organismo, passa a ser ameaçador, a magreza passa a ser valorizada e a obesidade estigmatizada, trazendo consequências psicológicas impor­tantes.

Padrões de beleza exigentes com corpos magros, atléticos, musculo­sos e bem torneados trazem com­portamentos deturpados com rela­ção à forma de se alimentar, e com tanta disponibilidade de alimentos, como fazer para alcançar o que a mí­dia e a sociedade impõem as mulhe­res? Resposta: – Dietas restritivas, que trazem sérios prejuízos ao nosso corpo, além do risco de desenvolver uma compulsão alimentar, anorexia nervosa e bulimia nervosa, que são doenças psiquiátricas, ou viverem no que chamamos de efeito sanfona, e uma eterna insatisfação e frustra­ção por não conseguir manter o peso desejado.

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É muito importante um trabalho para esclarecer as dúvidas com re­lação à nutrição e alimentação e o papel essencial que o alimento re­presenta para cada pessoa, além do nutrir. Pense que você deve nutrir seu corpo e alimentar sua alma, e isso não está relacionado apenas a contar calorias, retirar carboidra­tos ou gorduras da sua alimentação. Tem a ver com memória afetiva, com prazer em comer algo que você gosta, sem culpa, proibições e jul­gamentos.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Projeto na AL: Produtos orgânicos poderão ser inseridos na alimentação de pacientes

Fonte: A TRIBUNA DE MATO GROSSO
Por Redação
-11 de junho de 2019



Se aprovado, os hospitais da rede pública estadual serão obrigados a inserir pelo menos 30% de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação fornecida aos seus pacientes – Foto: Maurício Barbant/ALMT


Pacientes da rede pública hospitalar deverão receber alimentação com produtos orgânicos ou de base agroecológica. É o que prevê o projeto de lei 593/19, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), apresentado na semana passada e que aguarda o parecer das comissões permanentes para a votação em Plenário.

Se aprovado, os hospitais da rede pública estadual serão obrigados a inserir pelo menos 30% de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação fornecida aos seus pacientes. A adequação será feita de forma gradual, sendo 10% no primeiro ano, após sanção da nova lei; 20% no segundo ano, até atingir os 30% exigidos.

Conforme a proposta, caracteriza-se como produto orgânico in natura ou processado, os obtidos em sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável.

Durante a aquisição dos produtos, os hospitais deverão escolher os reconhecidos pelo Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos; enquadrados no conceito de agricultura familiar; organizados em associações e cooperativas. Além disso, terão preferência os que forem produzidos nos municípios da mesma região da unidade hospitalar; os produzidos no estado de Mato Grosso, quando em igualdade de condições de preço, qualidade e prazo de entrega em relação aos provenientes de outros estados.

Dessa forma, o governo do estado deverá elaborar o Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica – PLEAPO, no prazo de 180 dias após a regulamentação da lei.

“Objetivo é melhorar a qualidade da alimentação que é servida aos pacientes dos hospitais da rede pública estadual, pois se tem conhecimento de que os alimentos orgânicos reúnem mais vitaminas, minerais e outros nutrientes do que aqueles cultivados no âmbito da agricultura tradicional. Além disso, esta iniciativa busca também criar, progressivamente, uma cultura de substituição dos alimentos oriundos da agricultura tradicional, na qual se observa o uso corrente de agrotóxicos, por aqueles de origem orgânica”, diz trecho do projeto, ao citar que alguns estados já aprovaram essa proposta.

“Conforme o exposto, entendemos como de fundamental importância, razão pela qual submeto aos nobres pares a presente proposta a qual solicito o devido apoio para sua análise e aprovação”, concluiu Botelho.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Não Confunda: Hidropônico não é Orgânico


Eu tenho visto que alguns supermercados tem colocados verduras verdinhas, num espaço bem claro e cheio de caninhos com água. Parecem lindos, evocam a imagem da horta caseira, mas de verdade estão vendendo a Hidroponia como se fossem alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos. Obviamente são mais caros, claro. 
Por isso este texto que aponta as diferenças entre os orgânicos e os hidropônicos, que obviamente não são a mesma coisa.



De Planeta Orgânico

Com a atual variedade de produtos nos supermercados, fica difícil para o consumidor não se confundir entre tantos nomes: natural, hidropônico, processado, orgânico… A seguir, veremos com mais detalhes cada uma dessas denominações.


“Natural”

Em princípio, vale lembrar de que toda verdura, fruta ou legume é natural, já que o homem pode apenas reproduzir plantas a partir de sementes ou outras partes de plantas, multiplicando-as através da agricultura. Ou seja, independentemente do sistema em que foram produzidos (convencional ou orgânico), do grau de contaminação ou da qualidade nutricional que apresentem, qualquer verdura, legume ou fruta é natural. Portanto, a palavra “natural” indicada nas embalagens não significa que o produto esteja isento de agrotóxicos e outras substâncias que trazem riscos para a saúde humana.

“Processado”

Os produtos lavados, cortados e embalados, usados para facilitar a vida da dona de casa, continuam sendo verduras e legumes convencionais, ou seja, que receberam agrotóxicos e adubos químicos; apenas já foram selecionados pela indústria. Atualmente, é possível encontrar produtos higienizados e processados que foram produzidos no sistema orgânico e que por isso, não contêm agrotóxicos nem qualquer outro produto potencialmente tóxico. Para encontrá-los, basta verificar na embalagem a palavra “orgânico” juntamente com o selo de uma instituição certificadora. Desta forma, o consumidor terá a certeza de que os produtos processados seguiram, de fato, todas as normas de produção que geram alimentos saudáveis, como são os orgânicos.





“Hidropônico”
O hidropônico é um alimento produzido sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças.



“Orgânico”
O produto orgânico, ao trazer este nome na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de toda a sociedade.

Para ressaltar bem um produto hidropônico de um orgânico, 

veja esta tabela comparativa:



HIDROPONIA
AGRICULTURA ORGÂNICA
Produção de alimentos sem o uso do solo
Produção de alimentos no solo
Plantas recebem agrotóxicos
Plantas não recebem agrotóxicos.
Plantas precisam receber fertilizantes químicos, devido a ausência de solo.
Plantas recebem apenas fertilizantes orgânicos ou minerais moídos.
Eventuais excessos de nutrientes ou impurezas na solução nutritiva podem se acumular no produto hidropônico.
O solo filtra e neutraliza as eventuais impurezas e a planta aproveita os nutrientes sem acumular excessos.
Plantas com metabolismo desequilibrado, suscetíveis ao ataque de pragas e doenças.
Plantas com metabolismo equilibrado, mais resistentes a pragas e doenças.
A beleza garante ao consumidor que o produto é saudável.
O sistema de produção certificado garante ao consumidor que o produto é saudável.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

AVÓ E NETO FAZEM SUCESSO VENDENDO BISCOITOS DECORADOS

Tradição caseira chega ao mercado como aposta de Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller

Fonte: Jornal de Negócios do Sebrae-SP

Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller fundadores da Café&Delikatessen Oma Hedy (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

Durante os 20 anos que Ricardo Linss morou na Alemanha, a avó Hedwig Dudy Müller não deixou de mandar as bolachas decoradas feitas por ela no Brasil na época do Natal. Depois de estudar gastronomia, comércio exterior e administração, foi natural pensar nos doces da avó na hora de abrir o próprio negócio, em São Paulo. O resultado foi a inauguração do Café&Delikatessen Oma Hedy. Oma significa vovó em alemão e Hedy é o apelido carinhoso da avó, hoje com 91 anos.

Assim como Linss se inspirou nas bolachas da avó para montar seu negócio, outros empreendedores enxergam nas receitas da família uma oportunidade para começar uma empresa e ao mesmo tempo manter as tradições. Na avaliação da consultora do Sebrae-SP Juliana Berbert, essa prática é bastante comum porque conta com prévia validação e aceitação de um possível mercado consumidor, que muitas vezes também opina sobre possíveis melhorias e variações de sabores. “Essa etapa prévia gera uma expectativa positiva de que o produto será bem aceito pelo mercado em geral”, destaca.


A ideia veio de uma tradição entre Ricardo e a avó (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

De acordo com Juliana, desenvolver um negócio a partir de uma Tradições e produções caseiras aprovadas por parentes Receita de família se receita familiar cria uma relação positiva com a tradição e, de certa forma, “conforto”. “Quando as receitas são tradicionais, elas contam uma história, proporcionam um envolvimento emocional que é fundamental para se conectar com os clientes. A proposta de valor traz esse viés de empatia e indulgência, quando você se sente parte de algo maior ao consumir o produto. É um diferencial a ser explorado e que pode ser um excelente mecanismo para engajar o cliente potencial”, destaca.

No Café Oma Hedy, por exemplo, é comum cientes se lembrarem da infância durante a visita. “Hoje, muitas tradições vão se perdendo. As pessoas nos visitam e lembram das coisas que as avós faziam”, conta o empresário. O negócio foi montado no imóvel em que funcionou o açougue dos avós.

“O projeto demorou dois anos para se concretizar. Fiz um investimento inicial de R$ 9 mil e adequações. Trabalhava o dia inteiro e depois do expediente ia arrumar o espaço”, conta Linss, que tem planos de expandir o negócio. O local tem como carro-chefe o strudel, do tradicional de maçã até o de joelho de porco defumado com chucrute, além de comercializar outros produtos típicos da Alemanha.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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