Fonte: Organics Net
07/12/2017
No aplicativo é possível comprar um kit padrão com diversos alimentos orgânicos por R$ 53,10 (Imagem: Reprodução/Plural)
Lançado recentemente, o Plural Bio, disponível para IOS e Android, é o primeiro aplicativo de São Paulo para compras de produtos orgânicos certificados diretamente dos produtores. No aplicativo é possível comprar frutas, verduras, queijos, azeites, grãos, chás e cafés, além de pratos congelados sem glúten ou lactose. A plataforma também pretende ser referência em vida saudável, produzindo artigos com especialistas sobre saúde, bem estar e desenvolvimento sustentável.
Há um planejamento para que a startup chegue ao setor de cosméticos, produtos de limpeza orgânicos e bioorgânicos em breve. Um verdadeiro market place de produtos livres de agrotóxicos, cujo processo de produção respeita a saúde e o meio ambiente. “Estamos aumentando o leque de parcerias com produtores orgânicos. A ideia é facilitar o acesso às pessoas, incentivar produtores locais e contribuir efetivamente com um planeta mais sustentável”, é o que afirma André Pereira, um dos sócios da startup.
“Nós aceitamos somente produtores credenciados no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos”, afirma Thiago Libanore, Diretor de Marketing da Viva Vida, holding detentora da marca. O grupo também possui uma fazenda própria, onde se pratica a agricultura orgânica. “A ideia não é competir com outros produtores. Queremos fomentar o mercado e oferecer a maior variedade possível de produtos, serviços e informações do segmento”, completa.
A Plural Bio, além de fazer a venda sem intermediários, garante a logística e evita o desperdício, uma vez que o produto só é retirado da horta quando a compra é efetivada. Inicialmente, as entregas são feitas apenas em São Paulo, Alphaville e redondezas, mas já existe um plano de expansão para outras capitais do Brasil.
Sobre a Certificação Orgânica:
Na Legislação Brasileira de 2007, a certificadora, credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), assegura a procedência orgânica de determinado produto, processo ou serviço que obedece os princípios de: sustentabilidade das propriedades agrícolas, benefícios sociais aos agricultores e menor dependência de energias não renováveis na produção.
Serviço:
http://www.pluralbio.com.br
Telefone: (11) 3842- 1825
Email: suporte@pluralbio.com.br
Fonte: A Tarde – Uol
Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
Especialistas relacionam aumento do uso de agrotóxicos ao uso de transgênicos e alertam para doenças advindas da contaminação dos alimentos
O representante da Campanha Permanente contra Agrotóxicos e pela Vida, Francisco Dal Chiavon, avaliou, entretanto, que muitas promessas do uso de transgênicos na agricultura não foram cumpridas. “A diminuição no uso de agrotóxicos, por exemplo. Na prática, houve nos últimos anos um aumento de 218% na sua utilização no Brasil, com o uso de substâncias que já são proibidas em outros países”, lamentou.
O vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Antônio Andrioli, afirmou que o uso de transgênicos na agricultura traz consequências graves ao meio ambiente. "Quando mais transgênicos nós tivermos, mais problemas técnicos e para resolver esses problemas técnicos, mais agrotóxicos. Eu poderia dizer que esse caminho ainda não se encerrou aí, porque depois dos agrotóxicos vêm as doenças e os medicamentos, e são as mesmas empresas que produzem tudo isso", alertou.
Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), quer manter o debate sobre transgênicos na pauta da Câmara.
"O aumento do cultivo dos transgênicos vem associado com o aumento do uso de agrotóxicos na agricultura e isso tem impacto no meio ambiente e na contaminação dos mananciais e dos alimentos. Começam a aparecer estudos mostrando o aumento de câncer e outras doenças decorrentes da alimentação da população brasileira", ponderou.
O advogado Néri Perin defendeu a alteração das leis sobre patentes e cultivares como forma de libertar os produtores da dependência das multinacionais que produzem sementes transgênicas e cobram royalties pela sua utilização por 15 anos.