segunda-feira, 20 de julho de 2015

Área de transgênicos brasileira chega a 40,3 milhões de hectares.

Fonte: O Blog do Guardião

Ativistas protestam em 2013 na Bélgica contra a Monsanto, transnacional que produz transgênicos




Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em área de cultivo detransgênicos, com cerca de 23% do total mundial, segundo dados do relatório do Isaaa (Serviço Internacional para Aquisição de Biotecnologia Agrícola).

Com o crescimento, a área de transgênicos brasileira chega a 40,3 milhões de hectares.

No mundo inteiro, os grãos modificados geneticamente são cultivados em 170 milhões de hectares, afirma o relatório do Isaaa, entidade fundada em 1991 e que tem como objetivo promover o uso de biotecnologia agrícola, como a de transgênicos.

Os EUA utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul inteira.

Ainda segundo o relatório, o Brasil é o que mais cresce em área para produção com transgênicos, com um aumento de 10% em 2013.

Entre 2012 e 2013, a área com uso de transgênicos aumentou em 3,7 milhões de hectares no Brasil. Proporcionalmente, é mais que o triplo da média mundial de aumento, que foi de 3%.

De acordo com o autor do estudo, Clive James, o mundo em desenvolvimento teve o maior aumento no uso de transgênicos em 2013.




O estudo destaca a criação pela Basf de variedades de soja resistentes a agrotóxicos no Brasil. E também o desenvolvimento, “com recursos inteiramente nacionais”, de feijões resistentes a vírus pela Embrapa, “uma contribuição importante para a sustentabilidade”.

De acordo com James, o Brasil deve continuar a liderar o aumento do uso de transgênicos em 2014, “fechando consistentemente a distância com os Estados Unidos”. Em 2013, os EUA tiveram aumento de apenas 1% na área com cultivo de transgênicos.

Os EUA utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul inteira.

Depois dos EUA e do Brasil vem a Argentina, que produziu transgênicos em 24,4 milhões de hectares em 2013, seguida pela Índia, que cultiva transgênicos em 11 milhões de hectares.

Em quinto lugar, deixado para trás no ano passado pela Índia, fica o Canadá, com 10,8 milhões de hectares de transgênicos.

De acordo com o relatório, a produção mundial subiu de 1,7 milhão de hectares para 175 milhões de hectares entre 1996 e 2013, sendo que, pelo segundo ano consecutivo, países em desenvolvimento responderam pela maior parte do total.

Juntos, agricultores da América Latina, Ásia e África foram responsáveis por 54% do cultivo de transgênicos.

Fonte: Noticias Naturais
.................................................

Vamos ver se você tem alimentos transgênicos em sua dispensa?
1) Se for feito de milho e soja, quase certo que vc está se alimentando de transgênicos, mesmo que não tenha o símbolo.



2) Quer conhecer as empresas que usam transgênicos?


Alimentos transgênicos geram muitas polêmicas e estamos preparando uma matéria mais profunda sobre o assunto. Mas, o que vou tratar hoje é do direito do consumidor escolher se deseja ou não se alimentar de transgênicos.
Rotulação dos alimentos trangênicos – Como saber se um produto é transgênico


Atualmente encontramos diversos alimentos com matéria prima à base de transgênicos e desde 2003 existe no Brasil o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.

A resistência das empresas foi grande, e muitas permaneceram sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito a partir de 2008.



A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos.

A leitura de rótulos é muito importante para identificar alimentos com o menor índice de aditivos químicos preservando nossa saúde e também perceber se na embalagem existe o selo de identificação de transgênicos, que muitas vezes está bem pequeno e no cantinho.


É verdade, temos transgênicos no mingau do bebe, nos óleos de soja, milho e algodão. Interessante saber também que a canola é uma planta transgênica. A alternativa é o óleo de girassol ou o azeite de oliva para quem quer consumir produtos não transgênicos.

Uma alimentação orgânica certificada ainda é o que podemos fazer de melhor para fugir dos transgênicos, agrotóxicos, promotores de crescimento e aditivos químicos. O objetivo deste texto é alertar que é preciso tomar uma posição, seja quanto à informação, à alimentação, ao Meio Ambiente ou à maneira como somos tratados pelas Empresas. Compromisso e respeito são essenciais em todas as relações.




quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vídeo do IDEC alerta sobre perigo de refrigerantes com paródia de comercial da Coca-Cola


Vídeo feito em hospital por centro de pesquisa americano e traduzido em parceria com o Idec muda letra de famoso comercial da Coca-Cola dos anos 70 e alerta para reais consequências do consumo de refrigerantes

Americanos que sofrem de diabetes, cárie dentária, ganho de peso, e outras doenças relacionadas ao consumo de refrigerante estrelaram um remake do icônico anúncio "Hiltop" feito pela Coca-Cola em 1971, com uma canção sobre a marca. De acordo com a organização americana sem fins lucrativos CSPI (Centro para a Ciência de Interesse Público), chegou a hora de “mudar a sintonia” e também a letra daquela canção, cuja versão brasileira foi traduzida para o português em parceria com o Idec.

ASSISTA O VÍDEO ABAIXO:
´

O novo vídeo, feito em um hospital americano, é uma justificada manifestação de defensores da saúde que lutam para reduzir a incidência de doenças relacionadas ao consumo de bebidas açucaradas na América e em todo o mundo. "Hilltop" foi ao ar pela primeira vez nos anos 70 e ganhou nova relevância cultural na temporada final da série "Mad Men", na rede de TV AMC, com letras que cantavam “Eu gostaria de ensinar o mundo a cantar em perfeita harmonia. Eu gostaria de comprar Coca-Cola para todo mundo e tê-la em minha companhia.”

"Nos últimos 45 anos, a Coca-Cola e outros fabricantes de bebidas com açúcar têm usado as mais sofisticadas técnicas de publicidade e de manipulação para convencer crianças e adultos de que uma bebida perigosa para a saúde os deixaria alegres e traria bem-estar pessoal", disse o diretor-executivo CSPI Michael F. Jacobson. "É uma campanha de lavagem cerebral de vários bilhões de dólares, feita para nos distrair de preocupações como a diabetes, com pensamentos felizes. Nós pensamos que era hora de mudar essa sintonia”.

Refrigerantes e outras bebidas açucaradas são a principal fonte de calorias na dieta americana e aumenta os riscos de se contrair diabetes, cárie dentária, e ganho de peso: condições experimentadas pelos pacientes do hospital de Dever que participaram no filme.

"O consumo de refrigerante é apenas um dos vários fatores de risco para doenças relacionadas com a dieta, mas é uma dos mais importantes", disse Dr. Jeffry Gerber, um médico do mesmo hospital, que também aparece no filme. "Como um médico que pergunta a seus pacientes sobre suas escolhas alimentares, eu vejo ligação entre o consumo de refrigerantes e doenças crônicas como a diabetes, doenças cardíacas e obesidade todos os dias. É difícil pedir aos pacientes moderem seu consumo de refrigerante quando toda a publicidade, marketing e a presença global destes produtos no mundo incita novamente as pessoas a exagerarem nas bebidas açucaradas".

O vídeo estará disponível com legendas em espanhol, português, francês, hindi e mandarim e será um importante recurso a ser utilizado por organizações que atuam na defesa da saúde ao redor do mundo - onde a Coca-Cola e Pepsi investem bilhões de dólares por ano para promover o consumo de seus produtos.

Ficha técnica:
Agência: Lumenati
Diretor Executivo de Criação: Alex Bogusky
Roteirista: Michael Howard
Produção Executiva: Gavin Anstey
Diretor de Criação: Scott McDonald
Direção de Fotografia: Brad Conner
Diretor de Áudio: Connor Birch
Lead editor/ assistente DP: Frederick Remington
Produtor: Andrew Aldrich
Assistente de áudio: Jeff Cormack
Música e Som: Play Plus Record

sexta-feira, 26 de junho de 2015

O maravilhoso mundo do leite de coco.



Imagem Google

A intolerância à lactose é um problema cada vez maior hoje em dia e os leites vegetais são as melhores alternativas a ele, não só em questão de saúde, mas até por razões ecológicas e éticas. Caríssimos nos pontos de venda, são facílimos de fazer, e entre eles se destaca o leite de coco por suas propriedades nutritivas:

  • Contém selênio, magnésio, potássio, ferro e zinco
  • Considerado o alimento mais parecido com o leite materno, contém ácido láurico, que atua na diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim) em favor do HDL (colesterol bom), e como um forte anti-viral e anti-bacteriano.
  • Contém vitaminas C e E, antioxidantes poderosos
  • Tem gorduras boas, regula a saciedade
  • Acalma o refluxo gastroesofágico
Como utilizar o leite de coco:
  • Na moqueca
  • Nos sucos de frutas em lugar da água.
  • Para aqueles que amam café com leite, substitui bem o leite de vaca e exige menos açúcar.
  • Substitui o creme de leite em várias receitas. Veja como fazer um creme de leite de coco.
  • Pode ser congelado e utilizado conforme a necessidade
  • Utilize também o leite de coco para substituir o creme de leite em receitas salgadas. 
  • O leite condensado de coco faz brigadeiros e recheios deliciosos.

Quer aprender a fazer o leite de coco e os outros leites vegetais? 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Campanha do menos é mais ....


Em questão de alimentação, sempre menos é mais: menos agrotóxico, menos transgênicos, menos aditivos químicos, menos carne, menos açúcar, menos sal.


Em contrapartida, mais saúde, mais verduras, legumes e frutas, mas comida caseira, mais famílias reunidas em volta da mesa, mais atenção, mais consciência dos nossos atos.

Para participar da Campanha primeiro temos que dizer não ao Projeto de lei que retira símbolo transgênico de rótulos que já foi aprovado na Câmara de Deputados. Nós temos o direito de saber o que estamos comendo.

Ainda temos o símbolo de transgênicos nas embalagens de vários alimentos, que tal perguntar às Empresas porque elas estão usando matéria prima transgênica nos seus produtos, já que não existem pesquisas suficientes para saber se são seguros ou não? 

Que tal não comprar mais nada de milho ou soja se não forem orgânicos, já que mais de 80% dessas plantações no Brasil são transgênicas. Podemos viver sem milho e soja, claro que sim. Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!

Que tal comprar frutas, verduras e legumes em feiras orgânicas direto dos produtores? Estaremos ajudando os agricultores familiares e garantindo saúde para todos em nossa casa, diminuindo as consequências dos agrotóxicos para o meio ambiente. 

Quantas vezes você não pensou em poder participar de um projeto que ajudasse as pessoas e fizesse diferença no Mundo? Pois então, coma orgânicos, pelo menos 3 vezes ao dia você está patrocinando um Projeto de Responsabilidade Social, diminuindo o êxodo rural, dando oportunidades de trabalho no campo e preservando a biodiversidade. Isso tudo só... comendo. Não é incrível? Saiba onde tem uma feira orgânica pertinho de você.

Nos supermercados leia os ingredientes do industrializados, não o que eles têm de gordura, sódio, açúcar, mas do que são feitos. Veja a receita que nos industrializados são chamados de ingredientes. O que aparece nos primeiros lugares estão em maior quantidade e aquelas coisas com nomes esquisitos são os aditivos químicos, responsáveis por doenças que vão desde uma simples alergia até um câncer que pode ceifar vidas. Esse assunto é muito sério para você dizer que não lê os ingredientes porque não enxerga direito e usar óculos dá muito trabalho.

Produtos industrializados não são alimentos, foram criados para imitar os alimentos e para não estragar e gerar muitos lucros para as Empresas, e a saúde do consumidor não é fator de muita importância para elas. Por isso dá-lhe conservantes, aromatizantes, acidulantes, umectantes, acompanhados de muita gordura vegetal hidrogenada e glutamato monossódico. Uma boa campanha publicitária com pessoas lindas, magras e ricas, e “voilá” está prontinho o coquetel que vai viciar seu paladar e acabar com suas papilas gustativas. E você ainda paga por isso. Parabéns!

Aliás campanhas publicitárias tem o dom de mostrar a felicidade e o amor entre mães e filhos, marido e mulher, sempre com o alimento como coadjuvante. E porque nas casas de verdade isso não acontece? Não com fornos de micro-ondas e alimentos prontos, mas com a comida de verdade, comprada com critério de qualidade e não econômico, feita com temperos frescos e servida com carinho. Para comer comida de verdade precisamos resgatar os conhecimentos da culinária, reaprender a alquimia que envolve essa arte. E isso deveria ser matéria obrigatória nas escolas, ou você acha normal crianças da era do pacotinho que não conhecem os alimentos?

Precisamos sair da nossa zona de conforto, exigir qualidade no que realmente é importante, porque nossa vida, nossos filhos, nosso Planeta está em jogo. Até quando vamos empurrar literalmente com a barriga os problemas que a má alimentação vem causando?

Deixo aqui algumas colocações que a nutricionista Denise Carreiro brilhantemente apresentou na Coletiva de Imprensa da BioBrazil Fair 2015 que aconteceu agora em junho em São Paulo. Vale a pena pensar nisso!

“A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.

“O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. "

“Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere para o resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”.









quinta-feira, 18 de junho de 2015

Crianças da era do pacotinho não conhecem os vegetais. Como será o futuro deles?

BioBrazil Fair e a brilhante apresentação da Dra. Denise Carreiro

Fonte: Organics Net

Em debate realizado na quarta-feira (10/6) durante a BioBrazil Fair, a nutricionista e professora Denise Carreiro afirmou que introduzir hábitos saudáveis, como o consumo de orgânicos, desde cedo é a chave para prevenção de doenças crônicas e que a alimentação desenvolvida por um indivíduo determina toda estruturação de seu organismo. 


“A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.”

Os métodos de produção baseados em agrotóxicos e defensivos oferecem alimentos com até 40% menos vitaminas,minerais e fitoquímico do que a 50 anos atrás, de acordo com a nutricionista. 

Como exemplo, Denise citou o resveratrol, substância presente na uva que previne problema cardiovascular e cerebral. Antifúngico, o resveratrol é produzido pela própria planta, mas quando ela recebe uma quantidade exacerbada de defensivos com essa função, pára de produzi-lo. “Um alimento que teoricamente teria uma das substâncias mais importantes pra vida não tem mais porque não precisou produzir. Muitos do fotoquímicos que fazem as nossas ações antioxidantes, prevenção de câncer, são feitos pelas plantas para se defender do meio e com agrotóxico temos uma queda muito grande disso.”

Segundo Denise, a deficiência de nutrientes nos alimentos, aliada aos hábitos modernos de se consumir menos frutas, legumes e verduras e mais industrializados, é fator que aumenta gradativamente o número de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, e que estas afetam cada vez mais as crianças.


Desenvolvimento humano

O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. 
Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. 

“Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere pro resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) um mínimo de 400 gramas de legumes, verduras e frutas por dia seria o necessário pra evitar doença crônica não transmissível.

A professora também chamou atenção para alternativas ao combate de transtornos como o déficit de atenção, que segundo ela podem ter origem numa alimentação incorreta e serem minimizados ou curados com dietas adequadas “O Brasil é o segundo pais no mundo em venda de ritalina, que age nas mesmas vias da anfetamina. Dão para crianças a partir dos 3 anos de idade para controle dos déficits de atenção e hiperatividade e ninguém pensa no que elas estão comendo. Qual a interferência da matéria-prima que está sendo colocada no organismo para formar e fazer funcionar este cérebro?”
Para auxiliar um consumo saudável desde a infância, em março deste ano o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou a Lei nº 16.140, que prevê a inclusão de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação na rede escolar municipal, onde são servidas diariamente mais de 2 milhões de refeições.

Na opinião da nutricionista ainda há uma inversão de prioridades na hora de escolher um alimento. “A ideia de que somos feitos e funcionamos a partir do que colocamos dentro do nosso organismo não existe. Existe apenas a idéia de quantas calorias possui determinados alimentos.” 

Para ela, deve haver uma preferência por alimentos naturais na nossa base de alimentação, mas não o radicalismo. “Alimentos naturais, mas, além de tudo, que venham com menos agrotóxicos, como a alimentação orgânica. Neles garantimos mais o que mais está faltando pra gente: vitaminas, minerais e fotoquímicos.”

Quer saber mais dobre Denise Carreiro? Acesse aqui


terça-feira, 16 de junho de 2015

As identidades secretas da gordura trans

Fonte: Proteste - As 23 identidades da gordura trans
29 junho 2012

As 23 identidades da gordura trans
É com essa “clareza” que a lista de ingredientes confirma ou refuta a rotulagem nutricional

Ler e entender o rótulo de um alimento industrializado parece ser tarefa para especialistas. Como reconhecer a gordura vegetal hidrogenada na lista de ingredientes quando ela tem mais de 20 nomes diferentes? 

Na lista abaixo estão as 23 denominações de compostos que contêm ou podem conter gordura trans que foram encontradas na pesquisa da UFSC. Com as dicas a seguir, tente concluir, sem dúvidas, se os alimentos que você compra contêm ou não alguma gordura trans em todo o conteúdo do pacote.

O termo “gordura” refere-se sempre a sólidos. As gorduras líquidas são chamadas de óleos, à exceção dos óleos de palma e coco, apesar de naturalmente cremosos.
Segundo a Anvisa, quando se usa a denominação “óleo”, é preciso identificar qual espécie vegetal foi usada (soja, milho, canola etc.), o que, aliás, não se observa na maioria dos nomes encontrados na pesquisa.

A pesquisadora Rossana Pacheco ressalta que o uso de óleo de coco ou palma costuma ser alardeado pelos fabricantes, por serem ingredientes “nobres” e mais caros. Logo, se o rótulo diz “gordura vegetal”, sem especificar, é grande a chance de não ser de coco nem de palma, e sim óleo hidrogenado.

Outra forma de solidificar um óleo é por interesterificação. Este processo não gera ácidos graxos trans..

O grau de hidrogenação (total ou parcial) indica a probabilidade de o ingrediente ter ou não gordura trans (maior na parcial).

Segundo Antonia Aquino, da lista abaixo, somente as denominações “hidrogenada”, “gordura” e “gordura hidrogenada” estão fora do padrão.

As substâncias a seguir, por sua natureza, contêm gordura trans com certeza:
1. gordura hidrogenada
2. gordura
3. hidrogenada
4. gordura parcialmente hidrogenada
5. gordura vegetal hidrogenada
6. gordura vegetal parcialmente hidrogenada
7. gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificadagordura de soja parcialmente hidrogenada
8. gordura hidrogenada de soja
9. óleo vegetal parcialmente hidrogenado.
10. óleo vegetal hidrogenado
11. óleo de milho hidrogenado
12. óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
13. óleo vegetal líquido e hidrogenadomistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)

As substâncias a seguir podem ou não conter gordura trans:
  • gordura vegetal
  • gordura vegetal de girassol
  • gordura vegetal de soja
  • creme vegetal
  • composto lácteo com gordura vegetal (3º ingrediente gordura vegetal) .
  • margarina
  • margarina vegetal
  • margarina vegetal hidrogenada



segunda-feira, 15 de junho de 2015

O não tão doce açúcar ....

Todo mundo gosta de doce, e que ele alegra a vida, não podemos negar. Mas será que são os doces feitos em casa que fazem mal à saúde?

No artigo Açúcar: adoçando a história  contamos um pouco de como essa doçura chegou em nosso país e os diferentes tipos de açúcar que encontramos à venda. 

Falamos também que para adoçar nossos pratos e bebidas o ideal é o mel e a rapadura ralada orgânicos, lembramos que a banana, as tâmaras e as passas também fazem muito bem esse papel.E que na falta desses podemos utilizar o açúcar mascavo orgânico.

Em casa quando faço um doce ou adoço uma bebida, sempre diminuo a quantidade de açúcar que a receita pede e assim vamos acostumando nosso paladar a depender cada vez menos do sabor adocicado demais. 

Pois bem, mas e o açúcar que não podemos controlar? Aquele que está escondido nos alimentos industrializados, os verdadeiros vilões da saúde.

Achei um artigo bem legal na Mdemulher que explica bem as quantidades de açúcar saudáveis ao nosso organismo e o que ingerimos sem prestar atenção:

Açúcar: quantidade diária recomendada
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) 25 gramas de açúcar por dia (cerca de seis colheres de chá) é o ideal para uma alimentação saudável.


Mas como será que o açúcar aparece nos alimentos industrializados?
  • Achocolatado em pó: 3 colheres (sopa) equivalem a 2 colheres (sopa) de açúcar. 
  • 2 balas de caramelo: 2 colheres (sopa) de açúcar.
  • 1 barra de chocolate ao leite (100g) : 3,5 colheres (sopa) de açúcar.
  • 1 barra de chocolate branco (100g): 4 colheres de sopa de açúcar
  • 1 barra de cereal: 1/2 colher de sopa de açúcar
  • 2 biscoitos recheados: 2 colheres de sopa de açúcar
  • Frutas cristalizadas (50g): 2,5 colheres de sopa de açúcar
  • 1 lata de refrigerante: 3 colheres de sopa de açúcar
  • 1 copo de suco industrializado: 1,5 colher de sopa de açúcar
  • 1 lata de leite condensado: 13 colheres de sopa de açúcar

Os outros nomes do açúcar:

Um produto sem açúcar não contém sacarose, mas pode conter outros tipos de açucares como o mel, o xarope de milho e a glicose, entre outros:

  • Maltodextrina, que não tem gosto doce e não é considerado um açúcar por lei - embora 100% se transforme em açúcar no organismo.
  • Maltitol: o produto pode receber a palavra DIET no rótulo e pode receber a expressão ZERO AÇÚCAR no rótulo, mesmo que seja CHEIO de maltitol, que eleva a glicose no sangue quase (75%) tanto quanto o açúcar!
  • Xarope de milho invertido/ glusose / frutose: adoçante concentrado, eleva triglicerídeos, causa obesidade e diabetes. Além de vir do milho que provavelmente é transgênico.
  • Acesulfame-K: duzentas vezes mais doce que o açúcar, pode causar câncer.


Qual é a saída?
Envolva-se com a sua alimentação e com a alimentação de sua família, leia os ingredientes,escolha comida de verdade, caseira. Tem muitas receitas fáceis e rápidas, ideais para quem está se iniciando na arte da culinária. Eu mesma tenho um blog  recheado delas, veja BioCulinária

O único jeito de tomar decisões conscientes é se informar, se educar, entender o que está colocando para dentro do seu corpo, a recompensa é saúde. Parodiando o Pequeno Príncipe, você é eternamente responsável por tudo aquilo que come.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Importância da alimentação orgânica é destaque na BioBrazil

Fonte: Revista Globo Rural

Segundo nutricionista, introduzir hábitos saudáveis na dieta desde cedo é a chave para prevenção de doenças crônicas
POR VINICIUS GALERA DE ARRUDA, COM SUSANA BERBERT


Debate tratou dos benefícios da agricultura orgânica e a nova lei de alimentação orgânica escolar em SP (Foto: Susana Berbert/Ed. Globo)

Nesta semana acontece em São Paulo a 11 ª Feira internacional de produtos orgânicos e agroecologia (BioBrazil Fair | Biofach America Latina). Com 122 expositores, a feira apresenta aos visitantes opções do segmento que vão desde de alimentos orgânicos in natura a biojoias e tecidos, variedade de oferta que aponta para tendência de crescimento do mercado de orgânicos de forma mundial.

Somente no Brasil, o segmento cresce em média 30% a 40% ao ano. Dados do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD) mostram que o faturamento para neste ano pode atingir até R$ 2,6 bilhões, 30% a mais em relação a 2014.

Ming Liu, coordenador executivo da Organics Brasil, acredita que o aumento da produção e procura por orgânicos é reflexo de uma mudança na mentalidade dos consumidores de forma mundial. “A tendência de consumo hoje é voltada a produtos em que questões como bem-estar e saúde são prioritárias. Hoje as empresas devem buscar produtos práticos, mas não necessariamente industrializados, porque a questão de praticidade apenas não resolve mais. A qualidade dos alimentos conta.”

Saiba mais
Orgânicos em foco
Orgânicos se tornam negócio rentável e organizado
5 empresas de orgânicos que estão diversificando seus produtos

Em debate realizado na quarta-feira (10/6) durante a BioBrazil Fair, anutricionista e professora Denise Carreiro afirmou que introduzir hábitos saudáveis, como o consumo de orgânicos, desde cedo é a chave para prevenção de doenças crônicas e que a alimentação desenvolvida por um indivíduo determina toda estruturação de seu organismo. “A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.”

Os métodos de produção baseados em agrotóxicos e defensivosoferecem alimentos com até 40% menos vitaminas, minerais e fitoquímico do que a 50 anos atrás, de acordo com a nutricionista. Como exemplo, Denise citou o resveratrol, substância presente na uva que previne problema cardiovascular e cerebral. Antifúngico, o resveratrol é produzido pela própria planta, mas quando ela recebe uma quantidade exacerbada de defensivos com essa função, pára de produzi-lo. “Um alimento que teoricamente teria uma das substâncias mais importantes pra vida não tem mais porque não precisou produzir. Muitos do fotoquímicos que fazem as nossas ações antioxidantes, prevenção de câncer, são feitos pelas plantas para se defender do meio e com agrotóxico temos uma queda muito grande disso.”

Segundo Denise, a deficiência de nutrientes nos alimentos, aliada aos hábitos modernos de se consumir menos frutas, legumes e verduras e mais industrializados, é fator que aumenta gradativamente o número de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, e que estas afetam cada vez mais as crianças.

Desenvolvimento humano

O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. “Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere pro resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) um mínimo de 400 gramas de legumes, verduras e frutas por dia seria o necessário pra evitar doença crônica não transmissível.

A professora também chamou atenção para alternativas ao combate de transtornos como o déficit de atenção, que segundo ela podem ter origem numa alimentação incorreta e serem minimizados ou curados com dietas adequadas “O Brasil é o segundo pais no mundo em venda de ritalina, que age nas mesmas vias da anfetamina. Dão para crianças a partir dos 3 anos de idade para controle dos déficits de atenção e hiperatividade e ninguém pensa no que elas estão comendo. Qual a interferência da matéria-prima que está sendo colocada no organismo para formar e fazer funcionar este cérebro?”

Para auxiliar um consumo saudável desde a infância, em março deste ano o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou a Lei nº 16.140, que prevê a inclusão de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação na rede escolar municipal, onde são servidas diariamente mais de 2 milhões de refeições.

Na opinião da nutricionista ainda há uma inversão de prioridades na hora de escolher um alimento. “A ideia de que somos feitos e funcionamos a partir do que colocamos dentro do nosso organismo não existe. Existe apenas a idéia de quantas calorias possui determinados alimentos.” Para ela, deve haver uma preferência por alimentos naturais na nossa base de alimentação, mas não o radicalismo. “Alimentos naturais, mas, além de tudo, que venham com menos agrotóxicos, como a alimentação orgânica. Neles garantimos mais o que mais está faltando pra gente: vitaminas, minerais e fotoquímicos.”

Relação saudável

Além de benefícios físicos que proporciona, a agricultura orgânica também aparece como grande alternativa para construção de um relacionamento positivo do homem com o meio. Fernando Ataliba, agricultor no Sítio Cataventoe conselheiro da Associação de Agricultura Orgânica, falou sobre a importância da produção para manutenção das condições climáticas e do bem-estar do ecossistema por preservar o ciclo das águas que, segundo ele, é impactado negativamente pela agricultura convencional.

Entre as características prejudiciais da agricultura dominante, ele destacou a ausência de árvores, maquinário pesado e o uso de defensivos. “A sua eficiência é baseada fundamentalmente na grande escala, com maquinário pesado e árvores não podem conviver com este sistema. Também utilizam insumos químicos subsidiados, pagos pela toda sociedade, que tornam a agricultura mais barata.”

O problema da falta de árvore, segundo Fernando, é que não há a regularidade necessária de chuva, como acontece quando existe uma floresta preservada. Em relação ao maquinário e a utilização de herbicidas e agrotóxicos, o solo se torna impermeável, perdendo a capacidade de receber água e de encaminhá-la aos mananciais. “Mais importante do que aprendermos a economizar água é aprendermos a não interromper o ciclo da água ”, disse.

Para Fernando, o benefício da agricultura orgânica para o ecossistema está exatamente no fato de que suas bases para produção são copiadas da natureza: as árvores não são apenas toleráveis nas plantações, mas imprescindíveis, e é impossível haver qualidade nos alimentos produzidos na ausência delas. “Áreas descampadas não podem fazer agricultura orgânica. As árvores criam conforto ambiental, rebatem os ventos, abrigam diversidade biológica.” Outra característica do modo de produção é o solo sempre coberto, protegido da incidência do sol e do impacto direto da chuva. “Não se pode colher maravilhosa produção de orgânicos, com muitos fotoquímicos e minerais, em um solo que não esteja absolutamente vivo, com atividade biológica intensa.”

A manutenção das árvores e preocupação com o solo faz com que o ciclo das águas seja preservado e, ainda, que o cultivo de orgânicos utilize menos água, mesmo em culturas irrigadas. Observar a natureza e incorporar os elementos presentes nela é o segredo para quem espera sucesso na produção. “Aprendemos com a natureza coisas fantásticas. A postura de humildade da agricultura orgânica em relação a ela, de tentar sempre olhá-la para aprender, tem tornado possíveis muitas soluções para problemas que a agricultura convencional não consegue resolver.”

Tabela de Alergênicos do Mac Donalds



 





Lembrando:

  • Corante amarelo - altamente alergênico
  • Os famigerados sulfitos, considerados a causa primária da dor de cabeça do dia depois, e de mais várias intolerâncias
  • Glutamato Monossódico que é um realçador de sabor para viciar o paladar.

Fonte: mcdonalds.com.br/secciones/nutricion/include/pdf/tabela_alergenos.pdf

Assentados fornecem arroz orgânico para escolas municipais de SP

Cooperativa vai entregar 1,5 toneladas de arroz orgânico, garantindo alimentação saudável aos alunos e preservando o equilíbrio ambiental
por Redação da RBA publicado 12/06/2015

INCRA



Arroz orgânico é produzido por 522 famílias, em 16 assentamentos, no Rio Grande do Sul


São Paulo – No terceiro contrato com a Prefeitura de São Paulo, a Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), maior produtora de arroz orgânico do país, promete entregar 1,5 toneladas do produto, que vai alimentar cerca de 900 crianças da rede municipal.

Nelson Krupinski, da Cootap, que participa da Feira Bio Brazil Fair, no Parque do Ibirapuera, diz que a inserção de alimentos orgânicos da agricultura familiar na merenda escolar responde a uma demanda da sociedade moderna por uma agricultura que respeita a natureza.

"Produzir de forma respeitosa com a natureza é, também, um ganho econômico, mas também um ganho coletivo, da sociedade, porque não vai contaminar a água, não vai contaminar o solo, e, consumindo mais produtos orgânicos, vamos deixar de consumir o veneno que o agronegócio passa em suas lavouras, anualmente, e dá de presente para a sociedade", afirmou Nelson, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Segundo Nelson, estudos realizados por acadêmicos gaúchos tem comprovado os benefícios da agricultura orgânica na preservação de várias espécies. Em um dos estudos relatados, pesquisadores descobriram que, em uma área determinada de produção tradicional de arroz, com o uso de agrotóxicos, foram encontradas cerca de 200 espécies de insetos. Já para uma área equivalente de cultivo agroecológico, foram encontradas mais de 1.500 espécies vivas.

Para ele, os resultados comprovam que "produzir alimento de qualidade, respeitando a natureza, também respeita outros tipos de vida, fortalecendo o sistema que já existe, de solo, água e demais recursos naturais. Se produz orgânicos, no interior, no campo, e se ganha muito nas cidades".



Carne Suína do Empreendedorismo Familiar Rural chega às unidades educacionais


Compra beneficia cerca de 270 mil alunos


A partir deste mês de junho, a carne suína oriunda do Empreendedorismo Familiar Rural passará a compor as refeições de cerca de 270 mil alunos de 580 unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino. O Departamento de Alimentação Escolar (DAE) adquiriu 90 toneladas do produto da Cooperativa dos Suinocultores de Caí Superior, localizada em Harmonia, no Rio Grande do Sul.

O investimento, no valor de R$ 1.089.000,00, beneficiará por seis meses os alunos de unidades educacionais com gestão mista das Diretorias Regionais de Educação (DRE) Butantã, Campo Limpo, Santo Amaro e Pirituba e também as escolas com gestão direta das demais DREs.

A compra também beneficia 59 famílias trabalhadoras de todas as etapas da produção da carne suína, ligadas à Cooperativa dos Suinocultores de Caí Superior.

Na Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Profª Dorina Nowill, da DRE Santo Amaro, a adição da carne suína à composição das refeições foi bem recebida tanto por alunos como pelos educadores. “Gostei muito da carne. Nunca tinha comido antes!”, disse a aluna Julia Gomes. “Também gostei de comer essa carne na escola. Minha mãe já fazia em casa, e eu gosto”, contou o aluno Bruno da Cunha.

Além de saborosa, a carne suína é fonte de proteínas, ferro e vitamina B12, como a maioria das proteínas animais. "A carne suína, comparada com uma carne bovina gorda ou frango com pele, é mais saudável e tem menos gordura, e continua com os mesmos benefícios das proteínas que já oferecemos para os alunos”, explica Isabelle Pinheiro, nutricionista do DAE.

Para a diretora da unidade, Celina Henrique, a introdução da carne suína é importante para a diversificação do cardápio, além de ser mais uma oportunidade de tratar sobre a alimentação em sala de aula. “Com a realização do trabalho em sala de aula antes da apresentação do alimento, as crianças aproveitam mais. Também é importante para elas ter algo a mais no cardápio, poder experimentar algo diferente”, disse Celina.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Impactos da Lei da Alimentação Escolar Orgânica em debate na Bio Brazil Fair



O município de São Paulo ganhou este ano a Lei da Alimentação Escolar Orgânica, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad em abril, que prevê a inclusão de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação da rede escolar municipal, onde são servidas diariamente mais de 2 milhões de refeições. No próximo dia 10 de junho, especialistas no tema atualizam dados e apresentam informações sobre a importância da lei e seu impacto sob a ótica da educação, saúde, economia e meio ambiente. Os efeitos positivos vão do apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar orgânica e fixação do homem no campo aos benefícios nos processos cognitivos das crianças e jovens.

A abertura será feita pela presidente da AAO - Associação de Agricultura Orgânica, Maluh Barciotte, seguida de debate com os seguintes especialistas: Denise Carreiro, nutricionista clínica e autora de publicações sobre nutrição, que mostrará o impacto de uma alimentação saudável para as crianças, implicando numa maior expectativa e qualidade de vida; Monica Pilz Borba, pedagoga e fundadora da ONG Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade, que falará sobre os impactos da lei na educação; Fernando Ataliba, produtor orgânico do Sítio Catavento, que irá revelar os impactos da lei no meio ambiente; e Nelso Krupinski, da COOTAP - Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre, responsável pelo primeiro fornecimento de arroz orgânico às escolas municipais de São Paulo, que abordará o impacto no crescimento da agricultura familiar e na produção de orgânicos.




A nova lei determina que as compras públicas priorizem sempre o alimento orgânico de base familiar, para só então atingir o pequeno e médio produtor, com o pagamento de até 30% a mais que o valor de alimentos similares convencionais, principal forma de garantir a introdução desses produtos, com amplo impacto na produção orgânica. Hoje, o município já compra produtos de base familiar e orgânica, que representam cerca de 17% das aquisições para a alimentação escolar, a exemplo das frutas cítricas, sucos de uva e laranja integral, iogurte, óleo de soja, carne suína, arroz orgânico e feijão carioca e preto.




“Do ponto de vista do movimento orgânico, é a maior conquista dos últimos 20 anos, abrindo amplo horizonte para o apoio aos agricultores orgânicos e agroecológicos e grande impacto na saúde pública. São Paulo é a grande vitrine do país e uma legislação desse tipo abre portas para as pessoas entenderem o que é uma alimentação saudável, revelando sua importância para toda a população. O desafio hoje está no desconhecimento dos orgânicos pela sociedade, ainda vistos como alimentos de elite, o que não corresponde à realidade, a exemplo das possibilidades de compra direta da agricultura familiar ou em feiras orgânicas e hortas urbanas”, afirma a presidente da AAO, Maluh Barciotte. Ela ressalta ainda recente dado divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) relacionando os agrotóxicos aos riscos à saúde e, especialmente, às causas do câncer.




Estudos clínicos já demonstram que uma alimentação saudável e equilibrada pode fazer a diferença na saúde, ao mesmo tempo que alimentos convencionais, com agrotóxicos, possuem até 50% menos de vitaminas e fitoquímicos, segundo Denise Carreiro. O consumo excessivo de alimentos industrializados também vem implicando no aumento de doenças como diabetes ou hipertensão, cada vez mais comuns em crianças. Segundo o IBGE, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos hoje no Brasil está com sobrepeso.




O fortalecimento da produção orgânica também já vem acontecendo no campo, a exemplo da atuação da COOTAP - Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre, que hoje se coloca como a maior produtora brasileira de arroz orgânico, com 15 mil toneladas na última safra. Nesse sentido, a nova lei surge como instrumento importante no estímulo ao crescimento da produção e das cooperativas de produtores em diferentes regiões.




Assessoria de Imprensa – AAO – Associação de Agricultura Orgânica

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Exposição a pesticidas X Hábitos alimentares

Fonte: Informativo Acadêmico
By Polyteck - Vai além da sala de aula on 20/05/2015Polyteck Saúde

Estudo mostra que indivíduos que ingerem alimentos orgânicos apresentam menor exposição a organofosforados do que aqueles que consomem alimentos cultivados de maneira convencional.

As práticas de agricultura atuais empregam, em sua maioria, o uso de pesticidas para garantir o crescimento da lavoura. Eles trabalham destruindo, prevenindo ou pelo menos reduzindo a proliferação de pragas como insetos, ratos, ervas daninhas e microrganismos.

Dentro de uma variedade de pesticidas disponíveis no mercado, os organofosforados (OFs) são os mais utilizados. A sua utilização crescente se deve, em parte, à substituição de outra classe de pesticidas, os organoclorados. Por serem altamente tóxicos, cancerígenos e apresentarem alto poder de acúmulo na cadeia alimentar, compostos como o DDT e o BHC foram banidos no Brasil e em outros países há cerca de 30 anos. O princípio de funcionamento dos OFs é a inibição das colinesterases, enzimas responsáveis pela hidrólise da acetilcolina, um neurotransmissor que controla os impulsos nervosos para os músculos. Os efeitos sobre indivíduos expostos ocupacionalmente (agricultores regularmente expostos aos compostos) são conhecidos, e caracterizam-se principalmente por lacrimejamento, salivação, sudorese, diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios (sendo os últimos consequências de broncoconstricção). 

Pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, vem desenvolvendo pesquisas há mais de 20 anos sobre os efeitos e possíveis antídotos para intoxicações por OFs.

Orgânicos X Convencionais
O cultivo do produto orgânico não utiliza nenhum tipo de herbicida, fertilizante ou pesticida, durante o cultivo. Sementes geneticamente modificadas e aditivos químicos e sintéticos são proibidos. Já nos convencionais, o uso de herbicidas, fertilizantes e pesticidas é frequente durante o plantio.

Muitas pessoas podem entender os benefícios de incluir frutas e vegetais nas suas dietas, mas, em geral, não podem mensurar a quantidade de pesticidas que elas ingerem junto com vitamina C e fibras. 


Já que a maioria da população não entra em contato direto com pesticidas, a sua exposição a OFs deve ser influenciada principalmente pelo consumo de alimentos tratados com estes compostos. Por isso um novo estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Washington, de Harvard e do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas na revista Environmental Health Perspectives associou a exposição de uma pessoa a OFs com base em informações sobre suas dietas usuais.

Os pesquisadores analisaram a exposição dietária à organofosforados de aproximadamente 4.500 pessoas de seis cidades americanas. Os cientistas queriam descobrir se a ingestão de produtos orgânicos diminuiria a concentração de metabólitos de 14 OFs na urina dos participantes.

O estudo incluiu dados dietários coletados de participantes do Estudo Multiétnico de Aterosclerose (MESA), um projeto multi-institucional financiado pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, além do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento.

Os pesquisadores conseguiram predizer a exposição de cada participante a pesticidas OFs ao cruzar informações sobre o tipo e quantidade de alimentos que cada participante ingere com medidas dos níveis de resíduos de pesticidas encontrados nestes alimentos. 

Os participantes foram subdivididos em três subgrupos de acordo com o nível de exposição calculado com base na dieta: 
  • Consumidores convencionais, que afirmaram raramente ingerir produtos orgânicos;
  • Consumidores medianos, que consumiam orgânicos às vezes; e
  • Consumidores frequentes de alimentos orgânicos. 
As previsões foram comparadas aos níveis de dialquil-fosfato (DAF), metabólito dos OFs comumente utilizados como biomarcadores de OFs, em amostras de urina de um subgrupo de 720 pessoas participantes do MESA.

Os resultados mostram que, entre indivíduos que ingerem quantidades semelhantes de frutas e vegetais, aqueles que afirmam comer apenas alimentos orgânicos têm níveis de exposição a OFs significativamente menores do que os que consumem frutas e vegetais cultivados de maneira convencional. 

Além disso, consumir alimentos tipicamente tratados com OFs durante, incluindo maçãs, nectarinas e pêssegos, foi associado com níveis maiores de exposição. A análise revelou diferenças significativas entre eles: a concentração média de DAF nos consumidores convencionais foi de 163 nmol DAF por grama de creatinina e nos consumidores medianos foi de 121 nmol DAF por grama de creatinina. Enquanto isso, os consumidores frequentes apresentaram concentração média de 106 nmol DAF por grama de creatinina na urina.

Este estudo não é o primeiro a relacionar alimentos orgânicos à exposição reduzida a pesticidas, mas o método utilizado pode ter implicações significativas em pesquisas futuras. Ao combinar informações sobre o consumo típico de alimentos com medidas do Departamento de Agricultura dos EUA, os pesquisadores poderão conduzir pesquisas sobre a relação entre a ingestão de pesticidas e os efeitos sobre a saúde de grandes populações, sem a necessidade de realizar testes de urina. Os cientistas ainda salientam a necessidade do desenvolvimento de melhores métodos de detecção de OFs, já que os metabólitos encontrados na urina têm curta duração.

Como estão associados a uma concentração mais baixa de DAF, os orgânicos podem ser comprovados como reais aliados à saúde. Uma maneira de reduzir a exposição a pesticidas é trocar os alimentos que contém mais resíduos de OFs pelas suas versões orgânicas. Ou seja, aquele tomate orgânico lindo – e mais caro – pode ser a melhor opção. No entanto, os cientistas explicam que mesmo os indivíduos com maiores concentra- ções de DAF não apresentam níveis inaceitáveis de contaminação, compatíveis com estado de intoxicação.
10 alimentos com mais pesticidas

O Grupo de Trabalho Ambiental (EWG, na sigla em inglês) analizou dados do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento e organizou um guia de compras para alimentos com pesticida. Entre os alimentos que apresentam maiores concentrações de pesticidas estão a maçã, morango e a uva. Os alimentos que apresentaram os menores níveis são abacaxi, milho verde e abacate.
Metodologia

O guia classifica 48 frutas e vegetais populares com base na análise de mais de 32 mil amostras coletadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA e pelo Food and Drug Administration (órgão semelhante à Anvisa). 

Os alimentos não são testados todos os anos, por isso o EWG utilizou a amostragem mais recente para cada produto. Quase todos os testes que servem de base para o guia foram realizados pelo Departamento de Agricultura, onde os alimentos foram lavados ou descascados para replicar as práticas dos consumidores. É razoável assumir que alimentos não lavados provavelmente terão maiores concentrações de resíduos de pesticidas.

Para conseguir comparar os alimentos, o EWG analisou seis métricas de contaminação por pesticida:

• Porcentagem de amostras com algum pesticida detectável;

• Porcentagem de amostras com dois ou mais pesticidas detectáveis;

• Número médio de pesticidas em uma única amostra;

• Quantidade média de pesticidas por amostra, medido em partes por milhão;

• Número máximo de pesticidas em uma única amostra;

• Número total de pesticidas no alimento.

Classificação:  Confira no site da Polyteck

■ Fontes:

» Cynthia L. Curl et al., Environmental Health Perspectives (2015)

» Kathleen Tuck, Boise State University 05/02/2015

» USA Environmental Protection Agency

»“Shopper’s Guide to Pesticides in Produce”, Environmental Working Group (2014)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que implantar hortas em escolas é tão importante?




Foto: Horta Escolar desenvolvida pela CIDADES SEM FOME no CEU Três Pontes, em São MIguel Paulista/SP. 

A má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal.

Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia e obesidade afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental.

As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta. A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas.

Apesar da alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos.

O projeto horta nas escolas pode orientar a inclusão de temas como a reorientação alimentar, alimentação saudável nas atividades pedagógicas. Os conhecimentos e as habilidades que permitam às pessoas selecionar e consumir alimentos saudáveis, de forma segura e adequada, muito contribuem para a promoção da saúde. Contudo não basta apenas defender a idéia do acesso aos alimentos simplesmente, mas também que eles sejam oferecidos aos alunos de forma dinâmica e prazerosa, com qualidade, em atividades que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.


Mais sobre nossos projetos em: Facebook Hans Dieter Temp
Curta oFacebook CIDADES SEM FOME

Acesse: kickante.com.br/cidadessemfome

Obrigado pela sua colaboração.

Hans Dieter Temp - Empreendedor Social Ashoka
Organização Cidades sem Fome
www.cidadessemfome.com.br
(11) 2735-4842
(11) 99820-5784 (Vivo)
Facebook Hans Dieter Temp
Facebook CIDADES SEM FOME
Endereço: Rua Ângelo Santesso 43 sala 06 - Bairro Aricanduva - São Paulo/SP - CEP 03931-040
Emails: htemp@uol.com.br e cidadessemfome@uol.com.br


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Relatório revela uso de agrotóxicos nas lavouras do Brasil



FONTE: CONSEA

O telejornal “Bom Dia, Brasil”, veiculado pela Rede Globo, exibiu na manhã desta quarta-feira (08/04) uma reportagem de 4 minutos sobre os efeitos dos agrotóxicos – e também dos transgênicos – no Brasil.


Chamo a atenção para alguns dados:
  • 42 milhões de hectaresdas terras brasileiras são plantados com sementes geneticamente modificadas.
  • Os transgênicos aumentam o uso de agrotóxicos
  • 93% da soja plantada no Brasil é transgênica
  • 82% do milho plantado no Brasil é transgênico
  • 65% do algodão plantado no Brasil é transgênico

A reportagem revela dados de um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Câncer, o Inca. O relatório mostra o Brasil como maior consumidor desses produtos no planeta – mais de 1 milhão de toneladas em 2009, uma proporção de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante.

Veja também: Em 2014, cada brasileiro consumiu 7,3 litros de agrotóxicos

De acordo com o Inca, as atuais práticas de uso de produtos químicos sintéticos usados para matar insetos ou plantas no ambiente rural e urbano oferecem risco à saúde. A instituição afirma que essas substâncias geram grandes problemas como poluição ambiental e intoxicação de pessoas, como trabalhadores e moradores dos arredores de plantações e criações.

"As intoxicações agudas são caracterizadas por efeitos como irritação da pele e olhos, coceira, cólicas, vômitos, diarreias, espasmos, dificuldades respiratórias, convulsões e morte", explica a nota do instituto.

"Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos de agrotóxicos podem ser citados infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer", destaca o documento.

Citando análises realizadas por órgãos oficiais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, o Inca afirma que a presença de agrotóxicos "não ocorre apenas em alimentos 'in natura', mas também em muitos produtos alimentícios processados pela indústria, como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas, pizzas e outros que têm como ingredientes o trigo, o milho e a soja, por exemplo".

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em suas instâncias internas e fóruns como a conferência nacional, tem deliberado sobre o assunto, pedindo a proibição dos produtos já banidos de outros países e um maior controle do Estado sobre o comércio e o uso dos agrotóxicos no país, em sintonia com os estudos realizados pela Anvisa, INCA e Abrasco - Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

Além disso, para aprofundar o debate, a partir da pluralidade de opiniões e ideias sobre o assunto, o Consea promoveu recentemente duas "mesas de controvérsias" - uma sobre agrotóxicos e outra sobre transgênicos. Ao final desses encontros, o Consea elaborou relatórios sobre os eventos, nos quais foram listadas as propostas em relação a esses temas.

Para baixar o relatório da Mesa de Controvérsias sobre Agrotóxicos, clique aqui.
Para o relatório da Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos, clique aqui.
Para assistir a reportagem exibida Bom Dia, Brasil - TV Globo , clique aqui.


Fonte: Mundo Virtual

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Projeto 3 Corações - Food Revolution Day adiantado, com muita saúde.


O Food Revolution Day do Projeto 3 Corações veio bem adiantado, pois quisemos unir o Dia da Revolução Alimentar com o Dia das Mães e aproveitamos para mostrar o que fizemos o ano passado.


 Nossas mamães estavam bem interessadas pois o prato do dia era no mínimo intrigante: 
Macarrão de abobrinha.

Ela fica cortadinha bem fininha nesse cortador das bolinhas maiores, colocamos azeite no fundo da travessa, a abobrinha crua, molho de tomate à bolonhesa, 



  Para deixar a receita com mais "sustância" (rs) colocamos milho e ervilhas, já que seria o prato a ser servido em casa delas no Dia das Mães. E por fim um molho branco (leite, fécula de batata, noz moscada e sal marinho a gosto), salpicado de queijo raladinho na hora.






O Projeto 3 Corações pertence ao Exército da Salvação e quinzenalmente tem as aulas de Culinária Saudável para Comer e Vender onde eu procuro dar as melhores noções de alimentação para as nossas famílias carentes. 
Quem quiser mais informações: (11) 3275-0644.coord3coracoes@uol.com.br



Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas